sexta-feira, 28 de abril de 2023

50 ANOS DA ESCOLA SUPERIOR SAÚDE DE VIANA DO CASTELO

50 ANOS DA ESCOLA SUPERIOR SAÚDE DE VIANA DO CASTELO


No próximo dia 16 de Maio de 2023, a Escola Superior de Saúde de Viana do Castelo, antigamente denominada de Escola Superior de Enfermagem, e mais atrás do tempo de Escola de Enfermagem, comemora 50 anos de existência, na vanguarda do ensino de Enfermagem.

50 anos de história, repletos de sucesso e de ambições, onde o tema para estas comemorações foi, "Uma História feita de futuro..." Que LINDO!

Agradeço o convite! Farei questão de estar presente!

Humberto Domingues

Enf. Espec. Saúde Comunitária

2023.04.28

segunda-feira, 24 de abril de 2023

POSTAL 25 ANOS ORDEM DOS ENFERMEIROS

 POSTAL 25 ANOS ORDEM DOS ENFERMEIROS

25 anos de muita dedicação!




Fui um, dos muitos Enfermeiros Portugueses, que recebi o postal comemorativo e que assinala o 25º. Aniversário - 1998-2023 - da Ordem dos Enfermeiros. Efectivamente foram 25 anos de muito dedicação, tal como foram os anteriores e os que se vão suceder!

Um gesto simples, mas muito simpático, que não deixa esquecer esta data, nem os Enfermeiros.

Muito obrigado Srª. Bastonária, Enfª. Ana Rita Cavaco e Ordem dos Enfermeiros

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2023.04.24

terça-feira, 18 de abril de 2023

DL 26-A/2023 DECRETANDO O USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARA

DECRETO-LEI Nº. 26-A/2023 DE 17 DE ABRIL
DECRETANDO O USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARA

Decreto-Lei da Presidência do Conselho de Ministros, decretando o fim do uso obrigatório da máscara, decorrente da Pandemia


Link do Diário da República:

https://dre.pt/dre/detalhe/decreto-lei/26-a-2023-211928286


Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2023.04.18

quinta-feira, 13 de abril de 2023

A TAP QUE (N)OS DESTAPA

A TAP QUE (N)OS DESTAPA


É com um sentimento de tristeza e com um asco e repúdio que vejo toda esta triste novela, mas real, da TAP. A TAP que se desTAPa na falta de credibilidade e seriedade. Na alta política é assim que se trabalha? E vejo com preocupação, esta distração em torno da TAP, para outros problemas mais profundos, na Justiça, na Educação e na Saúde.


Uma companhia aérea de bandeira, com milhões, atrás de milhões, de prejuízo. Uma gestão/gestões sucessivas de dinheiros públicos mal-parados. Com o contribuinte todos os anos, através do Orçamento de Estado, a injectar milhões de euros e em contrapartida, indemnizações chorudas, aos seus gestores quando abandonam a TAP. Até lá, cheios de direitos e mordomias.

Estes dias com a “Comissão Parlamentar de Inquérito-CPI”, tem-se visto e ouvido coisas muito estranhas, abuso de poder, intervenções politizadas na gestão, etc. Coisas de arrepiar qualquer Cidadão sério, que faz um esforço tremendo para pagar a tempo e horas os altíssimos impostos que recaem sobre si e, outro esforço para gerir a sua vida, casa e Família, do que sobra dos seus magros salários.

Pelo que temos visto, ouvido e sabido, está-se a desTAPar o buraco sem fundo. DesTAP-se o “conluio” os acordos e as mentiras e jogadas de bastidores e de gabinetes num tráfico de influências nunca visto, no mundo da política e dos negócios. DesTAPa-se o desaparecimento dos 3,2 mil milhões de euros e muitos mais, que se injectaram na TAP. DesTAPa-se a pouca vergonha, a falta de lisura e a responsabilidade na gestão dos bens públicos. DesTAPa-se a falta de seriedade na preparação de perguntas e respostas, promovida pelos Deputados do PS, para no dia seguinte serem colocadas à CEO, com a conivência desta e dos governantes! DesTAPa-se a luta dentro do PS. DesTAPa-se toda esta vergonhosa gestão perante a Europa e o Mundo. DesTAPa-se a nova forma de fazer política do “não sei, não conhecia, não tinha conhecimento, não me foi comunicado”, quando na verdade, foi!

DesTAPa-se a falta de firmeza, de capacidade de gestão e de autoridade do Dr. António Costa, dentro do seu Governo. Penso que o Sr. Presidente da República está a gerir a sua agenda e a desgastar o Dr. António Costa com todos estes casos e a fazê-lo beber do seu próprio veneno!

Mais se desTAPa a falta de formação, de formalismo, de competência do ex-Secretário de Estado e de outros. DesTAPa-se a “massa de farinha amparo” de que são feitos os políticos de hoje, sem experiência de trabalho e sem curriculum, apenas carreirismos nas “jotas”. Isto hoje está assim, uma promiscuidade, uma falta de estatura política para representar o Governo e as Instituições Públicas. Uma falta de formalismo e de etiqueta, que a isso se é obrigado. É tudo nosso (deles, claro), num “tu cá, tu lá”! Não há respeito pelas instituições, pelas obrigações públicas, pelo POVO.

Mas que todos estes casos que a TAP está a desTAPar, não sirva para distrações e prescrições, no que diz respeito à Justiça, e ao processo de Sócrates, do BES, etc!

Citando Camões:
“O fraco rei faz fraca a forte gente.”

