domingo, 31 de março de 2019

A INVERSÃO (?), DESVALORIZAÇÃO DE VALORES?


A INVERSÃO (?), DESVALORIZAÇÃO DE VALORES?

Vivemos momentos conturbados, digo eu, que espero, sejam rápidos na duração e céleres a passarem e que a reposição da decência, do respeito e dos valores aconteça.


  • Temos um Governo em que casos relatados de relações familiares somam já um número assustador e desavergonhado na ordem da meia centena. Casais Ministros, Filha de Ministro Ministra, sobrinhos, cunhados, etc. etc. etc. chefes de gabinete, secretários e outras nomeações, tudo com laços familiares chegados. O Sr. Primeiro-Ministro Dr. António Costa diz que não há nada de anormal. O próprio Presidente da República Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa tem sobrinho nomeado neste Governo. No entanto, com toda a desfaçatez, tenta desculpar-se, culpa o anterior Presidente da República Prof. Doutor Cavaco Silva e, até escreve artigo de opinião, tentando justificar a sua “passividade” perante estes laços familiares. Para surpresa de todos, Francisco Assis, Socialista inconfundível, afirma que há dentro do PS uma casta que tudo quer controlar. Em que ficamos?
  • Há pelo menos duas Classes Profissionais (Enfermeiros e Professores) que reivindicam a contagem de tempo atrasado, das suas carreiras. Governo faz “orelhas moucas” e não responde positivamente a esta reivindicação. No entanto, nem escolas, nem hospitais e centros de saúde, estiveram fechados durante este tempo imenso, do qual não querem contabilizar esse mesmo tempo. Se acontecesse o mesmo com os Srs. Deputados, a atitude da Assembleia da República e do Governo, seria o mesmo?
  • No “Projeto de Regulamento que Define o Ato Médico” que se encontra em consulta pública, por um prazo de 30 dias, pode ler-se no nº2, do artigo 3º. Sobre “Responsabilidade e autonomia” do presente projecto, o seguinte: “O médico deve cooperar com outros profissionais cuja ação seja complementar à sua e coordenar as equipas multidisciplinares de trabalho constituídas.”
    • O que representa este ponto, nomeadamente “coordenar equipas”?
    • Que desejam? O que está em causa? O que temem? 
    • Não tenho dúvidas que é uma classe prestigiada, mas é uma classe superior a outras classes/profissionais, como Psicólogos, Enfermeiros, Nutricionistas, ou Farmacêuticos, para serem só os médicos a coordenar?
Que visão microcéfala! Que retrogradas! Que limitados!
Tentam ter em Decreto-Lei, o que não conseguem no seio da Equipas, por verdadeira demonstração, em muitos casos, das suas limitações?
Enfim…. Egos inflamados….

Humberto Domingues
2019.03.31 – 21h00

domingo, 24 de março de 2019

CARO CIDADÃO, HOJE ESCREVO PARA SI, E A PENSAR EM SI!


CARO CIDADÃO, HOJE ESCREVO PARA SI, E A PENSAR EM SI!

Como tem sido vastamente divulgado, debatido em diversos fóruns e assunto de inúmeras notícias ao longo destes últimos anos, é claramente, o desinvestimento na Saúde e particularmente, no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que tem servido de “faca de dois gumes” e arma de arremesso, conforme o poder político está na oposição ou no Governo.


Este mesmo poder político, quando está na oposição, acusa o Governo de desinvestimento, de sacrificar o SNS, de demorar no pagamento a fornecedores e de maltratar os seus quadros (Enfermeiros, Médicos, Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, Psicólogos, Farmacêuticos, tec.). Quando vai para o poder, seja este “poder” político de esquerda ou direita, rateia o financiamento do SNS, faz cativações e sub-orçamenta em toda a linha. Relativamente aos Recursos Humanos atrás descritos, congela carreiras, não reconhece progressões, direitos adquiridos e força estes profissionais a excessos de horas de trabalho mal pagas e muitas destas horas, nunca mais pagas.

Com certeza ouviu falar, particularmente nos anos de 2017, 2018 e já em 2019 presenciou e testemunhou as reivindicações que os ENFERMEIROS PORTUGUESES têm levado a feito.

Com certeza também, Caro Cidadão, tem uma opinião formada sobre todas estas questões que se têm passado na Saúde e concretamente no SNS.

Com certeza, Caro Cidadão, já esteve internado num hospital, ou já esteve a visitar algum familiar ou amigo. Foi já ao Centro de Saúde receber cuidados de Enfermagem. Provavelmente, já recebeu, ou testemunhou esta prestação de cuidados nas unidades de saúde ou nos domicílios.

Os ENFERMEIROS PORTUGUESES têm sido protagonistas de uma luta nunca antes desencadeada, contra o Governo e o Poder Político, porque este não atende às suas reivindicações, mas pior do que isso, não negoceia, insulta e desvirtua a realidade, manipulando os acontecimentos e, depois, para a opinião pública, diz que lamenta ainda não ter chegado a acordo com estes profissionais.

