quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

GOVERNO EM DECADÊNCIA! AGITAÇÃO SOCIAL EM CRESCENDO.

GOVERNO EM DECADÊNCIA! AGITAÇÃO SOCIAL EM CRESCENDO.




Estamos a assistir a inúmeros episódios no Governo, de muitas demissões, amnésias, suspeitas de corrupção, incongruências, mentiras e suspeitas de tráfico de influências. Estes preocupantes episódios desgastam o Governo e desmoronam a maioria absoluta que o Partido Socialista conquistou. Retiram credibilidade à política e aos políticos.

A má gestão política, a falta de medidas sérias e a real resposta às necessidades das Populações e das diferentes classes profissionais que mantêm as instituições em funcionamento – como é o caso dos Enfermeiros no SNS e dos Professores na Educação – estão a provocar uma insatisfação e agitação social em crescendo. Os grupos inorgânicos ganham espaço.

Nos Enfermeiros, a não contagem de tempo e uma “desorganizada” atribuição de pontos, está a provocar desigualdades e injustiças, deixando Conselhos de Administração a tomar medidas díspares do que devia ser uniforme para todos os Enfermeiros. A ACSS e o Ministério da Saúde não conseguem criar um documento claro, orientador e imperativo, para que não se criem dúbias interpretações aos CA das instituições, na aplicação do DL 80-B/2022 de 28 de Novembro, do reconhecimento e pagamento das progressões decorrentes desta contagem de tempo. Obriga a que Enfermeiros partam para processos judiciais, para fazer valer os seus direitos, o que poderia ser evitável, se houvesse clareza nos diplomas e nas medidas subjacentes. Com isso, aumentam as injustiças e o desagrado, levando a que “Grupos Inorgânicos” e Sindicatos comecem a agendar greves.

Os Professores estão insatisfeitos, também pela não contagem de tempo de serviço e pela permanente mobilidade, injustiça e falta de vinculação aos Quadros das Escolas. As greves e manifestações, demonstrações claras do descontentamento existente, têm marcado o quotidiano destes últimos meses.

Se por um lado o Governo não reconhece a contagem de tempo em efectivo trabalho, que aconteceu mesmo, então seria justo, pelo mesmo princípio, que o Governo reembolsasse os descontos efectuados, no respectivo tempo de serviço, que não reconhece, nem quer contabilizar.

A inflação tem retirado poder de compra aos Portugueses, que têm rendimentos e salários baixos. A carga fiscal é avassaladora. A arrecadação de impostos é enorme, mas os Portugueses não sentem retorno desses impostos, na implementação de medidas corretivas do Governo. Antes pelo contrário, acontecem é indemnizações de 500.000 € e 1,2 milhões € às saídas da TAP, rios de dinheiro para o Novo Banco e 4,2 milhões € para um altar, mas para a Saúde e Educação, nunca há dinheiro disponível. O custo da energia, quer doméstica, quer para a indústria tem valores exorbitantes. O cabaz de compras de bens essenciais aumentou significativamente os preços. Mas o Governo Português, não foi capaz de introduzir medidas de alteração e diminuição do IVA, tal como fez o Governo de Espanha.

O Primeiro-Ministro Dr. António Costa, já não governa, já não tem mão no seu Governo. O Dr. António Costa mostra as suas fragilidades na condução do Governo. Há Ministros fragilizados com suspeitas grandes de corrupção, como é o caso do Dr. Fernando Medina. Há ex-Ministros que mentiram ao País, ao Parlamento e ao Sr. Presidente da República. Agora que já saíram do Governo, admitem que conheciam e se calhar autorizaram, digo eu, as indemnizações chorudas da TAP! Que incongruência e que deslealdade com o Povo Português!

O Sr. Presidente da República, que maquiavelicamente, vai triturando os membros do Governo em lume brando, criando intrigas e factos políticos em praça pública, criando também instabilidade, foi o mesmo que andou no passado recente com este Governo ao “colo”. Tem muita responsabilidade na situação actual que se vive!.

O acesso aos Serviços de Saúde, estão dificultados. Os Pais já não podem ver nascer os seus filhos, na terra onde desejam. À custa do definhar do SNS, crescem os privados e seguros de saúde. Face à instabilidade das Escolas públicas, começam a esgotar as vagas nos Colégios e Escolas privadas.

Sendo este, um Governo de esquerda, é precisamente com ele que, a degradação dos serviços públicos acontece e deixam de dar respostas às necessidades do comum Cidadão.

O Património público degrada-se, as estradas sem manutenção tornam-se perigosas e o potencial de insegurança e de ocorrências de acidentes, aumenta.

Caminhamos a passos acelerados para a desagregação do Governo. Parece-me que a Sociedade Portuguesa será chamada a muito curto espaço, a fazer novas escolhas em acto eleitoral, o que estagnaria o país, as instituições, a economia e os novos investimentos, criando adiamentos e prejuízos irreparáveis. Mas também, com o estado actual das coisas, não estamos bem!

Estará condenado o Povo Português a viver, sempre, num Portugal pobre? Mal governado? Perdendo riqueza e desbaratando oportunidades?

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2023.01.25

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

CONCURSO ENFERMEIRO GESTOR

 CONCURSO ENFERMEIRO GESTOR

Aviso extrato de abertura de concurso para 10 lugares de Enfermeiro Gestor na ULSAM, EPE, publicado na IIª. Série do Diário da República de 2023.01.16.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2023.01.16


sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

CARTA ABERTA AO ANO 2023

CARTA ABERTA AO ANO 2023




Caro ano 2023, sei que ainda estás numa idade pueril, mas os dias passam depressa, chegam as semanas, que perfazem os meses. E o tempo passa tão rápido, como todos sabemos! Por isso te escrevo esta “carta aberta” e, a torno pública, com alguns assuntos que gostava de ver tratados, mitigados ou resolvidos.