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2023.04.13

sexta-feira, 7 de abril de 2023

A IMPORTÂNCIA DAS UCC NOS CSP

A IMPORTÂNCIA DAS UCC NOS CSP


Aprendemos nos cursos de saúde, nos bancos das universidades e escolas superiores, que os Cuidados de Saúde Primários (CSP) são a porta de entrada do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nada mais certo! Mas este princípio está pervertido pela falta de resposta nos CSP e pelo recurso aos “serviços de urgência”.



Há muitos anos já, que os CSP carecem de uma reforma/reorganização a sério e profunda, de forma que valorize os seus recursos, potencialidades e essencialmente, os seus Profissionais, das diferentes classes. A modernização e apetrechamento adequado dos CSP são uma necessidade e uma emergência, dentro do SNS. Muitas das suas unidades funcionais têm condições para responder a todas as necessidades nos diferentes estadios, do ciclo vital do Homem.


Entre os grandes desígnios do SNS, estão a promoção da saúde e a prevenção da doença. A doença hoje tem outras dimensões, causando também muita dor e sofrimento prolongado, a que é preciso dar resposta com todas as armas que temos ao dispor e ao nosso alcance: profissionais altamente qualificados, conhecimento científico, técnicas muito evoluídas e medicamentos/química de última geração.

Com a “reforma” anterior dos CSP foram criadas as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC), com um plano de acção definido num plano de actividades onde a prestação de cuidados de saúde são de forma personalizada, domiciliária e comunitária. Este compromisso assistencial das UCC, foram e são uma mais-valia, na resposta dos CSP ao Cidadão utente, à Família e à Comunidade, numa carteira de serviços elaborada e contratualizada, tendo presente o “Plano Nacional de Saúde” e também o plano de acção do Agrupamento de Centros de Saúde ou ULS onde está inserida e o próprio “Plano Local de Saúde”.

A relevância das UCC tem maior importância na resposta às necessidades de saúde, por conter na sua organização a “Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) decorrente da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), onde são prestados cuidados de saúde curativa, reabilitadora e de acções e acompanhamento paliativas. Numa outra dimensão, as UCC são os “intérpretes e os actores perfeitos” em representação da Saúde e nas parcerias que se desenvolvem na Comunidade/terreno, em inúmeros vectores de orientação, como é no caso: Rede Social Local/Municipal (CLAS); Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ); Núcleo Local de Inserção (NLI/RSI); Equipa Local de Intervenção (ELI); Protocolos com as Câmara Municipais no âmbito dos pelouros da Saúde e Acção Social, Juntas de Freguesia e Agrupamentos de Escolas e Escolas Profissionais, através da Saúde Escolar. Começa também a ganhar relevo a intervenção a nível da intervenção da Saúde Mental e Psiquiatria, entre muitos projectos e parcerias.

Sendo já as UCC protagonistas de um amplo, vasto e profundo trabalho na Comunidade, são também excelentes campos de estágio e formação, quer básica, quer de especialização, para os novos Profissionais, decorrente da Equipa Multiprofissional, que as compõem, o que se torna numa mais-valia e no “sentir” de múltiplas experiências no processo formativo que todos os dias surgem, que vão desde a gestão, aos cuidados de saúde prestados.

Perante esta realidade, no IV Congresso da Associação de Unidade de Cuidados na Comunidade( AUCC), que decorreu a 30 e 31 de Março na Figueira-da-Foz, foram divulgadas e partilhadas informações importantes, quer do número de UCC existentes, num maior número no Norte na ordem dos 45%, aos deficits de recursos humanos, nomeadamente Enfermeiros, para uma resposta capaz às reais necessidades de cuidados de saúde a prestar. Há carência de viaturas e de motoristas para a realização do serviço domiciliário, fracas condições das instalações para o atendimento dos utentes, equipamento informático em falta e algum dele obsoleto ou de fraca qualidade, falta de telemóveis para comunicação do terreno para as unidades e utentes, muitas vezes em situações geográficas dispersas e distantes das unidades, tendo que se utilizar/recorrer aos telemóveis pessoais, para estes contactos. Estas são algumas, das múltiplas carências e questões levantadas no Congresso e registadas no estudo efectuado.

No plano jurídico, há uma boa notícia, onde a AUCC divulgou a realização de uma reunião com a Direcção Executiva do SNS, onde entregou uma proposta de Decreto-Lei, considerando a transição do Despacho 10143/2009 para Decreto-Lei, por forma a robustecer o modelo organizativo e jurídico das UCC. A outra questão de fundo, é a urgente e necessária revisão da “Portaria 212/2017” de forma a possibilitar os incentivos institucionais e remuneratórios, passando a contemplar não só as USF e UCSP, mas agora também, as UCC.

Esperamos todos que, com as verbas do PRR na ordem dos 1,3 mil milhões de euros para o SNS, esse investimento seja efectivo no incentivo e na criação e ampliação de melhores condições e mais recursos humanos para as UCC/ECCI. Estamos certos da importância dos CSP e nestes, as UCC com os seus recursos humanos especializados, na rentabilização das respostas à Comunidade e na real importância das UCC no cumprimento da missão e dos desígnios do SNS.

Apesar do vasto trabalho no terreno e na Comunidade, envolvendo complexidade, vulnerabilidade e risco, as UCC têm dado e continuarão a dar resposta com qualidade, assim os investimentos, as prioridades e a responsabilidade política de quem decide, permita a potencialização de todo um vasto conhecimento científico e capacidade instalada das UCC, que vai desde a prevenção, aos cuidados de saúde para a cura reinserção/reabilitação e paliativos. Assim o poder político queira, permita e conheça, porque os Profissionais de Saúde estão disponíveis, sempre, para os desígnios do SNS.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2023.04.05

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS Nas diferentes épocas sazonais, como é o caso do Verão, o Ministério da Saúde está sempre sob “pro...