Os ENFERMEIROS PORTUGUESES apesar de desencadearem formas de luta, umas mais “agressivas”, do que outras, nunca faltaram com os seus cuidados aos Cidadãos, fosse no leito do Hospital, fosse no Centro de Saúde, ou na visitação domiciliária para tratamento, administração de medicação paliativa, ou outra. Estivemos sempre presentes!

Mas nestas manifestações e greves legais, recebemos muita incompreensão e insultos do Governo e Poder Político e de Sua Excelência o Presidente da República. Até aqui não estranhamos!

A Comunicação Social, apesar de algumas excepções, debitou inverdades, e não procedeu ao contraditório. Admiramo-nos disso, num país que se diz livre, e com uma comunicação isenta, que deve ser, se não a maior, uma das maiores afirmações das democracias consolidadas! Muitos artigos e declarações de opinião de Enfermeiros, receberam o “lápis azul” e não foram publicados.

Mas a maior ingratidão que sentimos, veio de si Caro Cidadão. Fomos “mimados” e apelidados com insultos e perfídias. Chamaram-nos de oportunistas, que só pensávamos no dinheiro, etc, etc, etc.

Hoje, passados tantos momentos de luta, permitir-me-á perguntar-lhe:
  • É admissível, um profissional formado (licenciatura) e altamente qualificado, não progredir na sua carreira, durante 12, 15 ou 17 anos?
  • É admissível e aceitável, que os turnos nas unidades hospitalares e cuidados primários, sejam assegurados para a prestação dos cuidados de saúde, à custa de horas extraordinárias, porque de outra forma os serviços entram em rotura?
  • É admissível e aceitável, que em determinados turnos, com 30 a 40 doentes, só haja 1 ou 2 Enfermeiros de serviço, para vigilância de sinais vitais, administração de medicação, posicionamentos, atendimento de pós-operatórios e situações agudas que se possam desencadear, e que poderão por em causa a vida dos doentes internados? Um destes doentes, poderá ser você, Caro Cidadão!


Durante as “Greve Cirúrgicas 1 e 2” todos se queixaram de cirurgias adiadas, doentes que não foram operados, por causa dos Enfermeiros em Greve. Alguém se queixou antes, com a espera de dois, três e mais anos, para cirurgia? Alguém se queixou dos muitos doentes que infelizmente faleceram, na espera dessas mesmas cirurgias, muito antes das greves dos Enfermeiros? Têm a mesma acutilância nas críticas para com outros profissionais, quando em greve, como tiveram com os ENFERMEIROS?

Caro cidadão, sentimos ainda mais essa ingratidão que sobre nós ENFERMEIROS recaiu, porque nós cuidamos de todos vós, com dedicação, com profissionalismo, com saber científico e com princípios éticos e deontológicos. Lembramos, por exemplo que quando se queixa de alguma dor, lhe administramos um analgésico, lhe colocamos e tiramos as sondas que por ventura necessite, que o posicionamos no leito, com regras e saber científico, para evitar úlceras de pressão, anquiloses e más posturas, que lhe facultamos, dentro do possível e o que os serviços desfalcados possuem, o melhor conforto. Alertamos e pedimos a colaboração de outros profissionais, quando necessário. Escutamos os seus desesperos, as suas confissões e angústias e muitas vezes, somos os fiéis depositários dos pedidos de perdão para alguém, antes da “partida e viagem final”. Colhemos tantas vezes as vossas lágrimas de tristeza, devido ao resultado de um diagnóstico, à partida de um familiar, ou uma cirurgia que não correu bem. Mas também lágrimas de alegria, porque entregamos nos vossos braços, o filho acabado de nascer, o momento da alta hospitalar ou no domicílio, porque estão curados, reabilitados ou em recuperação.

Somos nós ENFERMEIROS, que ao toque da campainha, aparecemos junto a vós, 24 sob 24 horas. Veem as nossas caras, apesar de exaustas, durante turnos e turnos, e não dez ou quinze minutos ou uma única vez, no período inteiro, que estão internados.

Sei que é mais fácil fazer juízos de valor e criticar, ainda que a partir de notícias incompletas, comentadores tendenciosos, com falta de rigor e isenção, do que pensar pela própria cabeça e fazer uma avaliação justa. As coisas são como são! É verdade! Mas a ingratidão dói e magoa, quando é praticada, devido a uma memória curta ou desonesta.

Caro Cidadão, já vou longo neste meu texto, mas queria deixar só mais uma mensagem: Acredite, mas acredite mesmo, que estas reivindicações que os ENFERMEIROS PORTUGUESES fizeram e estão a fazer, é para a tentativa de melhorar a Carreira Profissional e as suas remunerações. Mas também, e isso é inequívoco, em defesa do SNS, de dotações seguras nos serviços e de mais Enfermeiros, para lhe podermos dedicar mais tempo a escutá-lo e a tratá-lo, mais tempo a dedicar, escutar e tratar a Sua Família e a melhor dar resposta às necessidades de Saúde, mas essencialmente na prevenção e na literacia em Saúde, na Escola, na Comunidade, no domicílio, nos internamentos. Ninguém, com isenção e conhecedor do que é a Saúde e no olhar holístico em torno da pessoa humana, será capaz de refutar estas verdades.

