domingo, 29 de dezembro de 2019

DESEJAMOS UM EXCELENTE 2020 A TODOS OS ENFERMEIROS


DESEJAMOS UM EXCELENTE 2020
A TODOS OS ENFERMEIROS

Fonte: Imagem própria

Mais um ano que se aproxima do seu epílogo (2019). E com isso, emana um novo ano (2020), também!

O ano que agora termina (2019), em minha opinião, a nível da Enfermagem, teve várias virtudes: um extraordinário ano, na luta, reivindicação e visibilidade para a ENFERMAGEM E ENFERMEIROS!

Como facto mais relevante, foi a reeleição da Srª. Bastonária, Enfª. Ana Rita Cavaco e toda a Equipa dos diferentes Órgãos Estatutários da Ordem dos Enfermeiros, com o número de votantes que exerceram o seu direito e a dimensão e expressão que a vitória teve.

Apesar de muitas vezes ser-mos desvalorizados no nosso trabalho, de nos tentarem desacreditar, somos nós, ENFERMEIROS, o sustentáculo do SNS. Somos nós ENFERMEIROS que acompanhamos todo o ciclo vital do Homem. Somos nós, ENFERMEIROS, que estamos 24 sob 24 horas, 365 dias por ano, junto à cabeceira da cama do doente. Somos nós, ENFERMEIROS, que muitas vezes, quando este ciclo vital termina, que fechamos os olhos destes pacientes, para iniciarem o caminho da eternidade. Somos nós, ENFERMEIROS, que tantas e tantas vezes trazemos à luz, colhemos em nossos braços, ouvimos o primeiro choro dos bebés e os colocamos ao peito da Mãe. E depois damos as boas-novas aos pais que ansiosos esperam esta notícia.

Somos nós, ENFERMEIROS, que em tantos momentos dá-mos a única mão disponível, que aperta e toca o doente, os olhos que, com a nossa serenidade olhamos os outros olhos. E somos tantas e tantas vezes, os únicos ouvidos que escutam os pedidos, os desabafos e as últimas confissões e desejos dos doentes.

Também sabemos sobejamente, que os mesmos que nos aplaudem nos bastidores reconhecendo o nosso trabalho e mérito, são os mesmos que à luz dos holofotes, para poucos minutos de fama pacóvia, oca, fútil e idiota, verborreiam opiniões carregadas de ignorância, na tentativa de amedrontar, desmoralizar e tentar dividir, o que agora está mais unido do que nunca.

Neste final de ano, como em tantos outros vividos, muitos de Vós Colegas, vão deixar as Famílias, a festa, a passagem do ano, para estarem de serviço, a tratar de outras pessoas, doentes. É a obrigação da nossa Profissão. Mas a realidade é que deixamos os nossos, para tratar dos outros.

2020 está aí! Já bate à porta. Teremos com certeza, muitos dias de luta, tristezas e aborrecimentos, mas teremos também dias de glória, alegria e orgulho de ser-mos ENFERMEIROS.

E como sabemos, 2020 será o Ano Internacional do Enfermeiro e da Parteira. "A declaração oficial foi aprovada pelos Estados-membros da OMS que participaram na 72ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em Genebra entre 20 e 28 de Maio" (Fonte O.E.). Por isso Caros Colegas ENFERMEIROS PORTUGUESES, um excelente ano de 2020!

Nunca esqueçamos: “uns adoram-nos pelo que somos, outros odeiam-nos pelo mesmo motivo”.

Feliz Ano Novo!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.12.29 – 19h00

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O QUE A HIPOCRISIA NA POLÍTICA POSSIBILITA… MESMO NO NATAL


O QUE A HIPOCRISIA NA POLÍTICA POSSIBILITA… MESMO NO NATAL

Na comunicação de Natal ao País, o Sr. Primeiro-Ministro, Dr. António Costa, usou uma USF – Cuidados Primários – para tentar iludir todos, dizendo que o SNS e os Cuidados Primários vão ser uma prioridade deste Governo/Legislatura.

