sexta-feira, 31 de maio de 2019

NOVA CARREIRA DE ENFERMAGEM PROVOCA CONTESTAÇÃO E REPÚDIO

NOVA CARREIRA DE ENFERMAGEM PROVOCA CONTESTAÇÃO E REPÚDIO

GOVERNO E MINISTÉRIO DA SAÚDE NÃO RESPEITAM PALAVRA DADA

Foi publicado a 27 de Maio o Decreto-Lei 71/2019, que vem estabelecer o novo regime legal da Carreira Especial de Enfermagem.

A publicação desta carreira vem demonstrar, claramente, a falácia e a má-fé em que esteve sempre imbuída a Srª. Ministra da Saúde e usou a lealdade de alguns Sindicatos envolvidos, para publicar uma monstruosidade, que em muito fica aquém do desejável, para todos os Enfermeiros e para o SNS.

Há um acto, que classifico como de premeditado, fazer coincidir a publicação da carreira em diário da república, precisamente no dia a seguir às eleições europeias. Será coincidência? Os bastidores da geringonça movimentam-se de tal forma, que qualquer acto, ainda que seja mesmo coincidência, leva sempre à desconfiança.

Pelo comunicado da Ordem dos Enfermeiros ficamos a saber que esta carreira agora publicada é precisamente igual ao documento que esteve em consulta pública.

Aquando da consulta pública, esta Ordem, Sindicatos, Movimentos e Enfermeiros fizeram as suas sugestões, propondo alterações adequadas com vista à sua alteração, daí, precisamente, a razão de ser uma consulta pública, introduzindo-se melhorias ao documento. Mas o Ministério da Saúde e o Governo, fizeram destas sugestões, tábua rasa e aprovaram a carreira em Conselho de Ministros a 28 de Março!

A Carreira agora publicada, que apenas introduz pequenas alterações à anterior, continua a ser redutora, não satisfaz, não traz valorização aos Enfermeiros e ainda por cima, não dignifica nem a própria carreira, nem a profissão. E através dela, os Enfermeiros sofrem a mais desagradável desvalorização remuneratória, profissional e até social. Para além disso, não dá resposta às inúmeras reivindicações dos Enfermeiros e necessidades do SNS. As consequências da visão limitada e ancestral do Governo vão fazer-se sentir. Apesar dos inúmeros contributos da Ordem dos Enfermeiros e dos Sindicatos, este Governo, manteve sempre, através dos dois Ministros da Saúde e do Ministro das Finanças uma diminuição da acuidade auditiva face às propostas, negociações e exigências dos Enfermeiros.

As lacunas são imensas. Desde à progressão, à desvalorização económica, à redução para apenas 25% de Enfermeiros Especialistas nos serviços, contrariando até percentagens e exigências de outros diplomas de aplicação inequívoca em Unidades, tais como USF’s, Serviços de Obstetrícia e blocos de partos/Maternidades, etc.

Para além da perfídia por parte da Srª. Ministra da Saúde, que envolveu todo este processo de negociação e publicação da nova Carreira, há inúmeros episódios ao longo deste tempo, um dos quais, em que o Sr. Primeiro-Ministro Dr. António Costa prometeu que os Enfermeiros seriam os mais valorizados no descongelamento de carreiras e progressões. Palavra dada mas não honrada, como vem sendo o seu hábito!.

Verificamos que toda esta negociação por parte do Governo e Ministério da Saúde, foi gerida numa agenda de mentiras e adiamentos falaciosos para com os Sindicatos, por forma a arrastar todo o processo, face ao calendário eleitoral. A comunicação social foi manipulada. A Sociedade foi enganada, tentando lançar o odioso para o lado dos Enfermeiros Portugueses.

Perante a Carreira publicada, a paz social e de relações com o Ministério da Saúde vão, com certeza, agravar-se. Terão que voltar os Enfermeiros e os seus movimentos a retomar novamente a luta e assumirem a liderança e as reivindicações que ficaram por atender? Parece-me, sinceramente que sim!

Curiosamente no mesmo dia da publicação da Carreira de Enfermagem (27 de Maio) vem o PCP através do seu Grupo Parlamentar, apresentar uma apreciação parlamentar, expondo vários motivos, num longo texto, mas de discurso gasto, cínico e aproveitador do momento vivido e insatisfação dos Enfermeiros. Mas este mesmo PCP, no tempo e no momento oportuno, não apoiaram as lutas, reivindicações e propostas dos ENFERMEIROS PORTUGUESES. Pela própria voz de Jerônimo de Sousa, colocou em dúvida a greve cirúrgica e crowdfunding dos Enfermeiros. Surge agora, numa tentativa cínica e oportunista, para tentar lavar a cara, porque perderam poder e sofreram uma derrota tremenda nas eleições europeias, e nesta fase da legislatura a terminar e com o decreto-lei da Carreira já publicado, é que veem manifestar estranheza e apoio?
Segue o mesmo procedimento o BE, com um documento, datado de 28 de Maio.
Haja decoro e sentido de responsabilidade! Os Enfermeiros não embarcam em atitudes serôdias.