Permita-me, para terminar, fazer-lhe um pedido: Não admita ser mal tratado e mal cuidado. Exija cuidados de saúde excelentes, exija unidades de saúde condignas. Não admita falta de privacidade. Porque muitos dos seus impostos devem ser direccionados para o SNS e não injectados na banca falida, ou gastos em corrupção, nem em devaneios de viagens e gabinetes ministeriais e presidenciais.

Num país democrata, de uma europa evoluída não pode deixar de ter excelentes cuidados de saúde, uma justiça acessível, uma educação de qualidade e uma segurança social abrangente, de resposta real às necessidades que a população e em particular o Cidadão, tem direito, ou deveria ter direito.

Outros poderão falhar, mas os ENFERMEIROS PORTUGUESES estarão sempre consigo!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.03.24 - 20h30

sexta-feira, 22 de março de 2019

PARENTALIDADE: DESAFIO OU OPORTUNIDADE. SABERIA DIZER-ME?

PARENTALIDADE: DESAFIO OU OPORTUNIDADE. SABERIA DIZER-ME?


A Sociedade de hoje, a que chamamos moderna e evoluída, obriga-nos a questionar termos, relações, estudar estados e reflectir razões, universos e o individuo de hoje, nesta malha tecida por stresses, materialismos, prazeres imediatos, onde o insucesso terá que começar a ser visto e estudado como momento útil, de aprendizagem e essencial para a formação do indivíduo, do técnico e do gestor.

Com satisfação verificamos que a Unidade de Cuidados da Comunidade (UCC) de Viana do Castelo – Unidade Local de Saúde do Alto-Minho, vai realizar as suas IIªs. Jornadas no dia 12 e 13 de Abril, cujo tema vai versar precisamente a “Parentalidade: Desafio ou Oportunidade”.



Caro Leitor, se lhe colocasse esta questão, saberia responder-me? E se lhe perguntasse em que faixa etária colocaria a “Parentalidade”, o que me responderia?

Efectivamente, parece simples, mas numa reflexão mais profunda, é muito mais complexo do que julgamos, mas necessário e oportuno, fazer esta reflexão. E o termo “Parentalidade” terá só um significado? Ou para cada disciplina das Ciências Sociais, atribui-lhe um significado diferente?

Numa das perspectivas da Saúde, esta é uma temática que merece ser debatida, esclarecida e partilhada, para uma Sociedade cada vez mais fechada em si, quando cada indivíduo, Homem de um mundo global e digital, ligado ao universo sem fronteiras, mas vivendo isolado, fechado, “pregado” ao monitor, “algemado” ao android ou teclado.

O mediatismo do “eu” figura, transformado um mega bite ou gigabyte de uma fotografia efêmera, que circula vertiginosamente nas redes, mas que tem tirado o afecto, os laços de socialização e de partilha, nas soleiras das casas, nas escadas da rua, no lajedo da praça ou em torno do pelourinho ou cruzeiro, nos aparta o toque de gerações, ou a carta “batida” na mesa, ou o conto de histórias de antanho.

Parece-nos muito oportuno, uma unidade de saúde, proporcionar a discussão, ouvirem-se os peritos, as visões e perspectivas de vários ângulos e o questionar a “Parentalidade”, quando a esperança de vida aumenta e não se sabendo bem estimar, que impacto decorrente do aumento da duração média de vida, vai acontecer? Quando os laços e definições de Família se alteram, quando a pirâmide etária, aceleradamente, toma outros contornos e configuração, quando as necessidades consumistas são como nunca, a “indiferença moderna” se instala e a vivência da sã vizinhança é desconfiada, algo impessoal e muitas vezes institucionalizada.

Que desafios, recursos, oportunidades e alternativas encontramos nas instituições públicas e de saúde, na rede social, nas IPSS e nas relações de vizinhança, para dar resposta a todos os desafios que a “Parentalidade” nos coloca. Que complexidade, sob o ponto de vista sociológico, a “Parentalidade nos coloca? Como “cuidar a espera” de um futuro incerto? Que destino Social dos indivíduos? Que laços de sociabilidade? Qual a integração das populações rurais de parcos recursos na mediação da “Parentalidade”? Que implicações da “Parentalidade” nas migrações de Povos?

Quer reflectir connosco? Nós gostaríamos!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.03.20 – 21h00

quinta-feira, 21 de março de 2019

DIA MUNDIAL DA POESIA

DIA MUNDIAL DA POESIA




A Separação
As lágrimas começam a correr
Não só de dor, mas de saudade,
Sinto frio e arrepios,
A tristeza me invade!

