sexta-feira, 27 de outubro de 2023

A MENTIRA COMO FERRAMENTA DE ALGUNS GESTORES

A MENTIRA COMO FERRAMENTA DE ALGUNS GESTORES

O uso da mentira é tão mais grave, quando usada pelos dirigentes das instituições, com enfase na Saúde, para atenuar ou desviar os fracassos da sua gestão ou opções e incapacidades, particularmente na gestão de Recursos Humanos.

Humberto Domingues

Enf.Espec. Saúde Comunitária 

2023.10.27

sábado, 21 de outubro de 2023

30 ANOS - CURSO SUPERIOR ENFERMAGEM

30 ANOS - CURSO SUPERIOR ENFERMAGEM 








A felicidade de poder comemorar com os Colegas, 30 anos do meu/nosso Curso Superior de Enfermagem.

Já lá vão 30 anos...

Foi lindo!

Abraço a Todos.

HumbertoDomingues

Enf. Espec. Saúde Comunitária 

2023.10.21

ORGULHOSAMENTE COM OS ENFERMEIROS CANDIDATURA AO COLEGIO DA ESPECIALIDADE ENFERMAGEM DE SAÚDE COMUNITÁRIA

 ORGULHOSAMENTE COM OS ENFERMEIROS 

CANDIDATURA AO COLEGIO DA ESPECIALIDADE ENFERMAGEM DE SAÚDE COMUNITÁRIA 




Pela seriedade e transparência de um processo, afirmando com lealdade, honorabilidade e responsabilidade, merece o meu aplauso a este comunicado e ao caminho definido pela candidatura "OrgulhosamentecomosEnfermeiros". Quando as regras estão bem definidas e são do conhecimento de Todos e, por isso mesmo, públicas, nada mais a dizer.

Humberto Domingues 
Enf. Espec. Saúde Comunitária 
2023.10.21

sexta-feira, 20 de outubro de 2023

A ILUSÃO DO ORÇAMENTO NÃO RETIRA DIFICULDADES NA SAÚDE

A ILUSÃO DO ORÇAMENTO NÃO RETIRA DIFICULDADES NA SAÚDE


A narrativa ilusória e socialista do Sr. Primeiro-Ministro, Dr. António Costa, os dos Srs. Ministros das Finanças, Dr. Fernando Medina e da Saúde Dr. Manuel Pizarro continua e querem enganar os Portugueses dizendo que, com mais dinheiro para a Saúde, resolvem os problemas deste sector! Estão enganados e a enganar! Isto é desviar a atenção e o foco das reais limitações e condições de trabalho.


Vejamos: os Hospitais têm dívidas monstruosas, os Centros de Saúde vivem dificuldades idênticas, face ao desinvestimento e cativações de vários anos anteriores de governação socialista. Hoje deparamo-nos com a oferta de serviços, instalações e equipamentos exíguos e depauperados. Ao grande património do SNS, que são os seus Profissionais, as diferentes administrações e governos, prejudicaram sempre, nomeadamente, os Enfermeiros e Médicos, provocando o abandono do SNS por parte destes. E hoje temos serviços limitados e encerrados e, o mais grave ainda, o não cumprimento das dotações seguras, nos que estão abertos, infelizmente para doentes e profissionais. O burnout, o desgaste, a desmotivação e o cansaço, instalam-se e o risco de acidente “espreita”.

Apesar de um orçamento de ilusão, “vendido e imposto” com lindas palavras e exemplos frouxos que não convencem, é no global, para além da Saúde, um Orçamento de Estado que dá com uma mão, e tira com a outra. E o Cidadão mais indefeso e com recursos limitados, é quem mais sente, toda esta agressividade fiscal e falta de resposta às suas necessidades, que o Estado deveria assegurar com efectividade: A Justiça caríssima, a Educação com os problemas que todos conhecemos nos sucessivos anos lectivos, na Segurança Social, com reformas baixíssimas onde se premeia quem não quer trabalhar, à boa moda Socialista e, na Saúde o que conhecemos, o que aqui vamos relatando e que sentimos no dia-a-dia: múltiplos constrangimentos a nível de instalações, material de consumo clínico e, de Recursos Humanos. Ele não estimula nem beneficia as carreiras dos Profissionais, particularmente dos Enfermeiros. Está subjacente mais uma descriminação negativa entre as várias classes Profissionais.