Constatamos também, infelizmente, com a catatonia de Sua Excelência o Presidente da República, que possam acontecer greves sectoriais nos Hospitais, para uma Classe Profissional, e para os Enfermeiros, concretamente quando a fizeram, foi ilegal e exigiram-se pareceres à PGR. Verificam-se adulterações das listas de espera de doentes, há irregularidades no INEM, são relatados diariamente situações de irregularidades nos hospitais e suas gestões, etc., etc., etc., mas apenas são decretadas sindicâncias à Ordem dos Enfermeiros. Nem Ministério da Saúde, nem governo, nem Presidente da República tomam posição, ou então quando tomam, fazem-no tardiamente e a reboque do que é difundido pela comunicação social.

Perante todas estas situações, sindicâncias à Ordem dos Enfermeiros, perseguição à sua Bastonária Enfª. Ana Rita Cavaco, agressões e insultos e publicação de uma gravosa Carreira de Enfermagem, está-se a chegar a um limite muito perigoso de tolerância. Aos Enfermeiros resta-lhes, com ou sem sindicatos, contar com o apoio da Ordem dos Enfermeiros e retribuírem também esse apoio à Ordem e pensarem estrategicamente no percurso do presente mas mais importante que tudo isso, o percurso a trilhar num futuro que é já amanhã.


Os Enfermeiros Portugueses não nivelam por baixo o seu valor, a sua imprescindibilidade e a sua intervenção.

Juntos serão sempre mais fortes. Assim o queiram e saibam sê-lo!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.05.31 – 08h00

segunda-feira, 27 de maio de 2019

A CARREIRA DE ENFERMAGEM, AS ELEIÇÕES E A ABSTENÇÃO

A CARREIRA DE ENFERMAGEM, AS ELEIÇÕES E A ABSTENÇÃO

Foi hoje (27 de Maio) publicado o Decreto-Lei 71/2019, que vem estabelecer o novo regime legal da Carreira Especial de Enfermagem.
Link do Dec.-Lei 71/2019 de 2019.05.27
https://dre.pt/home/-/dre/122403266/details/maximized

Esta publicação de carreira, não vem surpreender ninguém. Apenas surpreende (alguns) por ser publicada no dia a seguir às eleições europeias.

Nesta minha crónica, apenas pretendendo fazer alguma análise sobre algumas situações, coincidências e resultados.

Segundo o comunicado da Ordem dos Enfermeiros (link no final do texto), esta carreira publicada é igual ao documento que esteve em consulta pública.

Aquando da consulta pública, esta Ordem, Sindicatos, movimentos e Enfermeiros fizeram as suas sugestões, propondo alterações adequadas com vista à sua alteração, daí, precisamente, a razão para ser uma consulta pública, introduzindo-se melhorias ao documento. Mas o Ministério da Saúde e o Governo, fizeram destas sugestões, tábua rasa e aprovaram a carreira em Conselho de Ministros a 28 de Março! Depois, de Sua Excelência o Presidente da República, promulgar a 9 de Maio e referendado a 13 de Maio pelo Sr. Primeiro Ministro, só é publicada a 27 de Maio (dia a seguir às eleições europeias).

Esta carreira, tal como já se sabia, não satisfazia, nem satisfaz, várias reivindicações dos Enfermeiros. Algumas coisas foram conseguidas, mas houve imensa luta, greves e manifestações, para se conseguir algo mais do Governo, que manteve sempre, através dos dois Ministros da Saúde e do Ministro das Finanças uma diminuição da acuidade auditiva face às propostas, negociações e exigências dos Enfermeiros.

Realizaram-se as Eleições Europeias a 26 de Maio. Face a este calendário, havia um poder e uma opção, em cada Enfermeiro, através do voto, de penalizar o Governo, mas também os partidos com assento parlamentar, face a tudo o que protagonizaram em desfavor dos Enfermeiros. Não sei se os Enfermeiros usaram efectivamente este poder, ou se como os 70% da População optaram por não votar! Se assim foi, perdeu-se mais uma oportunidade de afirmação!

De Sua Excelência o Presidente da República ouviu-se um apelo muito forte, dirigindo até uma comunicação à nação, para exercerem o dever de votar! Com 70% de abstenção dos eleitores portugueses e depois do apelo que fez, parece-me que também foi um derrotado da noite. Provavelmente, com o comportamento que vem tendo, é motivador para que essa abstenção cresça e nem se faça ouvir como Chefe de Estado. Uma pena!