O que há tanto tempo temia,
Hoje aconteceu!
É sempre cedo para a separação,
De um amor de vivência meu e teu!

Nasceste para os meus braços,
Choraste e rias no meu colo,
Cresceste e formaste-te tão depressa,
Que fugiste para o mundo, logo!

H.D. 2018.10.03 – 09h50

domingo, 17 de março de 2019

QUANTO CUSTA UM ENFERMEIRO?

QUANTO CUSTA UM ENFERMEIRO?

Desde que os ENFERMEIROS se começaram a manifestar e a fazer greves mais "agressivas", fez com que estudiosos, comentadores e colonistas se virassem para esta Classe Profissional, fossem tentar avaliar o seu trabalho e depois, compor artigos de opinião.

A Jornalista Clara Ferreira Alves escreveu a 2019.03.16 , um artigo de opinião, no Jornal Expresso, tendo como título "Quanto custa um enfermeiro"?


Devo dizer que não me desagradou o artigo. Poderia fazer aqui algumas considerações, tentando explicar melhor algumas ideias. Mas vou-me fixar rapidamente sobre uma, que vem no primeiro parágrafo do artigo. Diz: "É certo que não tem o conhecimento científico e a experiência de um curso de medicina" (Clara Ferreira Alves)
Permita-me dizer que, apesar do que descreve ao longo do artigo, é mais ou menos certo. Escrevendo esta frase no início do texto, comete um viés enorme, ao querer comparar o que não é comparável. Eu explico porquê:
  • No seu artigo, fala do trabalho dos Enfermeiros, do que é visível. Há muito trabalho que é feito, não é visível aos olhos dos doentes e familiares, mas ele acontece, para ser possível, tratar desses mesmos doentes e Famílias;
  • Ainda durante o curso, já há muito trabalho desenvolvido em estágio médios e longos, ao lado de qualificados profissionais, em contexto real de internamentos, unidades de saúde e comunidade;
  • No período de formação/curso, já é feita investigação, e que depois termina em tese de mestrado, para além de outros trabalhos; 
  • Está a tentar comparar duas profissões que não são comparáveis. Elas são complementares, e cada vez mais, focada na intervenção holística que deve ser feita, tendo como foco o doente, a Família e a Comunidade;
  • Os Enfermeiros também fazem e produzem muita ciência e investigação que é implementada em muitas situações, desde a gestão das unidades de saúde, à alteração de dispositivos médicos e de consumo clínico, técnicas de tratamento, etc. Provavelmente uma das lacunas da Enfermagem, é precisamente não tornar esta investigação e ciência mais visível e mais mediática.
  • O conhecimento científico não reside só e apenas nas ciências médicas ou no saber clínico puro e duro, tem muitas mais amplitudes e aplicações e toca outras disciplinas do cuidar, atender e comunicar, que provavelmente, não acontece em muita ciência médica.
  • Depois dizer que, no seio da Classe de Enfermagem, há muitos Profissionais com formação no âmbito de mestrados, doutoramentos, pós-graduações e pós-doutoramento, nas várias dimensões do saber, do conhecimento e da ciência. Há inúmeras citações e bibliografia que assentam, precisamente, neste conhecimento científico e produção de ciência por Enfermeiros.
  • Por último dizer, que muito do conhecimento médico, e que tem todo o mérito, é com o contributo, intervenção e parceria com os Enfermeiros e não é por isso que é menos importante.
Dito isto, penso que devemos deixar alguns estigmas em torno da Enfermagem e dos Enfermeiros.

Concluindo, agradeço como Enfermeiro à Srª. Jornalista Clara Ferreira Alves a dedicação, o artigo e a visibilidade que em parte quis deixar à Sociedade em favor dos ENFERMEIROS PORTUGUESES.
Muito obrigado!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.03 - 21h30 

Link do artigo:
https://expresso.pt/opiniao/opiniao_clara_ferreira_alves/2019-03-16-Clara-Ferreira-Alves-Quanto-custa-um-enfermeiro-?fbclid=IwAR0PIjsMRW8ewWZ0nOreTp9Z2IgiMkV7TTTMd35pc76ZJHMKD6JBT_vtW38#gs.1duqfq

AS ALUCINAÇÕES DO SR. PRIMEIRO-MINISTRO DR. ANTÓNIO COSTA

AS ALUCINAÇÕES DO SR. PRIMEIRO-MINISTRO DR. ANTÓNIO COSTA


"Não houve uma única greve devido a medidas deste Governo"

Como Profissional de Saúde, nomeadamente Enfermeiro, estou muito preocupado com o estado de saúde, mental, do Sr. Primeiro-Ministro Dr. António Costa. 
Nós já sabemos que ser governante é esgotante, particularmente ser Primeiro-Ministro de um Governo com tantos familiares juntos! E claro, as competências físicas e mentais não aguentam tanto desgaste e stress, e depois dizem-se coisas destas...


Como dizem por aí, com estrangeirismos ou sem eles, "ficou lelé da cuca"...