Esta comunicação merece-nos uma reflexão:
  1. Quando uma Comunicação de Natal ao País é feita em torno do SNS e desde uma Unidade Funcional dos Cuidados Primários, é uma confissão inequívoca de que, efectivamente, algo vai muito mau no âmbito deste Serviço Nacional, com culpas próprias;
  2. É uma demonstração clara de que este estado de coisas, deve-se às cativações do seu Ministro das Finanças e aos fracos investimentos a que foi sujeito o SNS e não, ao desempenho dos seus Profissionais; 
  3. Às questões de falta investimento, falta de resposta às primeiras consultas, listas de espera para cirurgia infindáveis, falta de Recursos Humanos, nomeadamente Enfermeiros, entre tantos e tantos outros assuntos, tem a Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfª. Ana Rita Cavaco vindo a alertar o Governo, para estas questões e colocando-se inclusivamente, à disposição, para que em entreajuda, se possam resolver muitos problemas, dificuldades e questões; 
  4. Reconhece-se como positivo a intenção, de investimento na “Saúde” e nos Cuidados Primários, contudo ressalvamos que estas notícias e orçamentos são sempre voláteis e efémeras, num documento e momento muito político. Aguardamos efectivamente pela concretização destas medidas e investimentos. Desejamos que algum deste dinheiro seja também para melhoria das remunerações dos Profissionais de Saúde, entre eles, os Enfermeiros. Que muitos destes milhões anunciados não sejam apenas para pagar dívidas e atirar dinheiro fácil para cima de gestões pouco eficazes. Aproveito até para realçar a afirmação da Srª. Bastonária Enfª. Ana Rita Cavaco, que diz: “…não há uma dignidade profissional sem uma remuneração justa.” 
  5. Por último, entre muitas afirmações que poderíamos fazer, terminamos dizendo, que esta “mensagem de Natal” foi mais um acto populista, um boneco político na arte de iludir, jogo com palavras e, usando a boa-fé dos Cidadãos, numa quadra natalícia, para os distrair relativamente a outros grandes problemas e dificuldades que a economia nacional vive com o deficit publico, as dificuldades e conflitos dentro do Governo e a sua difícil relação com os outros partidos, para ir buscar a aprovação do Orçamento de Estado.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.12.26 – 20h00

terça-feira, 24 de dezembro de 2019


FELIZ NATAL - BOAS FESTAS


A Todos desejamos um Feliz Natal e Boas Festas.


E porque em muitos casos, os Enfermeiros vão deixar os seus lugares vazios da mesa, com a Família, para cuidar dos outros, partilho (com autorização dada pelo Sr. Presidente, Enf. João Paulo Carvalho) com Todos esta excelente mensagem em vídeo, da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros.

Este vídeo com várias mensagens ficam à interpretação de cada um! 


Tem uma mensagem muito forte e muito real, de ausência, de espaço vazio, de presentes por receber, porque o dever e a obrigação chamam. E os Enfermeiros estão presentes junto dos seus doentes.

Mesmo num momento de Família, as mãos que acarinham, afagam, abraçam, preparam a comida, acendem as velas, são as mesmas que estão ausentes da Família e dos afectos, para tratar dos outros... 

Grande abraço a Todos. 

Boas Festas.

(Obrigado ao Seu Presidente Enf. João Paulo Carvalho e à Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros por esta mensagem e pela cortesia de cedência do vídeo que partilhamos).

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.12.24 - 11h00

domingo, 22 de dezembro de 2019

1º. ANIVERSÁRIO DO BLOG "ENFERMAGEM NAS LETRAS"


1º ANIVERSÁRIO DO BLOG
 “ENFERMAGEM NAS LETRAS”



Faz hoje um ano que iniciamos este projecto, de um percurso sonhado, que se traduziu nesta viagem.

Tem sido um prazer enorme escrever neste nosso blog e partilhar com os Colegas, Leitores e Visitantes, as nossas reflexões, notícias e apreciações/relatos.

Hoje estamos com ± 48.078 visualizações, a partir de todo mundo: Brasil, Reino Unido, Espanha, EUA. França, Angola, Bélgica, Grécia, São Tomé e Principe…., embora a maior parte das visualizações ocorram em Portugal. Temos uma média mensal de visualizações na ordem das 4.007.

Agradeço a Todos a “companhia”, incentivo e felicitações que tenho recebido pelo que aqui escrevo. Um obrigado especial à minha Esposa e Filhos que me apoiam no que escrevo e não me cobram as horas e momentos que fico longe deles para me dedicar à reflexão, a investigar e a escrever para o blog.

É nossa convicção e vontade continuar a tentar escrever sobre Enfermagem, mas nunca deixando de lado “outros olhares” que possam merecer a nossa apreciação e crítica. Fica a promessa de tentar manter este registo, mas deixo também um pedido a Todos, para que continuem a fazer-nos companhia neste percurso. As Vossas leituras e visualizações, opiniões e incentivos são muito importantes para nós!

Porque estamos na Quadra Natalícia, deixo o desejo de Boas Festas, Bom e Feliz Natal e óptimo ano 2020.

Muito obrigado a Todos.