Como prova do não investimento nos Recursos Humanos e do não reconhecimento por parte do poder político, vejamos o que a Assembleia da República e os Senhores Deputados votaram, na passada 5ª. Feira-12 de Outubro, decorrente de uma petição com cerca de trinta e duas mil assinaturas, referente ao “risco e penosidade da profissão de Enfermagem” dando origem a dois projectos lei e dois projectos de resolução, a saber: “Projecto de Lei do BE-Criação de um estatuto de risco e penosidade para os profissionais de saúde”; Projecto d
e Lei do CH-“Reconhece a profissão de enfermeiro como de desgaste rápido e permite a antecipação da idade da reforma para os 55 anos”; Projecto de Resolução do PSD-“Recomenda ao Governo que defina o enquadramento legal geral das profissões de desgaste rápido e a sua regulamentação”; Projecto de Resolução do PCO-“Definição e regulamentação de um regime laboral e de aposentação específico para os Enfermeiros”. Pois bem, todos os projectos foram chumbados pelo Partido Socialista!


Recordam-se que no período da “pandemia e pós-Pandemia”, entre todos os Profissionais de Saúde, na sua maioria Enfermeiros, foram chamados de heróis, reconheciam o risco em que diariamente se trabalhava (e se continua a trabalhar), enfim, um manancial de afirmações, palmas e reconhecimentos. Vejam que, cinicamente até, o Dr. António Costa “dedicou a final da champions” aos Profissionais de Saúde. Mas quem se viu e estava nas bancadas, eram precisamente o Sr. Primeiro-Ministro e os Membros do seu Governo, porque os Profissionais de Saúde estavam nos Centros e Saúde e Hospitais a cuidar e tratar dos doentes e suas Famílias, minimizando o sofrimento e dando resposta e prestando cuidados de saúde, muitas vezes em exaustão.

Os problemas e dificuldades que se vivem e avolumam no SNS, não se resolvem “atirando dinheiro para cima” como diz o Sr. Ministro da Saúde, com mais 1,2 milhões de euros, nem com Direcções Executivas, com estatutos aprovados um ano após iniciar funções, onde se vão distribuir lugares pela “família Socialista”. Os problemas do SNS são estruturais e não conjunturais. São problemas de organização, de gestão e de valorização de Todos os seus Profissionais e não só, de alguns! Os Hospitais foram feitos para terem serviços abertos e de resposta à População e não para serem ou estarem encerrados.

À pergunta, se o Sr. Ministro Dr. Manuel Pizarro não sabe/entende de saúde? A resposta é simples: claro que entende de Saúde, não entende é de “Gestão em/da Saúde”! E como ele, tantos outros decisores políticos dos diferentes quadrantes, também não entendem!

Com a greve dos Médicos o SNS vive momentos de desagregação. Se os Enfermeiros partirem também para a greve, o SNS cai em escombros. Não há orçamento que o salve! De ter em atenção também, as situações de pobreza e exclusão social, que se podem agravar, com as dificuldades de acesso aos cuidados de saúde.

Deixar bem frisado que, o estado em que se encontra o SNS, jamais poderá ser culpa dos seus Profissionais, mas sim, responsabilidade do Governo, porque não dá resposta nem condições e decide unilateralmente quando decide e, decide mal!

Temo que a muito breve prazo/tempo, quando o comum Cidadão “acordar” desta “letargia e embalo” socialista, possa não ter Enfermeiros para o tratar com dignidade, ética e deontologia, possa não ter cuidados de saúde no domicílio, seja administrada medicação por “pessoas” não credenciadas para o efeito, com os riscos inerentes, etc. Aí temo que possa ser tarde a reacção, porque, dinheiro para seguros de saúde, nem todos têm e sujeitar-se-ão a um SNS descaracterizado, limitado nas intervenções e sem respostas reais e efectivas ao Cidadão, à Família e à Comunidade. Segundo a Ordem dos Enfermeiros, nos últimos 12 anos, emigraram 27360 profissionais e Portugal precisa neste momento de 30.000 Enfermeiros.