E neste parágrafo seguinte, o Sr. Bastonário da Ordem dos Médicos, diz uma grande verdade:

"Para resolvermos um problema o primeiro passo é assumi-lo. O poder político pode dizer o que quiser, mas os médicos, os enfermeiros, os farmacêuticos, os assistentes operacionais e todos os profissionais de saúde que estão no terreno têm motivos para estar descontentes – e os doentes estão connosco. A ministra, ao tentar empurrar para fora a responsabilidade de todos os males do SNS, está a condenar a saúde em Portugal."
Bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães in: Perdão e jejum pascal - Observador 2019.03.16


sexta-feira, 15 de março de 2019

DESFAÇATEZ E INSOLÊNCIA COMBINAM COM O SR. PRIMEIRO-MINISTRO DR. ANTÓNIO COSTA!


DESFAÇATEZ E INSOLÊNCIA COMBINAM COM O SR. PRIMEIRO-MINISTRO
DR. ANTÓNIO COSTA!

Na sua já habitual desfaçatez e insolência, o Sr. Primeiro-Ministro Dr. António Costa afirmou à Comunicação Social, após a visita de “charme” ao Hospital de S. José, quando questionado sobre a greve decretada pelo Sindicato dos Enfermeiros-SINDEPOR, para o mês de Abril, que “até agora não houve uma única greve que tenha resultado de qualquer medida adotada por este Governo. As greves têm existido em diversos setores, mas resultam de decisões tomadas por governos anteriores”.

Decorrente destas afirmações, e desta insolência, parece-me ser preocupante, para todos os cidadãos, verem a forma como o Sr. Primeiro-Ministro Dr. António Costa, os insulta. É que está a passar um atestado de acéfalos a todos os Cidadãos. Os Cidadãos não sabem avaliar? Estamos no fim de uma legislatura (4 anos) e as greves que se têm vivido a todos os níveis deste nosso querido Portugal, são da responsabilidade do anterior Governo? Óh Sr. Primeiro-Ministro Dr. António Costa, demagogia, mentira e manipulação, sabemos que é um habitual em Vª. Exª., mas tanta desfaçatez, é que julgávamos que não! Confesso que nos surpreendeu! O tipo de afirmação que fez é a demonstração clara do uso da desonestidade intelectual, como arma de arremesso contra os Portugueses, todos aqueles que se lhe opõem e neste caso, os ENFERMEIROS PORTUGUESES.

Na pasta da Saúde, temos uma Ministra que está atolada nas suas próprias contradições, incapacidades políticas, atitudes e afirmações erráticas. Apreciem as declarações à comunicação social, da Srª. Ministra da Saúde Profª. Doutora Marta Temido, na visita de hoje a Vila Real. Um discurso sem nexo, desfocado e descontinuado. Para nós é claramente um sinal de desconforto, de receio, desnorte e desespero.

 Esta luta dos ENFERMEIROS PORTUGUESES está para durar, porque o Governo é que tem empurrado esta Classe Profissional, que tanto já deu e continua a dar aos Cidadãos e ao País, para estas manifestações de descontentamento. Os ENFERMEIROS estão exaustos, estão fartos de serem insultados, ignorados e descriminados negativamente.

Vemos nas imagens, decorrentes destas visitas, corredores limpinhos, salas vazias, chão a brilhar, etc. A pergunta é muito simples: Caro Cidadão, que todos os dias recorre às unidades de saúde, sejam elas hospitais ou centros de saúde, é assim que as encontra? Os corredores das urgências estão vazios? O tempo de espera é diminuto? Já agora, acha que este governo tem prioridade com a saúde, educação, segurança social e justiça, ou com as dívidas e injecção de dinheiros na banca (falida)?


Dia 8 de Março os ENFERMEIROS PORTUGUESES de forma ordeira e cívica realizaram a “Marcha Branca” pela ENFERMAGEM, que transformou as ruas de Lisboa num imenso manto branco – 20.000 ENFERMEIROS. Estávamos unidos. Sentimos o apoio da população que à medida que passava por nós, a pé, de carro ou nos autocarros, nos incentivava na luta e na reivindicação. Foi um dia memorável.


Perante a afronta que temos recebido do Governo, estamos numa fase, que não se pode arrancar pétalas aos cravos brancos que embelezam a nossa luta, nem manchar, a "MARCHA BRANCA". Cada dia que passa, demonstramos que não somos "selvagens, nem imorais, nem criminosos", temos coração, assumimos as nossas causas e defendemos o SNS. O Governo é que está perdido. Está em sofrimento. O desnorte é grande. Por isso, usa a demagogia, a mentira e a manipulação, para tentar desvirtuar a realidade e a razão que assiste aos ENFERMEIROS. Não percamos o foco!

É claro e inequívoco que: "ninguém solta a mão de ninguém"

Juntos somos mais fortes. Assim o queiramos e saibamos sê-lo!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.03.15 – 20h00

quarta-feira, 13 de março de 2019

A DEGRADAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE.

A DEGRADAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE.
A EXAUSTÃO DOS ENFERMEIROS
Reportagem TVI: "Livro de Reclamações" com Alexandra Borges
Vejam bem....
Ouçam bem....
e avaliem bem....
Tirem as Vossas conclusões, mas digam, Caros Cidadãos e Utentes, se não é caso para estarem preocupados? É a vossa saúde, a nossa SAÚDE -A SAÚDE DE TODOS- que está em causa!
Os ENFERMEIROS PORTUGUESES estão sempre presentes, mas alertam para toda esta degradação.

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domingo, 10 de março de 2019

OS CRAVOS E A MARCHA BRANCA DOS ENFERMEIROS, NÃO ENGANAM!


OS CRAVOS E A MARCHA BRANCA DOS ENFERMEIROS, NÃO ENGANAM!
ESTÃO FIRMES, UNIDOS E FOCADOS NAS SUAS REIVINDICAÇÕES.
NÃO OUSEM DESAFIÁ-LOS.

A magnânima, estrondosa quanto à dimensão, retumbante quanto à afirmação, ordeira, serena e pacífica “Marcha Branca” dos ENFERMEIROS PORTUGUESES, não engana ninguém. Provavelmente só engana os mais incrédulos. Por isso e perante esta união, não ousem desafia-los. Os “Cravos Brancos” que trajaram os ENFERMEIROS ao longo da marcha, também contagiaram as forças da ordem e da segurança. Muitos anos atrás (há 45 anos) foram vermelhos. Em Setembro de 2017 e Março de 2019, foram brancos. E continuarão a ser brancos!


Tal como já escrevi, “um véu fino e delicado transformou-se em manto branco nas ruas de Lisboa". Esta marcha teve uma dimensão, que surpreendeu tudo e todos, menos os ENFERMEIROS. Estes Profissionais estão despertos, unidos e cientes da sua força. E já demonstraram essa grandeza, convicção e firmeza nesta “Marcha Branca”. Não estão a enganar ninguém! Foram 20.000 ENFERMEIROS, nas ruas de Lisboa. Mas podem ser muitos mais!

Hoje sabemos claramente, qual o nosso caminho, a nossa responsabilidade e que lugar ocupar na Saúde, seja no Serviço Nacional de Saúde (SNS), na Medicina Privada, nas IPSS ou na Rede Social.

Sejamos verdadeiros e claros, porque honestidade nunca nos faltou. Não queremos instrumentalizar a instabilidade e as fragilidades da Srª. Ministra da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido. Não queremos uma guerra estéril. Estamos dispostos a negociar. Mas uma negociação verdadeira e biunívoca. E por isso, apesar de privilegiarmos o diálogo, não deixaremos de reivindicar com firmeza as nossas pretensões: Somos claros, ao dizer que nesta nova ronda de negociação, há princípios mínimos em que têm que assentar:

  • A Carreira está em discussão pública, e por isso aguardemos o que daí advém. Mas o Ministério da Saúde e o Governo não podem ignorar as posições dos ENFERMEIROS;
  •  A Carreira de Enfermagem tem um ponto basilar e crucial, e que cabe agora, neste retomar de negociação – a base remuneratória de ingresso – Penso que 1600€ é a base. Que passos dar e que faseamento fazer para se alcançar este valor? As negociações servem precisamente para isso;
  • As progressões que se estão a efectivar, com a contagem de pontos, e reposição em escalões, não pode ser enganosa, não pode delapidar anos e anos de serviço e não pode fazer tábua rasa de toda a dedicação e entrega ao SNS e a espectativa criada nas progressões. Tem que haver aqui uma alteração às normas emanadas pelo Governo/ACSS relativamente a esta contagem;
  • A idade para a reforma, face ao desgaste e penosidade da nossa profissão (57 anos). Base da negociação pode começar aqui e depois equilibrar com outras variáveis.



Os 20.000 ENFERMEIROS, trajados de branco e com cravos nas mãos, não enganam ninguém. Nem tão pouco podem surpreender ninguém. Foi e é, a demonstração de união em torno de uma Classe Profissional, que não vacilará na defesa dos seus direitos e reivindicações. Esta união, está muito acima dos Sindicatos da Classe, tendo sempre presente que a única representante de todos os ENFERMEIROS, é a sua Ordem Profissional. Por isso, ou os Sindicatos assumem estas reivindicações dos seus associados, ou terão de vir a reboque do que a Classe fará, se os mesmo enveredarem por outros caminhos e quezílias.

O Ministério da Saúde, o Governo e o poder político se tinham dúvidas da união e firmeza dos ENFERMEIROS, podem avaliar a nossa força pela “Marcha Branca” de 2019.03.08, que poderá sair para as ruas sem tibiezas, sem medos com uma mobilização em massa, a todo o momento. Porque a partir da “Greve Cirúrgica 1 e 2” e da Marcha Branca”, os ENFERMEIROS estão disponíveis a manifestar a sua insatisfação, caso a tutela não entenda as nossas reivindicações. Da nossa parte, ENFERMEIROS, haverá sempre tempo para negociar, porque em sentido contrário, haverá formas de luta mais “agressivas”, com uma certeza, nada será como antes. Jamais!