Humberto Domingues

2019.12.22

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019


MOMENTOS MUITO IMPORTANTES PARA O SNS E PARA O ANO 2020


  1.  REFORÇO DO ORÇAMENTO DA SAÚDE RECONHECE ESTADO CALAMITOSO DO SNS


Num Conselho de Ministros extraordinário, em período Natalício, o Governo aprova o reforço do Orçamento para a Saúde em 800 milhões de euros e a possibilidade de contratar 8400 profissionais, entre eles Enfermeiros, nos anos 2020 e 2021, o que registamos como positivo. Mas é também, uma demonstração clara, de que o SNS estava orçamentado em deficit, que os Serviços estão no seu limite inferior de capacidade de Recursos Humanos e de resposta aos Cidadãos doentes, pondo em causa a segurança dos mesmos. Portanto confirma-se que o SNS está em estado calamitoso.

Os Enfermeiros, através da sua Ordem e da Bastonária, Enfª. Ana Rita Cavaco, há muito que anda a alertar com números e evidências para esta realidade. Parece que finalmente as campainhas de alarme soaram mais alto junto do Governo.

Reconhece-se como positivo esta intenção, contudo ressalvamos que estas notícias e orçamentos são sempre voláteis e efémeras, num documento e momento muito político. Aguardamos efectivamente pela concretização destas medidas e investimentos. Que estes milhões todos, não sejam apenas para pagar dívidas e atirar dinheiro fácil para cima de gestões pouco eficazes. Desejamos que algum deste dinheiro seja também para melhoria das remunerações dos Profissionais de Saúde, entre eles, os Enfermeiros. Aproveito para realçar a afirmação da Srª. Bastonária Enfª. Ana Rita Cavaco, que diz: “…não há uma dignidade profissional sem uma remuneração justa.”

A Saúde Mental foi anunciada como prioridade. Estamos de acordo. Mas merecem também prioridade as Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC’s) e a Saúde Familiar (tudo unidades dos Cuidados Primários), que estão desfalcadas, em muito, de Enfermeiros, Médicos e Psicólogos. É hora dos Cuidados Primários receberem um investimento adequado às suas necessidades.

2. CERIMÔNIA DA TOMADA DE POSSE DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS DA ORDEM DOS ENFERMEIROS




Na passada sexta-feira 13, no Centro de Congressos de Lisboa, teve lugar a tomada de posse dos Orgãos estatutários da Ordem dos Enfermeiros, para o mandato 2020 – 2023.

A Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfª. Ana Rita Cavaco, já empossada, na renovação do Seu anterior mandato, onde recebeu uma votação expressiva, nunca antes registada, fez um discurso apropriado ao momento, de um nível muito elevado em qualidade. Um discurso completo, sereno, objectivo, clarividente e de estadista, alertando o poder político para o momento da Saúde e do SNS, perspectivando o futuro e colocando-se em total disponibilidade para um trabalho sério, de partilha e de entreajuda com o Governo, mas sempre em representação e defesa dos “seus” Enfermeiros.


Encerrou a cerimônia o Sr. Secretário de Estado da Saúde, Dr. António Sales, em representação da Srª. Ministra da Saúde. Fez um discurso político, indo ao encontro do muito que a Srª. Bastonária, Enfª. Ana Rita Cavaco, tem dito, alertado e colocado à disposição para que, em entreajuda, se possam resolver muitos problemas, dificuldades e questões. Convém lembrar o Sr. Secretário de Estado que todos os indicadores positivos que referiu, se devem essencialmente, ao trabalho e intervenção dos Enfermeiros, como é o caso das taxas de cobertura de vacinação que Portugal exibe, entre outros.



Sr. Secretário de Estado Dr. António Sales, os Enfermeiros estiveram atentos e ouviram o seu elogio e do seu governo a esta Classe Profissional. Mas palavras lindas e agradáveis são facilmente pronunciáveis. O difícil é depois concretizá-las. Venha daí essa coragem para concretizar o que tem sido prometido, porque os Enfermeiros Portugueses nunca falharam na sua missão, obrigação e de zelar pelo SNS e de estar junto aos Cidadãos.

Em 2020, início de um novo mandato, novas questões e desafios se colocarão, mas com a vontade e a convicção de sempre, nunca “ninguém está sozinho”, porque “para trás nunca mais”!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.12.20 – 09h00

sábado, 14 de dezembro de 2019

CERIMÔNIA DA TOMADA DE POSSE DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS DA ORDEM DOS ENFERMEIROS


CERIMÔNIA DA TOMADA DE POSSE DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS DA ORDEM DOS ENFERMEIROS



Ontem, dia 2019-12-13 no Centro de Congressos de Lisboa, teve lugar a tomada de posse dos Orgãos estatutários da Ordem dos Enfermeiros, para o mandato 2020 – 2023.

Cerimônia muito concorrida, com representantes dos mais variados Orgãos, do Governo, Magistratura, organizações Militares e Militarizadas, Civis e Sociais, muitos convidados, muitos Enfermeiros e todos os que tomaram posse. A animar esta cerimônia esteve a “Enfertuna” da Madeira, que deu uma animação especial ao momento.


A Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfª. Ana Rita Cavaco, já empossada, na renovação do Seu anterior mandato, onde recebeu uma votação expressiva, nunca antes registada, fez um discurso apropriado ao momento, de um nível muito elevado de qualidade, de estadista, completo, sereno, objectivo, clarividente e de uma grande dimensão para a saúde, para a realidade e alertando o poder político para o momento da Saúde e do SNS, perspectivando o futuro e colocando-se em total disposição para um trabalho sério, de partilha e de entreajuda com o Governo, mas sempre em representação e defesa dos “seus” Enfermeiros. (Link no final do texto)

Seguiu-se o discurso da Srª. Deputada Drª. Maria Antónia Almeida Santos, Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, em representação do Sr. Presidente da Assembleia da República. Sinceramente, uma nota negativa a este discurso. Claramente a Srª. Deputada não sabia muito bem ao que vinha. Um discurso, que no início, apesar de elogiar o vasto trabalho dos Enfermeiros, depois foi uma alocução desajustada ao momento, lembrando o estatuto das ordens, num desfiar de artigos e alíneas que qualquer um pode consultar nas publicações. Sinceramente esperava-se mais de uma representante da Assembleia da República, para mais, da Presidenta da Comissão parlamentar de Saúde, onde tudo se discute e onde as leis passam quando é preciso legislar neste sentido. Com o devido respeito Srª. Deputada e Presidente da Comissão de Saúde, tem que estudar muito mais sobre o que é a Enfermagem, o seu trabalho e a envolvência nas Equipas multi e pluridisciplinares, e a dimensão hospitalar, comunitária, privado e social do trabalho e investigação de/em Enfermagem.

Encerrou a cerimônia o Sr. Secretário de Estado da Saúde, Dr. António Sales, em representação da Srª. Ministra da Saúde. Fez um discurso político, indo ao encontro do muito que a Srª. Bastonária, Enfª. Ana Rita Cavaco, tem dito, alertado e colocado à disposição para que, em entreajuda, se possam resolver muitos problemas, dificuldades e questões.

Sr. Secretário de Estado Dr. António Sales, os Enfermeiros estiveram atentos e ouviram o seu elogio e do seu governo a esta Classe Profissional. Mas palavras lindas e agradáveis são facilmente pronunciáveis. O difícil é depois concretizá-las. Venha daí essa coragem para concretizar o que tem sido prometido aos Enfermeiros, porque os Enfermeiros Portugueses nunca falharam na sua missão, obrigação e de estar junto aos Cidadãos.

Depois desta linda e brilhante cerimónia terminar, seguiu- se um cocktail e momento social.

Em 2020, início de um novo mandato, novas questões se colocam, novos desafios, mas com a vontade e a convicção de sempre, nunca “ninguém está sozinho”, porque “para trás nunca mais”!

Link:

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.12.14 – 14h00

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

REFORÇO DO ORÇAMENTO DA SAÚDE RECONHECE ESTADO CALAMITOSO DO SNS

REFORÇO DO ORÇAMENTO DA SAÚDE RECONHECE ESTADO CALAMITOSO DO SNS

Num Conselho de Ministros extraordinário, antes do Natal, o Governo aprova o reforço do Orçamento para a Saúde em 800 milhões de euros e a possibilidade de contratar 8400 profissionais, entre eles Enfermeiros, nos anos 2020 e 2021, o que registamos como positivo. Mas é também, uma demonstração clara, de que o SNS estava orçamentado em deficit, que os Serviços estão no seu limite inferior de capacidade de Recursos Humanos e de resposta aos Cidadãos doentes, pondo em causa a segurança dos mesmos.

Os Enfermeiros, através da sua Ordem e da Bastonária, Enfª. Ana Rita Cavaco, há muito que andam a alertar com números e evidências para esta realidade. Parece que finalmente as campainhas de alarme soaram mais alto junto do Governo.

Reconhece-se como positivo esta intenção, contudo ressalvamos que estas notícias e orçamentos são sempre voláteis, efémeras e estimativas, num orçamento e momento apenas político. Aguardamos efectivamente pela concretização destas medidas e investimentos. Que estes milhões todos não sejam apenas para pagar dívidas e atirar dinheiro fácil para cima de gestões pouco eficazes. Desejamos que algum deste dinheiro seja também para melhoria das remunerações dos Profissionais de Saúde, entre eles, os Enfermeiros.

Aproveito para realçar a afirmação da Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfª. Ana Rita Cavaco, que diz: “…não há uma dignidade profissional sem uma remuneração justa.”

