quinta-feira, 30 de junho de 2022

Ui! Ui.... Não quero acreditar...

Ui! Ui....

Não quero acreditar...


Então nos Centros de Saúde/Cuidados de Saúde Primários, que é por excelência o Serviço de Saúde Familiar e de atendimento personalizado e a porta de entrada no SNS, vai ter "Médicos sem especialidade"?

O que terá a Ordem dos Médicos e a Associação de Medicina Geral e Familiar? Ou mais perverso ainda, será que para atender Utentes/Cidadãos nos Centros de Saúde não é preciso especialidade?

Ai que confusão vai para aí Sra. Ministra Marta Temido..

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.06.30

PERGUNTA SIMPLES

PERGUNTA SIMPLES

Pode e deve uma Ministra da Saúde fazer uma declaração destas?

Penso, claramente, que não!


Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.06.30

terça-feira, 28 de junho de 2022

ALTERAÇÕES ÀS ORDENS PROFISSIONAIS - INGERÊNCIA DO PARTIDO SOCIALISTA

ALTERAÇÕES ÀS ORDENS PROFISSIONAIS - INGERÊNCIA DO PARTIDO SOCIALISTA 

Perceberam agora a grande vontade do Partido Socialista em "mexer" e alterar o ordenamento jurídico das Ordens Profissionais?

Pois é...

Continuem adormecidos e anestesiados...


Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária 
2022.06.28

segunda-feira, 27 de junho de 2022

A FALTA DE RIGOR E VERDADE DA COMUNICAÇÃO SOCIAL

A FALTA DE RIGOR E VERDADE DA 
COMUNICAÇÃO SOCIAL



Estou indignado!

Sempre que há em curso um processo negocial para a Carreira e remuneração dos Enfermeiros, é já habitual virem comentadores e notícias enviesadas, destorcidas e mentirosas, ocuparem momentos nobres da informação diária. Lamento esta desinformação e notícias de pacotilha. Enfim...

Depois vemos alguns comentadores (como é o caso do Dr. Marques Mendes e outros) e já não é a primeira vez deste comentador, a analisarem sobre o que não sabem, não estudaram, não investigaram, não ouviram as partes interessadas e, por isso, a credibilidade e isenção destes comentadores sobre estes assuntos, vão pela “rua da amargura”, porque navegam na mentira e falta de rigor, e por isso, são um logro!

Estes “analfabetos da televisão” e alguns departamentos oficiais e públicos, se fizessem devidamente o trabalho de casa e estudassem seriamente os assuntos, não afirmavam tamanhas alarvidades, nem eram injustos com algumas Profissões, como é o caso dos Enfermeiros, que muito já deram ao País e aos Cidadãos, mas que continuam a ser mal remunerados e vítimas da má informação da Comunicação Social e Comentadores.

Entendo que os Sindicatos dos Enfermeiros devem manifestar-se veementemente, corrigir estas inverdades. A deturpação da verdade e das notícias não podem nem devem servir para desinformar os Cidadãos/População. Se não vierem corrigir estas declarações, são coniventes com o que foi noticiado!

Exige-se um pedido de desculpas e retificação das declarações!

Para quando a seriedade e rigor na informação e Comunicação Social isenta? Para quando?

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.06.27

quinta-feira, 23 de junho de 2022

NEGOCIAÇÕES FRACASSADAS?

NEGOCIAÇÕES FRACASSADAS?


Ontem houve nova ronda de negociações do Ministério da Saúde com os Sindicatos Médicos. Não houve acordo! Mas o Governo avança com o pagamento de 50€ à hora!!!

Os problemas no SNS só estão relacionados com a Classe Médica e neste emergente, com as urgências de Obstetrícia/Saúde Materna? E os problemas dos Enfermeiros?

Por onde andam os Sindicatos dos Enfermeiros?


Perante a afirmação do Sr. Ministro das Finanças, Dr. Fernando Medina, em que diz que o mal do SNS não é por falta de dinheiro, então porque é que não valorizam os vencimentos dos Enfermeiros? Será que o custo do trabalho dos Enfermeiros vão ser revistos e actualizados?