Sou sempre a favor do diálogo, quando as duas ou mais partes, efectivamente dialogam e há progressos. Não há tempo para inflar egos, nem demarcação de “canteiros, quintais ou quintas”. Há uma Classe Profissional em causa – ENFERMEIROS – que precisa de ser respeitada, ouvida e atendida nas suas reivindicações.

Saibamos estar JUNTOS, PORQUE SOMOS MAIS FORTES. E porque NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM!

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.03.10 – 21h30

sábado, 9 de março de 2019

UM VÉU FINO E DELICADO TRANSFORMOU-SE EM MANTO BRANCO NAS RUAS DE LISBOA!


UM VÉU FINO E DELICADO TRANSFORMOU-SE EM MANTO BRANCO 
NAS RUAS DE LISBOA!
MARCHA BRANCA PELA ENFERMAGEM, INUNDOU PACIFICAMENTE 
AS RUAS DE LISBOA.


Numa união indiscutível e sem precedentes, num véu fino e delicado que se transformou num espesso manto branco em desfile pelas ruas de Lisboa, num dia especial - Dia Internacional da Mulher - os ENFERMEIROS PORTUGUESES de todas as latitudes do país e ilhas, dos cuidados primários, diferenciados, IPSS e unidades privadas, marcaram presença na capital portuguesa e brindaram Lisboa na linda e nobre evocação da Mulher, onde numa Classe Profissional como a ENFERMAGEM, grande número de profissionais, são MULHERES. Florence Nightingale (1820-1910) a pioneira e grande referência da Enfermagem.


Os números rigorosos são com certeza difíceis de apurar. Falam-se de 20.000, 15.000, ou entre 15 e 20.000 ENFERMEIROS. Os mais sépticos, em 10.000. A grande e única verdade: foram muitos, muitos milhares, que numa forma harmoniosa, ordeira, de respeito e com muita alegria, trajaram a rigor com camisolas onde a insígnia desta marca foi “NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM”.


Apesar do poder político já nos ter apelidado de quase tudo, OS ENFERMEIROS PORTUGUESES demonstraram que não são "selvagens” porque a marcha se processou dentro da normalidade, harmonia e alegria. Não são “imorais” porque lutam pelos seus direitos, ao abrigo das leis. Não são “ilegais” porque cumprem os preceitos legais das greves e manifestações e, embora não estando de acordo, acatam as deliberações dos tribunais, mas não confundem diplomas legais com meras “recomendações ou pareceres”. Não são “criminosos" porque estão ao serviço da vida e apesar das dificuldades de recursos humanos e materiais, não deixam os Cidadãos sem os cuidados de ENFERMAGEM. Mas acima de tudo, têm coração, porque em qualquer circunstância “NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM”.

A “MARCHA BRANCA” tem uma amplitude e uma dimensão enorme, que se podem resumir em 3 grandes vectores:
  • O primeiro: é a demonstração de união em torno de uma Classe Profissional, que não vacilará na defesa dos seus direitos e reivindicações, no estrito cumprimento de preceitos legais, éticos e morais. E esta união, está muito acima dos Sindicatos da Classe, tendo sempre presente que a única representante de todos os ENFERMEIROS PORTUGUESES, é a sua Ordem Profissional.
  • O segundo: é um sinal político de muita força, sem tibiezas associado a um silêncio estrondosamente barrulhento ou mobilização em massa, que os ENFERMEIROS PORTUGUESES estão sempre disponíveis a manifestar, para negociar as suas reivindicações com o Governo. Uma certeza porém, nada será como antes. Jamais!
  • O terceiro: é um sinal de afirmação à Sociedade Portuguesa, de que os ENFERMEIROS PORTUGUESES são dos que mais e melhores qualificações possuem a nível mundial. Sustentam o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e por isso a nossa saúde e protecção, no que depender dos ENFERMEIROS, estará sempre assegurada e salvaguardada, com qualidade, conhecimento científico, responsabilidade e dedicação. Outras questões, de falta recursos materiais e humanos nos hospitais, centros de saúde e nas diferentes unidades dos cuidados primários com certeza que são responsabilidade de outros actores do xadrez político. Nunca dos ENFERMEIROS PORTUGUESES. 

Nesta “Marcha Branca” muitos sinais e mensagens foram dados. Para “consumo interno”, mas também a comunicação social estrangeira fez eco da grandeza desta manifestação pacífica dos ENFERMEIROS PORTUGUESES. Assim os responsáveis as saibam decifrar, ler e interpretar. Com toda a propriedade podemos afirmar que, quando não são veiculadas as imagens e notícias desta grandiosa e marcante “Marcha Branca” que se passou nas ruas de Lisboa, neste dia 2019.03.08, promovido e protagonizado este “manto branco” pelos ENFERMEIROS PORTUGUESES, algo não está bem na democracia Portuguesa. Contrariamente ao que fez a Comunicação Social Estrangeira. Então perguntamos: Comunicação social portuguesa manietada? Manipulada? Comprada? Amordaçada? Que estranho e que tristeza!