Voltando à Carreira de Enfermagem, vale a pena avaliar alguns considerandos e colocar algumas questões:
  • Deveriam os Sindicatos acreditar na “boa-fé” do Ministério e ter interrompido as lutas e as greves? Penso que não. E escrevi sobre isso;
  • Foi clara a má-fé, ao colocar em consulta pública a Carreira e depois de tantas propostas e sugestões válidas, não ter considerado nenhuma como útil e oportuna e ter introduzido essas possíveis alterações;
  • Terão que voltar os Enfermeiros e os seus movimentos a retomar novamente a luta e assumirem a liderança e as reivindicações que ficaram por atender? Parece-me, sinceramente que sim! Até porque os sinais vindos dos Sindicatos não são animadores.
  • Neste percurso todo, lamento profundamente que os novos Sindicatos, porque os outros já estão viciados, não tivessem a mesma garra que a Ordem dos Enfermeiros teve e tem, até este momento e fincado uma frente de luta. Infelizmente, ao que transpareceu para a opinião pública, é que ao primeiro sinal de pedido de diálogo, suspenderam-se greves, adiaram-se greves e decretaram-se greves insustentáveis de se realizarem! Demonstração de fraqueza! Falta de estratégia. Medo das consequências?
  • Depois, entendo que há claramente um falta de discurso, um fio condutor e uma estratégia objectiva, adequada, concretizável, para obter-se resultados paulatinamente. Para além de entender também, que há outros “actores” no seio da classe a fazerem precisamente o “frete” ao Governo e o boicote e traição à sua própria Classe Profissional.
  • Continua a faltar junto da comunicação social, uma agenda contínua de problemas e de questões em torno do SNS e do desempenho da actividade profissional dos Enfermeiros, com todas as carências que se vivem nos serviços;
  • Constatamos também, infelizmente, com a catatonia de Sua Excelência o Presidente da República, que possam acontecer greves sectoriais nos Hospitais, para uma Classe Profissional, e para os Enfermeiros, concretamente, já é ilegal, exige-se pareceres à PGR, etc., etc., Etc.. Nem Ministério da Saúde, nem governo, nem Presidente da República tomam posição;
Perante todas estas situações, sindicâncias à Ordem dos Enfermeiros, perseguição à sua Bastonária Enfª. Ana Rita Cavaco, agressões e insultos, está-se a chegar a um limite muito perigoso de tolerância.

Sabemos e sentimos que da parte da Srª. Ministra da Saúde, com todas as aflições que está a viver dentro do seu Ministério, tenta a todo o custo vingar-se nos, e dos Enfermeiros. 

Aos Enfermeiros resta-lhes, com ou sem sindicatos, contar com o apoio da Ordem dos Enfermeiros e retribuírem também esse apoio à Ordem e pensarem estrategicamente no percurso do presente mas mais importante que tudo isso, o percurso a trilhar num futuro que é já amanhã.

Virem hoje os Enfermeiros lamentarem-se da Carreira, quando no período de greve não aderiram. Quando nas greves cirúrgicas os blocos centrais cumpriram serviços mínimos, mas os blocos ambulatórios continuaram a trabalhar. Quando as chefias de Enfermagem são as primeiras castradoras dos direitos e do dever de luta dos seus Colegas. E tantos outros exemplos….. Não vamos a lado nenhum!

Não nivelemos por baixo o nosso valor, a nossa imprescindibilidade e a nossa intervenção.
Pensemos sempre que “unidos venceremos. Divididos cairemos.”

E para finalizar, transcrever um texto que circula no facebook e do qual não sou o autor:

“Que Povo é este que não sai à rua para fazer a revolução, mas que invade o Marquês quando um clube é campeão!” (o velho do restelo)


Link comunicado da Ordem dos Enfermeiros:

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.05.27 – 22h00

DECRETO-LEI 71/2019, 2019.O5.27 Altera o regime da Carreira Especial de Enfermagem.

DECRETO-LEI 71/2019, 2019.O5.27
Altera o regime da carreira especial de enfermagem.

Link:
https://dre.pt/home/-/dre/122403266/details/maximized

domingo, 19 de maio de 2019

PILARES ESSENCIAIS DE UMA NAÇÃO E UMA DEMOCRACIA

PILARES ESSENCIAIS DE UMA NAÇÃO E UMA DEMOCRACIA


Apesar de gostar de futebol, e hoje estar a festejar-se muito o campeao nacional, uma democracia e um país não pode inverter estes valores e prioridades.

Só com uma educação estruturada, uma saúde onde todos, em equidade tenham acesso, uma verdadeira Segurança Social com aposentações condignas e uma justiça, justa e célere, seremos um país moderno integrado numa Europa evoluída, coerente, competitiva e coesa contra a pobreza social e solidária nas proridades e intervenções.