Como diz a Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros: vão ser precisos mais feriados chegados ao fim-de-semana, digo eu, para agitar “as águas” do SNS, relativamente aos Enfermeiros?

Humberto Domingues

Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.06.23

OS CONTRASTES

OS CONTRASTES

Acreditem, não consigo entender o contraste entre o que diz a Sra. Directora-Geral da Saúde, Dra. Graça Freitas e o que afirma o Sr. Primeiro-Ministro Dr António Costa...






Humberto Domingues
Enf. Esp. Saúde Comunitária
2022.06.22

segunda-feira, 20 de junho de 2022

O ILUSIONISTA E DEMAGOGO PRIMEIRO-MINISTRO

O ILUSIONISTA E DEMAGOGO PRIMEIRO-MINISTRO

Acreditem, com o que conheço e o que se tem ouvido falar do SNS, estou ansioso por 2a. Feira, para ver o Sr. Primeiro-Ministro a resolver os problemas e a Sra. Ministra da Saúde ser desmentida e contrariada.

A realidade é que no PS já pedem a sua remodelação.... A ser verdade...



Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.06.20

sexta-feira, 17 de junho de 2022

A DEGRADAÇÃO ACELERADA DO SNS. INFELIZMENTE, UMA REALIDADE!

A DEGRADAÇÃO ACELERADA DO SNS. INFELIZMENTE, UMA REALIDADE!


As notícias dos últimos dias vieram trazer ao presente e à espuma destes dias, “velhos” problemas com as escalas de médicos nos Serviços de Urgência e o encerramento das urgências de algumas especialidades, neste caso concreto, as urgências de obstetrícia.

“Velhos problemas” porque se relacionam com a degradação acelerada que o Serviço Nacional de Saúde (SNS), às mãos de Governos Socialistas, tem sofrido. E ainda mais triste e degradante é, que o seu “fundador” de seu nome António Arnaut, Socialista, tenha pedido pouco antes de falecer, ao actual Primeiro-Ministro Socialista, Dr. António Costa, para preservar e salvar o SNS. E o que tem acontecido, é precisamente o contrário!

Hoje são as urgências de Obstetrícia encerradas com o alarme, infelizmente, motivado pela Mãe/Casal que perdeu o seu bebé, no Hospital das Caldas da Rainha!

Este caso ocorre por, alegadamente, faltarem obstetras no Hospital das Caldas da Rainha! Mas desde já colocamos uma questão: E é só no Hospital das Caldas da Rainha? E só faltam Obstetras? Não faltam “Enfermeiras Parteiras”/Enfermeiras Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica? As dotações seguras estão correctas e preenchidas por forma a não pôr em causa os cuidados prestados às grávidas e Cidadãos? E nos outros hospitais como é? É certo que este caso, de triste dimensão, mas que já não é o único, fez tocar os alarmes e campainhas.

Mas numa outra leitura, mais fria, sem juízos de valor, temos hoje na agenda do dia e de intervenção política, o problema das urgências de obstétricia. E a falta de anestesistas? E as listas de espera de cirurgia geral, especialidades como oftalmologia e otorrino? E as cirurgias oncológicas? E as consultas de especialidades, como por exemplo Saúde Mental e Psiquiatria, Psicologia, etc? E a par de todos estes problemas e questões, perguntar: E os rácios de Enfermagem? E as dotações seguras dos serviços? Os serviços estão “presos por arames!”

Numa reflexão mais profunda: os planos de férias foram planeados? Houve repartição das férias, por forma a ser assegurado o Serviço de Urgência pelos respectivos Médicos? Foram acauteladas as escalas de serviço e de fins-de-semana? E porque é que no público, chega-se ao Verão e começam a faltar Médicos nas escalas de serviço e de urgência, no entanto no privado, não há faltas, nem carências, nem encerramento de urgências ou serviços? Por onde param os administradores hospitalares e gestores destes Hospitais públicos? O Presidente da Associação de Administradores Hospitalares Dr. Alexandre Lourenço, que tanto se insurgiu com a “Greve Cirúrgica” e outras greves dos Enfermeiros, nada tem a dizer sobre estes planeamentos ou falta deles? Ou então os recursos humanos estão mesmo em falta! Importa dizer também, que a Gestão em Saúde é muito complexa. A existência de lóbis fortes dificulta toda esta gestão. Mas também sabemos que nos Hospitais e Cuidados de Saúdes Primários há gestores de muita fraca qualidade, que muitas vezes chegam/estão na Saúde, sem nunca perceberem nada de saúde, dos seus serviços e departamentos!