Para além do muito que se poderia escrever sobre esta “Marcha Branca” e dos sinais que daí advém, há pelo menos dois lemas que nasceram e que vão ficar na história contemporânea da ENFERMAGEM PORTUGUESA: “NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM” e “JUNTOS SOMOS MAIS FORTES”.

Um bem-haja a Todos os ENFERMEIROS PORTUGUESES por me terem possibilitado a vivência de um dia e uma “Marcha Branca” memorável, como a do dia 8 de Março de 2019, sem incidentes, sem atropelos à democracia, com a afirmação de valores na maior das serenidades e lealdade com os poderes instituídos e instalados.

“NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM”

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.03.09. – 13h00

LINK:
https://www.rtp.pt/noticias/pais/milhares-de-enfermeiros-manifestaram-se-hoje-em-lisboa_v1133696?fbclid=IwAR2ho8t2CnqFZm0npDGaZj7f6gx9hw4TvS0EtaTSS2aR4oTGKsWtMzHZOQ0

quarta-feira, 6 de março de 2019

APELO DO MOVIMENTO NACIONAL DE ENFERMEIROS PARA A "MARCHA BRANCA" DE DIA 2019.03.08

APELO DO MOVIMENTO NACIONAL DE ENFERMEIROS 
PARA A "MARCHA BRANCA" DE DIA 2019.03.08

"O Movimento Nacional de Enfermeiros faz o apelo a todos os colegas que vão participar na Marcha Branca pela Enfermagem que sigam as seguintes recomendações / orientações:

  • Tenham atenção à hidratação e protecção contra as condições climatéricas ;
  • Levar algum artigo alimentar que supra uma possível necessidade... 
  • Não provocar danos em estruturas durante o percurso ; 
  • Não praticar actos ofensivos e injúrias contra terceiros. 
  • Respeitar as orientações das autoridades e dos organizadores do evento. 
  • Não ultrapassar as barreiras de segurança policial! 
  • Agir com lisura e correcção, sem com isso pôr em causa o acto de protesto e expressão do mesmo. 
  • Ter em atenção a possíveis infiltrados que às vezes ocorrem nestas manifestações para criar confusão e denunciar os mesmos aos organizadores. 
  • Avisar a organização de qualquer eventualidade no decurso da manifestação. 
  • A Marcha é em homenagem à Enfermagem pelo que recomendamos que se abstenham de reinvidicações sindicais; 
  • Vamos dar uma lição de civismo .


Vamos pela Enfermagem e pela Saúde."

PRONUNCIA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS SOBRE A CARREIRA DE ENFERMAGEM

PRONUNCIA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS 
SOBRE A CARREIRA DE ENFERMAGEM

Para prevenir eventual distorção da mensagem, transcrevo de seguida o texto, colhido do site da Ordem dos Enfermeiros, sobre esta pronuncia.
"A Ordem dos Enfermeiros já se pronunciou oficialmente sobre a carreira de Enfermagem, publicada pelo Ministério da Saúde no Boletim do Trabalho e Emprego e colocada em consulta pública, pelo prazo de 30 dias, a contar da data da sua publicação, 22 de Fevereiro.

Não obstante a pronúncia da OE, os Enfermeiros também devem enviar os seus contributos para o Ministério da Saúde: gabinete.ms@ms.gov.pt

Trata-se de legislação fundamental para a profissão."
Link:
https://www.ordemenfermeiros.pt/media/11161/pronuncia-normas-trabalhadores-enfermeiros_vf.pdf

terça-feira, 5 de março de 2019

QUESTÕES E PARADOXOS

QUESTÕES E PARADOXOS

·  Haverá alguma coincidência em ser dia de Carnaval e Primeiro-Ministro Dr. António Costa, ir ao Programa “casa” da Cristina Ferreira, na SIC? 


·    Governo não contabiliza tempo de Professores e não actualiza remunerações de Enfermeiros, mas aceita pedido do Novo Banco de 1000 milhões de euros;


·   No reatar de negociações entre Ministério da Saúde e Sindicatos de Enfermagem a Srª. Ministra da Saúde Profª. Doutora Marta Temido vem à televisão dizer que aumento dos Enfermeiros não está em cima da mesa? Será também para se preparar para a enorme manifestação "Marcha Branca" de sexta-feira em Lisboa, promovida pelo Movimento Nacional de Enfermeiros?


Ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola elogia atitude do homólogo português porque pediu desculpa pelo “caso Jamaica”. Ministro Português nega! Polícia Segurança Pública diz que Angola é que deveria pedir desculpa a Portugal!


DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS Nas diferentes épocas sazonais, como é o caso do Verão, o Ministério da Saúde está sempre sob “pro...