Humberto Domingues
2019.05.19

sábado, 18 de maio de 2019

AOS ENFERMEIROS, PROFESSORES E TÉCNICOS SUPERIORES DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

AOS ENFERMEIROS, PROFESSORES E TÉCNICOS SUPERIORES DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

Caros Enfermeiros, Professores e Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica estão satisfeitos com o apagão que o Governo aplicou às nossas carreiras e contagem de tempo?


Estão satisfeitos com a falta de diálogo, autoritarismo e desvalorização com que o governo e os politicos nos estão a tratar?


Permitam-me lembrar que um dos actos eleitorais deste ano, acontece no dia 26 de Maio.

Exerçam o Vosso dever cívico de votar. Mas façam escolhas entre aqueles que merecem o nosso voto.

Humberto Domingues
Enf Espec Saúde Comunitária
2019.05.18 - 09h45

sexta-feira, 17 de maio de 2019

MINISTERIO DA SAUDE DECRETARÁ SINDICÂNCIA?

O DESNORTE DA SAÚDE PERANTE FACTOS CONCRETOS – INEM E HOSPITAL CASCAIS
MINISTERIO DA SAUDE DECRETARÁ SINDICÂNCIA?

O Ministério da Saúde está em ebulição perante os casos e factos que acontecem em catadupa, consequência de uma má gestão política, acima de tudo, mas também fruto de cativações exageradas de verbas, falta de financiamento, falta de gestão, de planeamento e de definição de prioridades reais.

A situação agravou-se desde que a Doutora Marta Temido assumiu o Ministério, criando a analogia como já alguém escreveu como “um elefante numa loja de loiça”, tal é o disparate, a inoportunidade, o desencontro, o desconhecimento e ignorância perante o que se passa na ampla e necessária gestão em e na saúde.

O Ministério da Saúde, é um ministério que em qualquer país que se quer desenvolvido, tem que ter um orçamento ajustado às necessidades reais, a fim de dar resposta às necessidades e bem tratar os Cidadãos, porque são eles, grosso modo, contribuintes que através dos seus impostos pagos, vão para o orçamento de estado, financiando assim as despesas neste e noutros ministérios.

Dito isto, não é preciso recuar muito tempo atrás para perceber a incompetência do actual Ministério e seus responsáveis. A gestão das negociações e crise com os Enfermeiros, com os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica foi o descalabro. A Ordem e Sindicatos Médicos estão no limite da tolerância à surdez (a mesma que teve com os Enfermeiros) da Ministra da Saúde e ameaçam com greves. É a própria Ordem dos Médicos, pela voz do seu Bastonário Dr. Miguel Guimarães, que diz claramente que os dados contidos nas listas de espera para cirurgias e 1ªs consultas, envergonham o País. A Ordem dos Enfermeiros já há muito tempo tornou público a sua preocupação e inclusive o número excessivo de mortes de doentes que aguardavam cirurgias. O Tribunal de Contas é perentório e pragmático nesta avaliação contra o governo e Ministério da Saúde.

São notícias dos últimos dias, amplificado pelo jornalismo de investigação da TVI, do descalabro na gestão do INEM, serviço extremamente necessário de socorro às populações em caso de doença e catástrofe. As noticias vindas a público de que o Hospital de Cascais falseia dados (resultados clínicos e algoritmos do sistema triagem de urgências). Enfim, um sem número de situações, que efectivamente o Ministério da Saúde não tem mão. No entanto, foi pela via mais fácil do show-off, como tanto gosta a Srª. Ministra da Saúde de fazer, que foi apressadamente decretar uma Sindicância à Ordem dos Enfermeiros, com todos os atropelos à lei e a um estado de direito, como entendemos que deve ser Portugal, democrático e de respeito pelos órgãos eleitos das instituições.

Na “Convenção Internacional dos Enfermeiros” que decorreu no Porto nos dias 10 e 11 de Maio, onde esteve presente o Sr. Secretário de Estado Adjunto Dr. Francisco Ramos, pudemos ouvir da sua voz, palavras de agradecimento e o engrandecimento do SNS pelo trabalho e dedicação dos Enfermeiros. Mas estas palavras não passam de momentos efémeros e cínicos, porque até, quando proferiu estas palavras não encarou a plateia de frente e baixo a cabeça, num não verbal muito forte e esclarecedor do que estava a dizer não era o que sentia. Portanto as palavras, na boca destes políticos, valem o que valem!