Durante o tempo adequado e com antecedência, não se preparam intervenções e não se fazem planeamentos, nem se escutam as contribuições das Ordens e Sindicatos dos Enfermeiros e Médicos. Depois, perante os acontecimentos e o tempo perdido, à boa maneira socialista, são os “Planos de Contingência” a resposta para tudo! É deficitária esta gestão!

Não pode haver desculpa com a “pandemia”! A “pandemia” só veio encobrir e atrasar o que poderia e poderá acontecer no SNS. A degradação é evidente e está num plano inclinado e acelerado. Não há medidas de fundo, planeamento estruturado, uma gestão criteriosa de utilização de blocos operatórios e consultas externas ao longo dos turnos da manhã e da tarde. Tudo está concentrado nas manhãs dos Hospitais. Não há estímulos aos profissionais, não há carreiras dignas, não há preenchimento de vagas dos quadros, não há remunerações adequadas às funções e responsabilidade face às exigentes profissões que cuidam de pessoas.

Acresce perguntar: E os “quadros de pessoal/mapas” das instituições estão actualizados com os necessários recursos humanos e especialidades cuja área geográfica servem? E se não estão, os Conselhos de Administração não fazem/propõem as correcções e actualizações necessárias? E o Governo não autoriza?


Numa outra dimensão: os Cidadãos de aldeias, vilas e cidades e áreas metropolitanas estão a ser mal servidos, atendidos e cuidados nos cuidados de saúde e na resposta que as instituições têm que dar e por ao seu serviço. As Juntas de Freguesia e Assembleias Municipais não se manifestam? Os Presidentes de Câmara respectivos não se manifestam? As Comunidades Inter-Municipais não se manifestam? A Associação de Freguesias e a Associação de Municípios não se manifestam? A Associação de utentes e Cidadãos não se manifestam?


Toda esta grave situação de há vários anos para cá, atravessando vários governos socialistas, tem sido e é um problema político. E perante tal desmantelamento, decadência, lacunas e carências que o SNS apresenta, temos um Presidente da República que se transforma num porta-voz do Governo, com toda a subserviência, parecendo-me, eventualmente, que não defende nem o Cidadão, nem faz cumprir a Constituição! Enfim… levanta-te POVO, que o rei vai nu!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.06.17

sexta-feira, 3 de junho de 2022

DIA MUNDIAL DA BICICLETA. PELA SUA SAÚDE

DIA MUNDIAL DA BICICLETA. PELA SUA SAÚDE





Comemora-se a 3 de Junho, o “Dia Mundial da Bicicleta”. A bicicleta é uma máquina que se vem popularizando e muito na sociedade Portuguesa e Mundial. É impossível imaginar uma vila ou cidade moderna sem ciclovias.

Não pretendo neste artigo abordar questões jurídicas de direitos dos ciclistas, ou dos peões cidadãos, nem tão pouco fazer juízo de valor sobre o que quer que seja, que se viva ou sinta na via pública, sejam ruas, avenidas ou estradas. Vamos à História. Há quem afirme e descreva que a “primeira bicicleta” foi concebida num projecto “muito parecido” com as bicicletas de hoje, onde seriam autores deste projecto Leonardo da Vinci e/ou os seus discípulos. Eventualmente, é atribuído a Lu Ban, na China a invenção da bicicleta. Mas é ao Barão Alemão Karl Von Drais que pode ser considerado o inventor da bicicleta, em 1817. Deixando a dificuldade de definição correcta sobre o verdadeiro inventor, a bicicleta é um velocípede de 2 rodas, considerado o meio de transporte mais utilizado do mundo e com a vantagem de ser um veículo com zero emissões.