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.12.11

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

DATAS QUE NÃO PODEM SER ESQUECIDAS DURANTE TODO O ANO


DATAS QUE NÃO PODEM SER ESQUECIDAS DURANTE TODO O ANO


1. "Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres" - 25 de Novembro

A violência contra as Mulheres sempre foi, infelizmente, uma realidade desde há muitos séculos atrás até aos nossos dias. Hoje, apesar de toda a evolução das civilizações e Sociedades, continua a ser uma realidade no dia-a-dia e noticiada em muitos espaços informativos. Esta violência ganhou outros contornos e formas, umas mais requintadas que outras, de a fazerem sentir, seja ela através do confronto físico, uso de armas de fogo, armas brancas, lançamento de ácidos, sexual e exploração no trabalho com baixos e discriminatórios salários, relativamente aos homens, bullying e exposição em redes socias.
Infelizmente, neste ano de 2019 em Portugal, já pereceram 33 pessoas (25 mulheres adultas, 1 criança e 7 homens). Algumas destas mulheres, foram violentamente agredidas em frente aos seus Filhos. Que horror, que barbárie! Como pode uma Sociedade permitir tais casos? Como?
Em nenhum caso pode ser tolerada a violência contra as Mulheres, porque elas não são só Mulheres, são Mães, Irmãs, Esposas, Avós e seres humanos.
Em nenhum estado, muito menos nos países e nas Sociedades modernas, pode ser tolerada tal violência e barbárie, contra as Pessoas.
Não podemos tolerar nem admitir este tipo de acontecimentos que inundam todos os dias a nossa vida quotidiana, destruindo Famílias e Pessoas, porque uma vida humana não pode ter o seu epílogo às mãos de qualquer criminoso.
É preciso ALERTAR. É preciso PREVENIR. É preciso PUNIR SEVERAMENTE!
NÃO, À VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES!

2. “Dia Mundial de Luta contra a SIDA” - 1 Dezembro


Todos os anos no dia 1 de Dezembro assinala-se o “Dia Mundial de Luta contra a SIDA”.
Uma data que se torna importante lembrar e transporta-la para todos os dias da nossa vida. Na Escola, no trabalho, nos espaços sociais e de diversão, ou seja, transversalmente em toda a Sociedade, é preciso ter presente condutas e cuidados, por forma a diminuir estas Infecções (HIV) e doença (SIDA).

Segundo o relatório elaborado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (2019) “a análise das tendências temporais da epidemia nacional de VIH e Sida revela que na última década se verificou uma descida de 40% no número de novos diagnósticos de infeção por VIH e de 60% nos novos diagnósticos de Sida. O mesmo documento indica também que foram notificados 1.068 casos, o que corresponde a uma taxa de 10,4 novos casos por 100 mil habitantes.”
Será esta diminuição de casos/incidência, consequência do muito trabalho que se tem feito nas Escolas no âmbito da Educação Sexual/Saúde Escolar? Estarão as campanhas junto de jovens e Sociedade civil a sortir efeito? Como gostaria de afirmar perentoriamente, que sim! Com certeza que em parte, algum deste trabalho terá aqui influência.
As Escolas estão conscientes destes perigos e por isso trabalham este tema e possibilitam aos Profissionais de Saúde um espaço nobre de educação para a saúde, sensibilização e palestras. Mas estas actividades e sensibilização têm que ser feitas durante todo o ano, no âmbito da Saúde Escolar, Educação Cívica, Sexualidade, etc. Todos os momentos são propícios para o alerta sobre estes perigos de contágio. Todas as campanhas de sensibilização e de diminuição da iliteracia em Saúde, são bem-vindas. A Escola, como grande instituição de formação, é um espaço que deve privilegiar a prevenção e sensibilização.
Não se deixe nas mãos dos outros, o que pode ser feito por si, protegendo-se, evitando riscos “invisíveis” e de consequências indeterminadas.
Desfrute sempre da vida protegendo-se!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitaria
2019.12.06

domingo, 1 de dezembro de 2019

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A SIDA

DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A SIDA


Assinala-se hoje o dia Mundial de luta contra a SIDA.

Uma data que se torna importante lembrar e transporta-la para todos os dias da nossa vida.

Na Escola, no trabalho, nos espaços sociais e de diversão, no fundo, transversalmente em toda a Sociedade é preciso ter presente condutas e cuidados, por forma a diminuir as infecções.

Todas as campanhas de sensibilização e de diminuição da iliteracia em Saude, são bem vindas.

Desfrute sempre da vida protegendo-se!

Humberto Domingues
Enf Espec Saúde Comunitária
2019.12.01

terça-feira, 26 de novembro de 2019

RTP-1 - PROGRAMA PRÓS E CONTRAS – “PROGNÓSTICO RESERVADO” - 2019.11.25


RTP-1 - PROGRAMA PRÓS E CONTRAS – “PROGNÓSTICO RESERVADO” - 2019.11.25

A minha apreciação ao presente programa deste dia é de um saldo negativo, face ao estado do SNS e ao que foi debatido neste programa.