A Srª. Ministra da Saúde e o Governo têm agora em mãos um grande desafio! Têm a oportunidade de mostrar a sua autoridade política e executiva ao decretar uma “sindicância” com a mesma urgência e publicidade que fizeram com a Ordem dos Enfermeiros, mas desta vez, ao INEM e ao Hospital de Cascais. Se assim não o fizerem, apenas confirmam que a “sindicância” à Ordem dos Enfermeiros é um acto persecutório, tendencioso, politicamente errado e uma atitude inequívoca de tentar “arranjar” algum motivo para impossibilitar a recandidatura da Srª. Enfª. Ana Rita Cavaco ao lugar de Bastonária da Ordem dos Enfermeiros. 

Se num estado de direito, perante as acusações ao INEM, através de documentos que foram exibidos na investigação da TVI, o Ministério da Saúde não decretar uma “sindicância”, só confirma ser tendencioso, parcial, incompetente e falta de responsabilidade politica perante a nação e os seus Cidadãos. Portanto o descrédito total. E só restará à Srª. Ministra da Saúde, pedir a demissão, para não perder toda a dignidade que um Ministro deve ter.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.05.17 – 07h00

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Há factos que não podemos ignorar

Há factos que não podemos ignorar:

1- A "invasao" da Ordem dos Enfermeiros, a posição de força com Agentes da PSP e o "sequestro" da funcionária desta mesma Ordem, nas suas próprias instalações, por parte dos Srs. Inspectores do IGAS acontecem precisamente, no primeiro dia útil, após a Sra. Enfa. Ana Rita Cavaco anunciar a sua recandidatura a Bastonária da Ordem dos Enfermeiros.

2- Andarão estas "Personalidades" e outras encobertas, à procura de alguma causa, que possa ser motivo de impedimento da recandidatura, desta voz incômoda, ao Ministério da Saúde e ao Poder Político?

O tempo, esse sábio, dará resposta a todas as questões!

Mas o que para mim é inequívoco, é que esta conduta, prepotência e autoritarismo é uma agressão muito grande à Ordem dos Enfermeiros e a Toda a Classe Profissional. E perante esta agressão,  independentemente de quem é a Bastonária, está em causa uma Classe, e sabiamente, como diz o Povo, "quem não se sente, não é filho de boa gente". Por isso gostava de ver bem explícito o repúdio, por parte dos Enfermeiros, a estes comportamentos de perseguição e anti-democráticos.

Humberto Domingues Enf Espec Saúde Comunitária 2019.05.16 - 07h00

segunda-feira, 13 de maio de 2019

O USO DA SINDICÂNCIA À ORDEM DOS ENFERMEIROS PARA DESVIAR ATENÇÕES


O USO DA SINDICÂNCIA À ORDEM DOS ENFERMEIROS PARA DESVIAR ATENÇÕES

Parece-nos que por parte do Governo está a ser usada a sindicância à Ordem dos Enfermeiros, para desviar atenções de vária ordem.
Segundo vem sendo noticiado pela imprensa, a carga fiscal é brutal e muito acima do tempo em que a troika por cá andou.
A campanha para as Eleições Europeias parece não estar a correr bem ao Governo, e por isso há que criar factos e episódios de distração e desvio das atenções para levar a comunicação social atrás e distrair o Povo.
A Ministra da Saúde agarra-se a todas as boias, para tentar mostrar autoridade neste desnorte político em que se meteu.
Várias ilegalidades têm sido referidas pela Ordem dos Enfermeiros e pelos seus advogados.

A ser assim, não há aqui abuso de poder e ilegalidades, num claro atropelo ao mais elementar princípio da lei, por parte dos inspectores, IGAS, Agentes da PSP e Ministério da Saúde?
Contra quem e que outra instituição se viu um comportamento autoritário e prepotente por parte do governo, como o que vem sendo protagonizado?
Estão as Instituições de Justiça (Tribunais) e de Segurança (PSP) a funcionar, ao abrigo da lei e cumprindo todos os preceitos legais, com isenção?
Está Sua Excelência o Presidente da República, como garante do funcionamento legal e democrático das instituições, a ter um comportamento isento, de defesa dos cidadãos e de preservação dos direitos liberdades e garantias destes mesmos cidadãos? E quanto às Instituições Idóneas e respeitáveis como a Ordem dos Enfermeiros, não merecem de Sua Excelência uma palavra?
E por onde anda a Comunicação Social isenta, como 5º. Poder, na defesa intransigente da verdade e do dever de informar com isenção?

Por onde andam os ENFERMEIROS PORTUGUESES, quando se deparam com este “assalto” à sua Ordem Profissional, desta forma prepotente, de tentativa de achincalhamento e de enlamear a Bastonária, a Ordem e toda a Classe Profissional, e não se vê uma massiva forma de repúdio contra estas atitudes?

Não vale tudo! Seja na política, na competição ou noutras actividades. Há valores a preservar. Não vale tudo!

