segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

4 ANOS? É VERDADE!​

4 ANOS? É VERDADE!​
150.589 VISUALIZAÇÕES



Fez no dia 22 de Dezembro, 4 anos que iniciamos o nosso projecto de criar um blog e nele, escrever, meditar, reflectir e partilhar preocupações e textos, tocando variadíssimos temas e partilhando também, outros documentos, que não da nossa autoria, de informação e diplomas legais.​

Chegados até aqui, registamos 150.589 visualizações do nosso blog – enfermagemnasletras.blogspot.com - o que em média nestes 4 anos, representa cerca de 37648 visualizações por ano e cerca de 3.138 visualizações por mês, o que não sendo números estrondosos, a nós enchem-nos de orgulho.​

Temos a noção, que às vezes somos incómodos, de tal forma, que estamos bloqueados à cerca de 2 anos, de partilhar textos deste blog nas redes sociais, nomeadamente no "Facebook". Mas continuaremos a reflectir e a escrever com responsabilidade, mas também com independência.​

Assim, agradecemos a todos os que nos visitam neste blog, que lêem os nossos textos e também os partilham. Obrigado pela confiança e pelas mensagens de incentivo que nos fazem chegar.​

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.12.26

 

sábado, 17 de dezembro de 2022

DEIXEMOS A BOLA ROLAR. O FOCO É PARA A SAÚDE!

DEIXEMOS A BOLA ROLAR. O FOCO É PARA A SAÚDE!

 


O Mundial de Futebol, lá vai chegando ao seu epílogo. Portugal foi afastado precocemente. Mais uma vez, por tudo o que se passou em torno de Cristiano Ronaldo, pudemos ver o quanto a ingratidão e a falta de memória, rapidamente suplantam outros valores e, veio ao de cima, o que tanto se diz em gíria, “passar de bestial a besta”, é num instante!

Mas, perante esta realidade, foquemo-nos nas questões da Saúde e do SNS.

O Ministério da Saúde, foi um dos epicentros dos inúmeros casos já vividos por este novo (velho) Governo, com a inenarrável Ministra Marta Temido e a sua demissão já há muito tempo vaticinada e desejada. A sua sucessão veio cheia de “apostas” e nomes colocados em “cima da mesa”, mas sem surpresa, é nomeado o Dr. Manuel Pizarro, Ministro da Saúde. Chegado à Av. João Crisóstomo, vem tentando com palavras resolver problemas de fundo e estruturais que tornam o SNS inoperacional em muitas situações. Mas estes problemas não se resolvem com palavras! A realidade é de tal forma evidente que continuam alguns serviços de especialidade (Obstetrícia, Pediatria, Etc) encerrados aos fins-de-semana. Escalas por preencher, demissões de Directores de Serviço e tantos outros casos.

Pese embora, o recente acordo, coxo, para minimizar injustiças do passado, firmado com os Enfermeiros, a insatisfação e as iniquidades são grandes. A carência de Enfermeiros é a razão de muitas camas hospitalares estarem encerradas e por outro lado, em muitos serviços não estarem a ser cumpridas as “dotações seguras”. Os graves problemas e de fundo, não só com os Enfermeiros, mas no SNS, continuam lá. A reforma dos Cuidados de Saúde Primários não acontece! O bom exemplo disso, vem agora espelhado no "Relatório Health at a Glance 2022, da OCDE e da Comissão Europeia", publicado esta semana, em que aborda entre outros assuntos, as remunerações e os rácios: “enquanto a média dos países da UE era, em 2020, de 8.3 Enfermeiros por mil habitantes, em Portugal esse número não vai além de 7,3 por mil habitantes, tendo sido já ultrapassado por países como a Roménia, Lituânia e Malta.

Consciente dos problemas dos Recursos Humanos na Saúde, particularmente dos Enfermeiros, o Presidente, Dr. Fernando Araújo, conhecedor desta realidade, afirmou na cerimónia de apresentação da Direcção Executiva, que os cerca de 150.000 profissionais que trabalham no SNS, têm de ser valorizados e onde haja e se criem condições para evoluir e conseguirem equilibrar a vida profissional com a vida familiar.