Face aos múltiplos modelos, materiais utilizados e performances, desconhecemos a “pegada ecológica” que é deixada na sua fabricação e também qual o impacto que cria no ambiente, quando deixa de ser utilizada e se torna sucata. Sabemos que a bicicleta tradicional, com base nos materiais que compõem as suas peças (metal, borracha, plástico, couro e espuma, etc.) são recicláveis. Excluo desta afirmação os componentes das bicicletas mais actuais e eléctricas, por desconhecimento e não ter colhido das fontes, o rigor desejado, sobre a forma da reciclagem das suas baterias e componentes eléctricos.

A “nova forma de pensar a mobilidade nas cidades” em Portugal vem timidamente implementando pequenas “estações de bicicletas” espalhadas nas zonas mais urbanas, mas está ainda muito longe de ser uma forma de mobilidade concorrencial e de verdadeira impregnação nos hábitos dos Portugueses. Timidamente, algumas Câmaras Municipais e Institutos Politécnicos atribuem aos seus Autarcas, colaboradores e alunos uma bicicleta para se deslocarem, como é o caso da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do Instituto Politécnico da mesma cidade. Outros exemplos, com certeza existirão.

Quando a engenharia trouxe até nós as bicicletas de alumínio, carbono e outras ligas, eis que, perante toda a evolução tecnológica, vieram as “trotinetes” que se multiplicam pelas cidades, com todos os maus exemplos dos seus utilizadores: mal estacionadas, abandonadas, lançadas ao rio e valetas, a circularem abusivamente pelos passeios, autênticos estorvos aos peões, idosos, crianças, invisuais e com dificuldade de locomoção.

Voltando às bicicletas. Houve uma preocupação crescente nos Autarcas, para a criação de ciclovias nas cidades/vilas e zonas limítrofes para a fruição deste meio de transporte, quer em momentos de trabalho, quer em momentos de lazer. Em muitas cidades Europeias há um aumento de bicicletas, (Barcelona, Valência, Amesterdão, Copenhaga e Estocolmo, para não falar nos países asiáticos) e para além de espaços de estacionamento para as bicicletas que os seus Cidadãos usam na mobilidade devido a variadíssimas razões, há também “estações” de aluguer e estacionamento/entrega das bicicletas, que são usadas pelos turistas nos passeios pelas ruas e avenidas das cidades. Em algumas delas, este aluguer não é barato, e às vezes um pouco burocrático, para se conseguir a sua utilização.

Em Portugal o uso da bicicleta foi exponencial. Apesar dos custos, podemos ver pelas nossas ruas, cidades e estradas “ciclistas” com bicicletas para todas as carteiras. Associado ao uso da bicicleta, foi também proporcional o uso de equipamento próprio e de protecção para os seus utilizadores. Um mercado que cresceu e ganhou identidade própria.

Associado ao uso de bicicleta, estão também e inequivocamente, os benefícios para a saúde. Entre uma infindável lista podemos encontrar: emagrecimento saudável e controle do peso, baixa do colesterol, controle da glicemia no sangue, bem-estar, previne más condições de saúde mental, promove momentos saudáveis de lazer e convívio entre familiares e amigos, aumenta a autoestima, reforça a capacidade de resposta do organismo a outros esforços musculares e esqueléticos, favorece a eliminação de toxinas e favorece o sono repousante e reparador. São inúmeros os seus benefícios.

Entendemos também que associado a estes benefícios descritos, deveria haver também benefícios fiscais, por forma a favorecer e ampliar a aquisição deste meio de transporte, trazendo mais-valias para a saúde do Cidadão e do ambiente saturado das cidades – poluição e trânsito.

Concluindo, este é mesmo um meio de transporte económico, amigo do ambiente, transmite sentimento de liberdade e faz bem à saúde. Repliquemos o uso da bicicleta!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.06.03

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS Nas diferentes épocas sazonais, como é o caso do Verão, o Ministério da Saúde está sempre sob “pro...