Lamento profundamente que um governo e um Estado que se diz democrático, tenha atitudes de índole fascistas, autoritárias, com falta de respeito e de valores para com uma Instituição como a Ordem dos Enfermeiros. Estará a Justiça politizada, amordaçada e tendenciosa para permitir e tolerar todos estes livre arbítrios e atitudes?
Quanto mais tempo precisa o Tribunal para se pronunciar sobre a providência cautelar interposta pela Ordem dos Enfermeiros contra a sindicância?
Que mais falta acontecer para se ver uma tomada de posição de Sua Excelência o Presidente da República?
Porque este ano há eleições para os Orgãos Sociais da Ordem dos Enfermeiros, é a razão para as forças ocultas tanto fazerem, utilizando e instigando o Ministério da Saúde e o Estado, para esta afronta à Bastonária da Ordem dos Enfermeiros e a Toda a Classe de Enfermagem? Será a força do hino da CGTP que motiva toda esta actividade persecutória?

Quer-se e deseja-se solidariedade de Toda a Classe Profissional de Enfermagem em torno da Sua Ordem Profissional!

“Juntos venceremos. Divididos cairemos”

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.05.13 – 21h30

domingo, 12 de maio de 2019

DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO – 12 DE MAIO PARABÉNS!

DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO – 12 DE MAIO
PARABÉNS!

Hoje, 12 de Maio, comemora-se o Dia Internacional do Enfermeiro! Parabéns!



Apesar de ser uma Classe estruturante e estruturada de qualquer Sistema de Saúde, particularmente do nosso Serviço Nacional de Saúde. Apesar de mal tratada pelo poder político de todos os quadrantes e espectros. Apesar de a nossa Sociedade nos desvalorizar, somos nós, ENFERMEIROS, que permanecemos, sempre, junto do doente. Efectivamente, “ninguém está sozinho”!

A Todos os Colegas ENFERMEIROS, o meu muito obrigado, por escutarem e tratarem de Todos nós, com a nobreza, o conhecimento científico e o profissionalismo que os cuidados de Enfermagem envolvem e exigem.



Este ano, a nossa comemoração tem um sabor muito especial, pela 1ª. Convenção Internacional dos Enfermeiros que aconteceu com muita qualidade no Porto, nos dias 10 e 11 de Maio e pelo anúncio da recandidatura a Bastonária dos Enfermeiros, da Enfª. Ana Rita Cavaco.

Um bom e feliz DIA INTERNACIONAL DO ENFERMEIRO

Humberto Domingues
Enfermeiro
2019.05.12

sexta-feira, 10 de maio de 2019

1ª. CONVENÇÃO INTERNACIONAL DOS ENFERMEIROS NO PORTO


1ª. CONVENÇÃO INTERNACIONAL DOS ENFERMEIROS NO PORTO
EXCELENTE EVENTO CIENTÍFICO QUE CONTOU COM
DESELEGÂNCIA DE SECRETARIO DA SAÚDE

Decorre no Porto, entre os dias 10 e 11 de Maio, a Iª. Convenção Internacional dos Enfermeiros.

Esta convenção apresenta-se como um evento científico de excelente qualidade. A sala da Convenção surpreendeu todos num nível muito elevado de tecnologia e com uma cromática e combinação de luzes muito agradável.

A sessão de abertura contou uma história no contexto da Enfermagem, com três gerações de Enfermeiros (Avó, Filha e Neto), onde a Avó Enfermeira, nos seus 83 anos, numa clareza de raciocínio e espírito de felicidade, disse que tinha sido muito feliz por ter sido Enfermeira.

As mesas que se realizaram no dia de hoje, foram de uma qualidade extraordinária, com palestrantes de um nível científico muito elevado e com firmadas credenciais nacionais e internacionais do seu valor, onde o saber, no âmbito da comunicação, da academia e das temáticas abordadas, tocaram as realidades que se vivem nos serviços, que se querem e desejam e se sonham para o SNS e que um país evoluído e europeu como o nosso deve ter e se ambiciona.

Foram tratadas temáticas muito importantes e actuais, tais como: “Cuidados de Saúde Primários: Mudança e Ganhos em Saúde”; “Uma Nova Ontologia”; “Enfermagem Peri-operatória: Fazer a diferença”; “Cuidados Paliativos, Cuidados Imprescindíveis”, e culminou este primeiro dia com um excelente momento cultural: O lançamento de um livro “+Enfermeiros + Saúde”.

A Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfª. Ana Rita Cavaco, dirigindo-se com muita cordialidade, num patamar institucional impar, cumprimentou as autoridades políticas, civis e religiosas presentes, e todos os congressistas, num discurso de muita elevação, equilíbrio, brilho e objectivo, não fugindo ao momento que se vive entre a Instituição Enfermagem, Instituição Ordem e o relacionamento com os decisores políticos e actualidade política, econômica. De forma muito clara, mas de respeito, referiu o vitupério que tem recebido a Ordem dos Enfermeiros, por parte do Ministério da Saúde.