A saber: 
Então os Serviços de Urgência é que são o grande foco de pressão, segundo a Srª. Ministra?
Estranho que num debate destes, a Srª. Ministra estando presente, recusou a presença das Ordens Profissionais, nomeadamente as Ordens dos Enfermeiros e dos Médicos; 
Estranho também o alinhamento de discurso dos elementos Médicos do painel, face às queixas que vem sendo registadas, e em particular o Director de um Serviço de Obstetrícia. O Vosso discurso contraria em tudo o que o Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos e Directores de Serviço de tantos Hospitais vêem dizendo; 
Admirei o discurso, a frontalidade sem medo e a colocar o dedo na ferida, da Srª. Enfª. Chefe Maria Luísa Ximenez. Infelizmente, como não interessava, pouco tempo de antena lhe foi dado;
Claro que não estranhei a falta de tempo e o corte do discurso que a Jornalista Fátima Campos Ferreira fez, quando a Enfª. Ximenez falou/falava. Acresce a tudo isto a falta de preparação para um debate destes da referida Jornalista; 
Lamento profundamente que para se discutir o SNS só se fale maioritariamente nos Hospitais e Cuidados Hospitalares e se ignore quase por completo os Cuidados de Saúde Primários, face à importância que têm e que são a porta de entrada no SNS;

Porque quando falamos/ou devemos falar do actual SNS:
Estamos a falar que os serviços são mantidos a funcionar à custa de trabalho extraordinário, principalmente dos Enfermeiros, em que, muitos milhares destas horas, depois não são pagas;
Se não fosse o recurso diário ao trabalho extraordinário, o SNS já tinha colapsado;
Estamos a falar de serviços superlotados com rácios de pessoal inferior ao mínimo de dotações seguras e por isso a por em causa a qualidade e a segurança dos cuidados;
Estamos a falar de um SNS subfinanciado;
Estamos a falar de um SNS depauperado;
Estamos a falar de Profissionais de Saúde (Enfermeiros e outros) em burnout, esgotados, desmotivados e mau remunerados;
Estamos a falar de listas de espera para cirurgias e consultas de especialidades com alguns anos de lista de espera;
Estamos a falar no desinvestimento da prevenção, não se fazendo contas aos ganhos em saúde e ganhos económicos com a intervenção dos cuidados de Enfermagem;
Estamos a concentrar a intervenção apenas no trabalho do médico e nos seus actos. E ou outros actos e consultas de Enfermagem e de outros Técnicos? Não devem ser considerados? Não são quantificáveis?
Essencialmente, estamos a falar de falta de coragem para encerrar camas, face aos rácios diminutos de Enfermeiros por Serviço.

Depois deste programa, falado e aberto para o país, depois desta postura da Srª. Ministra da Saúde que contrasta com a realidade que se vive no terreno, com as queixas que profissionais e utentes todos os dias fazem, pergunto, qual vai ser a estrategia (Sindicatos e Ordens) para desmontar esta possível ideia de que parece que está tudo bem e afinal a pressão é só nos Serviços de Urgência?

Não tendo sido frontais a colocar os problemas como a Srª. Enfª. Chefe Ximenez o fez, de que é que se vão queixar a seguir, os Médicos, os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica e os Assistentes Operacionais? Parece que tudo corre bem! Até trabalhavam, mesmo que não lhes pagassem! Querem reivindicar depois o quê?

“Unidos venceremos. Divididos cairemos.” (Esopo)

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.11.26


segunda-feira, 25 de novembro de 2019

"Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres".

Hoje assinala-se o "Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres".

Cortesia: SNS

Em nenhum caso pode ser tolerada a violência contra as Mulheres.

Em nenhum estado, muito menos nos países e nas Sociedades modernas, é completamente inadmissível tal violência e barbárie.

Não podemos tolerar nem admitir este tipo de acontecimentos que inundam todos os dias a nossa vida quotidiana.

NÃO À VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária. 
2019.11.25

domingo, 24 de novembro de 2019

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

A PENSAR NO SNS….

A PENSAR NO SNS….


Vivemos um tempo deste século XXI, com múltiplos desafios, entre eles, o esforço na investigação para a cura do cancro, a “busca” de novos medicamentos, e as questões ecológicas e aquecimento do planeta com implicações na saúde das pessoas. 