Apesar destas realidades, assistimos a uma desunião dos Sindicatos de Enfermagem, onde não conseguem criar uma agenda comum de reivindicações e de luta, em favor da Classe e dos seus associados. Que falta de profissionalismo, de ambição e de capacidade política e de influência para colocar na agenda do dia e na Comunicação Social esta triste e demolidora realidade! Até quando? Até quando? Precisam-se dirigentes sindicais com coragem e amor à causa!

Com o país neste nível de governação e no estado social em que se encontra, o futuro pode ser muito sombrio.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária 
Pós-Graduado Gestão Unidades Saúde
2023.10.18

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

SILÊNCIO ENSURDECEDOR

 SILÊNCIO ENSURDECEDOR 


Não consigo entender este SILÊNCIO!

- Pelo que se está a passar na Saúde;

- Depois das constantes agressões aos Enfermeiros;

- Depois da constante desvalorização social e económica do trabalho dos Enfermeiros;

Os Sindicatos permanecem quedos, calados, surdos e mudos?

Será que ainda representam e defendem a CLASSE de ENFERMAGEM?

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2023.10.18

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

SNS EM AGONIA

SNS EM AGONIA


Com tristeza já nos vamos habituando às notícias sobre o encerramento de urgências e a falta de resposta às consultas e cirurgias, quer nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), quer Hospitalares. Segundo a imprensa nacional, 25 hospitais vão encontrar dificuldades em assegurar equipas de urgência e por isso, vão ser encerradas. Este fim-de-semana o Hospital de Viana do Castelo vai ficar sem Equipa de Cirurgia e o de Braga vai encerrar a urgência de Obstetrícia, entre outros.

Os Médicos, para além das greves por região que efectuaram (e agora parece que a preocupação desta classe já não é que os doentes possam morrer, como cínica e falsamente acusaram os Enfermeiros na greve cirúrgica efectuada), estão também a recusar efectuar mais de 150 horas extraordinárias anuais. O colapso dos serviços de urgência vai acontecer, inevitavelmente!
Quem trabalha na Saúde sabe, que na sua maioria, para mitigar a falta de, essencialmente Enfermeiros e Médicos, os Conselhos de Administração recorrem às horas extraordinárias. Prática esta, muito antiga, mas que nos últimos anos se agravou. Este abuso perverte em absoluto o uso e a razão das horas extraordinárias. A cobertura de escalas e horários não pode ser diariamente praticada recorrendo a estas horas. O objectivo das horas extra, e o recurso a este mecanismo serve para colmatar falhas, imprevistos e dificuldades, em momentos excepcionais/extraordinários, e não o uso e abuso crónico das mesmas. Desvirtua por completo a gestão, a razão e o recurso à sua existência e, claro, serve sempre para alguns, que à custa destas extraordinárias horas, no final do mês, o pecúlio é bem grande e simpático. É certo que os impostos também levam uma parte.

A falta de Recursos Humanos é de tal forma grande, que, o que se está a verificar com os Médicos na recusa de fazer mais do que as 150 horas extra/anuais, se os Enfermeiros fizessem o mesmo, muitos serviços e unidades de hospitais e centros de saúde, pura e simplesmente, fechavam por longas temporadas. Mesmo assim, e no que à Enfermagem diz respeito, com recurso às horas extra, não são cumpridas as dotações seguras dos serviços, provocando exaustão, burnout e potencial risco de acidente no cuidar dos doentes.