Infelizmente, já o Sr. Secretário de Estado Adjunto da Saúde, Dr. Francisco Ramos, começou a sua intervenção com uma deselegância enorme, não usando o protocolo como membro do governo, ao não se dirigir à Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, mas apenas aos “organizadores da convenção”. Depois, num discurso demagogo e cínico, referiu-se à importância dos Enfermeiros no Serviço Nacional de Saúde e a sua imprescindibilidade. No entanto, apesar das palavras proferidas, é este governante, membro de um Ministério e de um governo, que precisamente mal trata, afronta, achincalha e não reconhece em diploma, em carreira e na respectiva grelha salarial, a magnitude da essência desta Classe Profissional, no seio do SNS. A desculpa com os constrangimentos da “troika”, da falta de dinheiro e a situação económica, já não colhe!

Vamos amanhã, com certeza, desfrutar de mais um dia de excelentes momentos científicos e comunicações neste evento. Esperamos, convictos, que um dia os Enfermeiros sejam mais ouvidos e que o poder político acorde sobressaltado, com os “avisos” que há muito tempo se veem fazendo, face ao panorama desastroso em que se encontra o SNS. E a culpa é claramente do poder político, mas nunca será dos ENFERMEIROS.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.05.10 – 22h30

quarta-feira, 8 de maio de 2019

TRATAMENTOS ATRASADOS A DOENTES ONCOLOGICOS DEVIDO À FALTA DE ANÁLISES POR NÃO PAGAMENTO AO IPO LISBOA


TRATAMENTOS ATRASADOS A DOENTES ONCOLOGICOS DEVIDO À FALTA DE ANÁLISES POR NÃO PAGAMENTO AO IPO LISBOA


Veio a público pela Comunicação Social, amplificado pelas várias formas de comunicação, os problemas registados com doentes dos hospitais de Faro e Portimão, devido à falta de resultados de análises em tempo oportuno e célere, quanto a necessidade obriga (doentes oncológicos), que deveriam ser realizadas no IPO de Lisboa, mas por falta de termo de responsabilidade dos hospitais referidos relativo ao pagamento destas análises, não foram feitas.


Pela comunicação social foi difundido que doentes morreram sem saberem os resultados das análises enviadas para execução do IPO de Lisboa e por isso também, morreram sem iniciarem tratamento. Estes doentes morreram precocemente, devido à falta de tratamento adequado à sua situação de oncológica? Perante esta realidade, tornada agora pública, por onde andou a Entidade Reguladora da Saúde (ERS)? E a Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS)? Só interessou mediatizar a sindicância à Ordem dos Enfermeiros? E por onde anda/andou a Ordem dos Médicos e o seu Bastonário? E o Presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Dr. Alexandre Lourenço?

Interessa também saber, se são estas faltas de pagamento pela realização de análises e de tratamentos resultado de carências de verbas, devido à cativação nos orçamentos dos centros hospitalares, decorrente dos “coletes de força das cativações”, do Ronaldo das Finanças, de seu nome, Dr. Mário Centeno, Ministro das Finanças, ou se têm outras causas?

Perante este cenário grave e dos acontecimentos relatados:
  • Haverá aqui direito a alguma afirmação: Eu demito-me?
  • Que atitudes, vai tomar a Srª. Ministra da Saúde Drª. Marta Temido, perante estas notícias alarmantes?
  • Estes casos só acontecem com os hospitais de Faro e Portimão e o IPO de Lisboa, ou são comuns a outros hospitais e IPO’s do País?
  • Que têm a dizer o poder político e o governo em particular, sobre estes casos?
  • Que medidas correctivas vão ser tomadas? Vai ser feito levantamento/verificação de casos análogos em todos os hospitais?

 Todos aqueles “comentadores” que se insurgiram, relativamente à “Greve dos Enfermeiros – Greve Cirúrgica 1 e 2”, que segundo eles, punha em causa a vida das pessoas, distorcendo estes “comentadores”, por completo, a realidade e até se atrevendo a dizer e a por em causa a realização das cirurgias aos doentes oncológicos, que efectivamente estavam asseguradas, que têm a dizer agora sobre estes casos? Vão também comentar na televisão, fazer artigos de opinião e entrevistas para as rádios? E o Sr. Administrador Hospitalar Alexandre Lourenço, Presidente da sua Associação, não se vai agora queixar da falta de recursos financeiros e das cativações dos hospitais? Ou vai continuar na defesa cega da Drª. Marta Temido, anterior Presidente desta Associação?