No nosso SNS também se vivem desafios, questionamentos sobre a sua viabilidade e modelos de financiamento, enquanto serviço de resposta às múltiplas necessidades e exigências do Cidadão Português. Com base nas restrições económicas, opções e filosofias políticas, os Profissionais do SNS são frequentemente confrontados com a falta de medicamentos para administrar, falta de material de consumo clínico, infraestruturas degradadas, falta de viaturas para realizar domicílios e serviços desfalcados de recursos humanos, nomeadamente Enfermeiros. Perante tantas lacunas e dificuldades, interessa perguntar: Que valor se quer, se pode, ou se deve dar a este Serviço Nacional de Saúde? Na minha opinião deve-se acrescentar tudo que seja possível, no amplo conceito de valor em Saúde, para o alcance da equidade e da excelência do cuidar.

Recentemente, a Pordata e a Fundação Francisco Manuel dos Santos publicaram um excelente documento, com o rigor que esta instituição já nos habituou, intitulado “Retrato de Portugal na Europa-2019” divulgando alguns indicadores que retratam, a evolução que a Sociedade vai tendo. Ora vejamos: regista-se que a “Esperança de vida à nascença em Portugal para Homens e Mulheres” é de 81,6 anos e na EU (28) é de 80,9 anos. Que a taxa de mortalidade infantil em Portugal é de 2,7‰ e na EU (28) é de 3,6‰. No entanto o número de médicos por 100 mil habitantes em Portugal é de 497 e na EU (28) é de 360 (Não percebi porque não referiram o indicador relativo aos Enfermeiros). O número de camas em hospitais de Portugal por 100 mil habitantes, é de 339 e na EU (28) são 504 camas. Já infelizmente as “despesas das famílias em saúde no total de despesas das famílias”, em Portugal é de 5,1% e na EU (28) é de 4,0%. Pela OCDE, relativamente à comparação com os rácios, no sistema de Saúde Português temos 6,3 Enfermeiros por mil habitantes e a média da OCDE é de 9,3 por mil habitantes. Já a média de Enfermeiros no SNS desce e varia entre 4,2 a 4,3 por mil habitantes. Portanto muito abaixo da média dos países da OCDE como se pode verificar.

Com base apenas nestes indicadores, percebemos que com a esperança de vida a aumentar, as pessoas vão necessitar e exigir mais cuidados de saúde durante mais tempo. A morbilidade ou a comorbilidade também pode ser maior e é, com certeza! As doenças mentais e degenerativas vão ter taxas com algum significado. A permanência em internamentos vai aumentar e terá que haver unidades de retaguarda para dar resposta a estas pessoas em internamentos de curta, média e longa duração, o que implica um rácio de enfermeiros maior, a cumprir as dotações seguras, face à exigência e desgaste que este tipo de cuidados requer e exige. Segundo estudos internacionais, não havendo o cumprimento das dotações seguras e os serviços tendo o número mínimo de Enfermeiros, por cada doente a mais ao cuidado de cada Enfermeiro, a taxa de mortalidade nos hospitais aumenta cerca de 7%. Assustador! Acresce a exaustão e o burnout e a rotura pode ser eminente.

A Ordem dos Enfermeiros deu particular enfase a todas estas necessidades, numa visão não só da actualidade/presente, mas já perspectivando e olhando o futuro. 

Perante a realidade que já se vive e a necessidade de se colmatar as lacunas e carências, esperamos sinceramente que a capacidade de diálogo e de encontro de interesses entre os vários responsáveis governamentais, Ministra da Saúde, e Primeiro-Ministro, com as principais Ordens, nomeadamente Ordem dos Enfermeiros, seja uma realidade, para benefício do SNS, dos Cidadãos, do Poder Político e dos Enfermeiros, também.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.11.23


Link:

GREVE CIRÚRGICA INICIOU-SE HÁ UM ANO


GREVE CIRÚRGICA INICIOU-SE HÁ UM ANO
ENFERMEIROS DESCONTENTES PREPARAM-SE PARA VOLTAR À LUTA



Foi precisamente há um ano que os Enfermeiros escreveram mais uma página na história contemporânea da Enfermagem. Uma página onde consta a não acomodação, a não resignação, a capacidade de se mobilizarem, de serem capazes de surpreender, inovar e de deixarem hospitais, ministério da saúde, governo, sindicatos e políticos sem saberem como gerir a crise que se agigantou.

Foram meses de programação, de aferição de estratégia, de comparticipações e contribuições monetárias entre Colegas. Uma força de vontade enorme. Resiliência!



Concretizou-se a greve cirúrgica porque os Enfermeiros dos diferentes blocos operatórios tiveram alma, coragem e resiliência. Contaram com o apoio inequívoco de milhares de Colegas. Dois sindicatos possibilitaram a convocação desta greve.

A partir de 22 de Novembro de 2018, nada foi mais igual para o sindicalismo, a convocação de greves e o crowdfunding, que apesar de todos contestarem (Governo, Ministério da Saúde, Presidente da República, juristas e políticos) veio-se a confirmar que nada foi ilegal.