A nível dos CSP o Governo teima em seguir um caminho da injustiça e da desvalorização do trabalho dos Enfermeiros. Depois, com a nova proposta de lei para as USF, o Governo ignora, com certeza, e descrimina negativamente, as outras Unidades Funcionais dos CSP, nomeadamente Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), com a desigualdade remuneratória, perpetuando as existentes e agravando para o futuro estas desigualdades. Este é mais um, dos vários, preconceitos e de ideologia perversa deste Governo Socialista e das Esquerdas, que têm contra os Enfermeiros e até outros Profissionais de Saúde. Dito de outra forma, é uma realidade indisfarçável e descriminação negativa que o Governo pratica, através de diplomas, criando uma diferenciação perversa entre unidades funcionais e remunerações dos seus profissionais, alimentando desigualdades abissais, desmotivando profissionais, levando ao desinteresse, à diminuição de produtividade e à fuga/”sangria” destes, para o sector privado e países estrangeiros, em prejuízo do SNS.

O Governo e o Ministro da Saúde, Dr. Manuel Pizarro, não podem ignorar todo um trabalho com qualidade, esforço e dedicação que é feito pelas UCC na resposta efectiva e na resolução das necessidades de cuidados de saúde da População, curativo, de reinserção, de prevenção e promoção da saúde e a adopção de hábitos saudáveis, evitando idas às urgências.

Quer-se que um Governo Socialista não discrimine Trabalhadores e Profissionais, neste caso da Saúde. Mas é mesmo a discriminação pela negativa que está a produzir, retirando aos Profissionais dos CSP as mesmas oportunidades e direitos que oferece aos Profissionais das USF. Será contitucional?

Apesar do SNS ter uma capacidade instalada enorme, através dos Centros de Saúde com as suas unidades funcionais, Saúde Pública e Hospitais, mas muitas vezes, mal aproveitada, mal gerida e mal rentabilizada e associada a esta capacidade instalada, à excelente qualificação/formação científica dos seus Profissionais e à enorme intervenção, traduzidos em actos em saúde, este mesmo SNS entra em agonia devido a inúmeras decisões políticas contrárias ao bom nome do SNS, como cativações, desinvestimento, falta de modernização de instalações e equipamentos, falta de investimento no mais importante património que são os seus Profissionais, a nível das remunerações, de carreiras e de fixação destes mesmos Profissionais.

Já escrevemos e voltamos a fazê-lo: o impacto das medidas perversas do Governo (cativações, desinvestimento, adiamento de reformas e aplicação de falsas reformas estruturais, ficando-se apenas pelas conjunturais, quando as houve(?)) trouxeram o SNS para uma incapacidade e asfixia gritante, de enormes dimensões, limitando-o na resposta aos reais problemas e necessidades que os Cidadãos precisam e reivindicam e, na competitividade, com consequência na segurança, que tudo isso implica. O não cumprimento das dotações seguras nos serviços, é um exemplo claro.

A falta de resposta às carências e necessidades de cuidados de Saúde aos Cidadãos, Grupos e Comunidade levam ao estado “agônico” do SNS e que os Governos sucessivos, principalmente os do Partido Socialista, o tem feito definhar, não investindo e fazendo-o encolher a nível de oferta de cuidados, de serviços e de recursos humanos.

Este estado “agónico” está agora à vista, com serviços de urgência encerrados em várias valências e especialidades, de Norte a Sul do País. Podendo haver também aqui, um braço de ferro entre a classe Médica e o Ministro da Saúde, fruto das desconsiderações feitas a esta classe, às vezes até, de alguma artificialidade, que serve os momentos de luta, sindicais e “rivalidades”, levando a que o Cidadão comum e os mais pobres, estejam desprotegidos! A agonia do SNS neste “Estado” democrático, está e muito, a falhar aos seus Cidadãos. Não se pode admitir este estado de coisas no nosso País, na nossa democracia e na nossa Sociedade!

Perante estes descalabros todos, em que o Dr. António Costa e o seu Governo Socialista de maioria absoluta não dão resposta, por onde anda e o que pensa o Sr. Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República de Portugal, neste País cada vez mais pobre, dividido e desprotegido?


Humberto Domingues
Enfermeiro Especialista com
Pós-Graduação Gestão Unidades Saúde
2023.10.05

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS Nas diferentes épocas sazonais, como é o caso do Verão, o Ministério da Saúde está sempre sob “pro...