Que este clima de guerra entre a Rússia e a Ucrânia e interesses, uns mais claros, outros mais obscuros e invisíveis à maior parte dos Cidadãos, se dissipe, e haja lugar à paz e se poupem vidas humanas, atropelos aos direitos humanos, violações de mulheres e crianças e libertação da escravatura e não aos massacres de povos indefesos.

Quanto ao nosso País, começaria:

Que Sua Excelência o Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, cumpra e faça cumprir a Constituição da República e seja o mais alto cargo da Magistratura Portuguesa e Chefe do Estado Maior das Forças Armadas, em que os Portugueses possam continuar a confiar. Não quero um Presidente cúmplice dos desvarios do Governo, dando cobertura a uma maioria absoluta em decadência e ruinosa para Portugal. Um Presidente que deixe de ser comentador de futebol e mensageiro do Governo à Nação, num desgaste de imagem permanente e, que quando tem que falar ao País de coisas sérias, seja ouvido com o cuidado que deve ser, precisamente, e não por falar e comentar de tudo e de todos.

Percebemos a amálgama, disputa e descoordenação que vai no Governo de António Costa, mas desejamos estabilidade, que o Primeiro-Ministro governe, coordene o seu governo e esteja atento ao País. Sinta o pulsar do Portugal profundo e verdadeiro. O seu governo quase parece o big brother, porque cada semana/mês sai um membro do governo. Pedimos ao Sr. Primeiro-Ministro que não pense nem governe poucochinho, muito menos que nivele por baixo. Queremos e desejamos ambição, nivelamento responsável por cima, e sair do pelotão dos pobres da EU, em que temos vindo a cair no pelotão de trás. Portugal já é pobre e está a empobrecer ainda mais! Que o governo desta maioria absoluta ganhe maturidade e, efectivamente, governe o País e não, os interesses dos governantes e do Partido do Governo. Porque a guerra e a pandemia, não justificam tudo. Os outros países da Europa também vivem/viveram com estes males e estão com uma economia em crescendo. Há coisas “raríssimas” a acontecer com esta maioria socialista!

Que a inflação estabilize e não faça/provoque a perda de poder de compra dos Portugueses, nem “coma mais”, os baixos aumentos de salários que acontecem, porque aí com a inflação no 8 a 10%, já efectivamente, temos todos perdido poder de compra nestes últimos meses.

Na Saúde, e aqui, mais que pela igualdade, mais que pela justiça, que haja equidade no acesso dos cidadãos aos serviços e cuidados de saúde. Que os bebés passem a poder nascer na terra onde os seus Pais quiserem.

Noutra dimensão, é tempo, muito tempo já, de o Governo resolver grande parte dos problemas existentes com os Recursos Humanos da Saúde, com caracter de urgência, aos Profissionais das “Carreiras Especiais”, nomeadamente aos Enfermeiros. Julgo que Governo e Assembleia da República, estão desfocados da realidade, por isso se permitem desigualdades gritantes. Ainda na semana passada, a Assembleia da República permitiu-se discutir uma petição e recusar a igualdade dos enfermeiros em contrato de trabalho em funções públicas e os enfermeiros em contrato individual de trabalho. Depois acontece a “sangria” de Enfermeiros para o estrangeiro. Segundo a Ordem dos Enfermeiros “mais de 3000 Enfermeiros saíram de Portugal desde o início da pandemia”.

No fundo, nos pilares essenciais de uma democracia e de um País desenvolvido – Saúde, Educação. Justiça e Segurança Social – possam ser desenvolvidas políticas que beneficiem e protejam as Famílias, fixem os Cidadãos no seu País e haja prespectiva de um bom futuro para os Jovens, com a vida mais desafogada para os Idosos e Classe Média, que com este socialismo de pacotilha e esta avassaladora carga fiscal, tende a desaparecer.

Que haja um repensar cuidadoso, mas mais exigente na atribuição do “Rendimento Social de Inserção-RSI”, para que não se gastem fortunas abissais, todos os meses, para manter vícios de quem não quer e pode trabalhar e de quem nada dá em troco à Sociedade que desconta e lhe paga tão chorudos subsídios mensais. Há pessoas e famílias dependentes destes subsídios, há anos! Se o Povo soubesse quanto se gasta mensalmente nestes RSI’s, havia uma revolução. E tantos idosos, que ao fim de uma vida de trabalho e descontos, recebem umas míseras reformas!

Caro Ano de 2023, sei que posso estar a pedir muito, mas todos nós precisamos de um cheque de 450€ mensais para o Uber, nas nossas deslocações para o trabalho. E vamos precisando também, de uma indemnizaçãozinha extra de 500.000€ para equilibrar as nossas despesas e encargos, porque afinal, contribuímos tanto para os cofres do Estado e da sobrevivência da TAP, também.

Ficamos a aguardar que com o compaginar destas semanas e meses, no final deste teu mandato de 2023, possamos fazer um balanço positivo de tudo o que se viveu. Acima de tudo, que não faltem Enfermeiros e Médicos nos Centros de Saúde e Hospitais. Que não faltem Professores nas Escolas. Que haja mais Juízes para diminuir a morosidade da Justiça e que na Segurança Social, todo o dinheiro arrecadado seja bem gerido, para não faltar às reformas, de todos os que para lá contribuem, e não é pouco!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2023.01.12

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS Nas diferentes épocas sazonais, como é o caso do Verão, o Ministério da Saúde está sempre sob “pro...