Chegamos ao dia de hoje, com um novo governo eleito, mas a mesma Ministra da Saúde, Doutora Marta Temido e o mesmo Primeiro-Ministro, Dr. António Costa. Pouco ou nada mudou, portanto!

Hoje, perante toda esta inércia governamental em dar resposta às muitas questões que ficaram por satisfazer, os Enfermeiros pensam em iniciar novas formas de luta.

Penso que é justificada esta equação e este propósito. Mas penso também, que o diálogo deve ser reiniciado/retomado com o actual governo, sem esquecer o que foi o passado.

Defendo sempre, o diálogo, mas um diálogo biunívoco, nunca um monólogo. Defendo um diálogo com propostas e negociações das duas partes e, se tiver que haver cedências, que ocorram também dos dois lados. Se a disposição para o diálogo e negociação só acontecer do lado dos Enfermeiros e não houver disponibilidade concreta, com evolução rápida por parte do Governo e Ministério da Saúde, aí sim, as formas de reivindicação e de luta devem endurecer.

Mas apesar dessas reivindicações e formas de luta acontecerem, uma coisa é certa, os doentes e as suas Famílias nunca serão abandonadas pelos Enfermeiros. Nunca “ninguém ficará sozinho”.



“Unidos venceremos. Divididos cairemos” (Esopo)

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.11.22 – 19h30

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

DILEMAS DAS LISTAS DE ESPERA (REAIS?) PARA CIRURGIA

DILEMAS DAS LISTAS DE ESPERA (REAIS?) PARA CIRURGIA


No ano passado, aquando da "greve cirurgica" dos Enfermeiros, não faltaram vozes a culpar estes profissionais pelo atraso nas cirurgias, manipulando até dados, para que a mentira se tornasse verdade!

Até o insuspeito (?) Presidente da Associação de Administradores Hospitalares culpava os Enfermeiros pelos atrasos que se verificavam.

A Sra. Ministra da Saúde dizia que ia repor todos os atrasos e resolver as listas de espera.

O que é certo é que com a "greve cirurgica" blocos operatorios que nao trabalhavam de tarde, funcionaram. As listas de espera de oncologia foram reduzidas e até anuladas em alguns casos. Nunca se fizeram tantas cirurgias, como no período da "greve cirurgica".

Passou um ano. A Ministra da Saúde é a mesma, e o Jornal I, na capa de hoje, retrata o estado das listas de espera.

Já hoje na rádio ouvi alguns responsáveis modelarem o discurso, e até admitirem a falta de Enfermeiros.

Fica à avaliação de cada um, e que tirem as respectivas conclusões!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.11.20 - 07h30

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

DIA EUROPEU DA PROTECÇÃO DAS CRIANÇAS CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL E ABUSO SEXUAL 
18 DE NOVEMBRO


sábado, 16 de novembro de 2019

ERRADICAÇÃO DO VÍRUS DA POLIOMIELITE TIPO 3


ERRADICAÇÃO DO VÍRUS DA POLIOMIELITE TIPO 3
  

Transcrevemos de seguida o texto da Direcção Geral de Saúde (DGS), sustentado na Organização Mundial de Saúde, sobre a eliminação do vírus da poliomielite tipo 3.

“OMS anunciou a certificação da erradicação do vírus da poliomielite tipo 3, a nível mundial."


"No dia 24 de outubro de 2019, a Organização Mundial da Saúde, através da Global Commission for the Certification of Poliomyelitis Eradication, anunciou a certificação da erradicação do vírus da poliomielite tipo 3, a nível mundial.

Apenas o vírus da poliomielite tipo 1 permanece em circulação em dois países (Afeganistão e Paquistão).

No continente africano, não foi detetado nenhum tipo de vírus da poliomielite selvagem desde setembro de 2016, podendo vir a obter a certificação de erradicação da poliomielite, em junho de 2020.

A erradicação mundial do vírus da poliomielite tipo 3 é uma grande conquista e constitui um marco importante no caminho para a erradicação de todos os tipos de vírus da poliomielite.”
Fonte: Site da DGS

Link:

Fica bem lembrar que Portugal é um dos países do mundo, com taxas de cobertura vacinal mais elevadas, na prevenção das diferentes doenças/infecções, fruto de uma intervenção e trabalho intenso dos Enfermeiros, quer no passado através das brigadas de vacinação nas escolas e visitação domiciliária, quer actualmente, através da sua vertente de Saúde Comunitária/Saúde Pública/Saúde Familiar.


Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.11.16 – 18h00

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS Nas diferentes épocas sazonais, como é o caso do Verão, o Ministério da Saúde está sempre sob “pro...