Que outros casos paradigmáticos haverá ainda por tornar público, relativo à falta de cuidados de saúde a facultar aos Portugueses, Cidadãos contribuintes?

Humberto Domingues
Enf. Especialista Saúde Comunitária
2019.05.09 – 19h30

segunda-feira, 6 de maio de 2019

A PERVERSÃO DA POLÍTICA – O MEDIATISMO E O JOGO BAIXO


A PERVERSÃO DA POLÍTICA – O MEDIATISMO E O JOGO BAIXO

Este fim-de-semana foi fértil na demonstração, em que tabuleiro, com que dados, com que cartas e trunfos, quantos bispos, peões, cavalos e rainhas são necessários para o jogo da/na política.


 Não interessa ir agora escalpelizar o que foi debatido na Comissão Parlamentar de Educação.

Percebemos sim, que a mentira, a manipulação de números, a encenação, a hipocrisia e a vitimização são as características para apelidar estes actores de “bons ou maus políticos”.

 

E o POVO, comum Cidadão, honesto, verdadeiro e honrado concorda com as características anteriores, para estes “actores” ocuparem os lugares no governo?

Se não houvesse actos eleitorais tão próximos, teria havido a encenação e actos de teatro (alguém disse teatro em três actos) que verificamos e que foram noticiados ao longo do fim-de-semana?

Acrescentar a todo este teatro, com todos os “actores” que tomaram lugar no palco, da direita à esquerda, a infelicidade do Iker Casillas com o enfarte do miocárdio. Não se falou de mais nada no fim-de-semana.

E assim vai este Portugal…. Com factos concretos:
  • "Banca perdoa 116 milhões de euros ao milionário João Pereira Coutinho”;
  • “Governo pede para gastar 886 milhões de euros com o Banif e BPN em 2019”
  • “Reportagem na Televisão com material cirúrgico de hospital público a ser desviado permanentemente para cirurgias de hospital privado.”
Assistimos todos a uma verdadeira e majestosa demonstração do que é a política, nas inverdades, nas atitudes raríssimas, na hipocrisia, vendo-se muitos aplaudirem e apelidarem de nobre jogada política, a utilização, implementação e uso do “cinismo moderno”, actual e perigoso.

São estes o valores….?

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.05.06 – 22h30

TRIBUNAL ACEITA PROVIDÊNCIA CAUTELAR DA ORDEM DOS ENFERMEIROS SOBRE SINDICÂNCIA

TRIBUNAL ACEITA PROVIDÊNCIA CAUTELAR DA ORDEM DOS ENFERMEIROS SOBRE SINDICÂNCIA

Segundo a Lusa "O Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa admitiu hoje uma providência cautelar apresentada pela Ordem dos Enfermeiros (OE) contra o Ministério da Saúde, a propósito de uma sindicância à OE pedida por Marta Temido."

"Na resposta ao requerimento de uma providência de suspensão de eficácia do ato administrativo apresentado pela OE, a que a Lusa teve acesso, o tribunal diz que admite “liminarmente a providência cautelar requerida contra o Ministério da Saúde”, tendo o Ministério dez dias para deduzir oposição, caso queira."
Fonte: Lusa 2019.05.06


quinta-feira, 2 de maio de 2019

A QUESTIONÁVEL SINDICÂNCIA À ORDEM DOS ENFERMEIROS

A QUESTIONÁVEL SINDICÂNCIA À ORDEM DOS ENFERMEIROS

Entendo como importante ouvir por todos os interessados, as opiniões do Dr. José Eduardo Martins e Dr. Marques Mendes, sobre a "Sindicância à Ordem dos Enfermeiros" e cada um que tire as suas respeitosas conclusões.

Há claramente, por parte da Sra. Ministra da Saúde, não o uso do poder, mas sim, o abuso do poder, e vai ter com toda a certeza, consequências políticas, jurídicas e legais, para o lado dela.



Quanto vai custar ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), ao País e aos utentes esta falta de postura, arrogância, prepotência e falta de diálogo construtivo, por parte da Srª. Ministra da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido? Qual a factura política que fará o PS pagar? 


Aguardemos com tranquilidade.


LINK:
https://www.ordemenfermeiros.pt/noticias/conteudos/suspeito-que-h%C3%A1-o-objectivo-de-tentar-impedir-a-recandidatura-desta-baston%C3%A1ria/

LINK:
https://www.ordemenfermeiros.pt/noticias/conteudos/eu-represento-74-mil-enfermeiros-s%C3%A3o-eles-que-pagam-tudo-o-que-est%C3%A1-dentro-da-casa-deles/

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.05.02 - 21h45

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS Nas diferentes épocas sazonais, como é o caso do Verão, o Ministério da Saúde está sempre sob “pro...