As outras Classes Profissionais falarão por si. Quanto aos Enfermeiros, está muito longe de se terminar a negociação com o actual Ministério da Saúde. Lembrar que da parte dos Enfermeiros, entre muitos outros assuntos, há para negociar e atender:

  • Enfermagem: Profissão de desgaste rápido e antecipação da idade da reforma;
  • Pagamento do Internato da Especialidade de Enfermagem (como acontece com os Médicos e Farmacêuticos);
  • Revisão da Carreira de Enfermagem e da Grelha Salarial dos Enfermeiros;

Para justificar o atrás descrito, suportemo-nos em alguns resultados alarmantes e assustadores de um estudo realizado e divulgado, pela Profª. Doutora Raquel Varela e outros Professores/Colaboradores do Observatório para as Condições de Vida e Trabalho/Nova FCSH:

  • Enfermeiros mais antigos na profissão e mais velhos sofrem de maior exaustão emocional;
  • Profissionais com maior carga horária têm maiores índices de esgotamento emocional;
  • Enfermeiros (mais de 26%) trabalham em média demasiadas horas por semana com casos extremos acima de 70 horas;
  • A maioria dos Enfermeiros (65%), exercem a sua profissão no sector público e em contexto hospitalar;
  • Têm horário rotativo (57%) e trabalho por turnos (74%), com uma percentagem elevada de trabalho nocturno (60%);
  • Entre muitos indicadores ressalta um, em que um número importante de Enfermeiros (97,2%), não gozam de sete dias seguidos de férias há mais de 350 dias;
  • Muitos destes valores reflectem-se no índice comparável, (inter-classes profissionais) de exaustão emocional de 3,42 pontos, bastante acima do valor de 2 pontos, considerado normal.
  • Uma carga horária excessiva corresponde em média os maiores níveis de esgotamento emocional. Os Enfermeiros que trabalham mais horas têm índices mais preocupantes de burnout.

 

Perante estes indicadores, resultados e conclusões do presente estudo, é deveras assustador o desgaste físico, emocional e psicológico que os Enfermeiros sofrem. Por muito que desagrade a muitos, e como disse recentemente a Srª. Bastonária dos Enfermeiros no Congresso, dirigindo-se ao Sr. Ministro da Saúde e à Plateia, “são os Enfermeiros o Pivô do doente, porque é ele que vela, cuida, vigia e sinaliza a todos os outros 24horas/dia, 365 dias por ano”.

Convém lembrar sempre da importância do cumprimento das dotações seguras nos serviços, porque os estudos demonstram que se morre mais, na ordem dos 7%, quando o rácio de Enfermeiros nos serviços de internamento está abaixo do exigível. E a maioria dos serviços está abaixo deste “nível de segurança”. Por outro lado, segundo a Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, a prestação de cuidados por Enfermeiros Especialistas reduzem:

  • Infecções cruzadas hospitalares;
  • Dias de internamento e reinternamentos;
  • Taxas de mortalidade;
  • Criam uma poupança ao Estado na ordem dos 65 milhões de euros/ano;

Realmente, neste enorme mas insubstituível SNS, há que redefinir o valor e o financiamento público para a Saúde. Há necessidades a todo o nível, fruto de anos e anos de desinvestimento, cativações e desvios de prioridades. Mas neste momento, os Recursos Humanos, principalmente os Enfermeiros, terão que ser a prioridade do investimento do Ministério da Saúde. Por muito que não queiram ver, a realidade é esta, nua e crua. E se quiserem estancar a emigração destes profissionais que já vai em 20.000 e, de outros profissionais, terão de oferecer remunerações e carreias dignas com progressões e dignificação das profissões.

Humberto Domingues

Enf. Espec. Saúde Comunitária

2022.12.14

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

RELATÓRIO HEALTH at a GLANCE 2022 DA OCDE E DA COMISSÃO EUROPEIA

RELATÓRIO HEALTH at a GLANCE 2022 
DA OCDE E DA COMISSÃO EUROPEIA


Link:

Chegados aqui, infelizmente, a qualidade dos cuidados de saúde, vão/já estão a ressentir-se.
Um dia não muito longínquo, não vai haver Enfermeiros Portugueses, para prestar bons cuidados de saúde, assegurar a dignidade da vida humana, precisamente quando estiver mais débil, que é na doença. E todos nós estaremos sujeitos e expostos ao erro e ao risco.

Transcrevo o texto do site da Ordem dos Enfermeiros, relativo ao "Relatório Health at a Glance 2022, da OCDE e da Comissão Europeia".

"O relatório Health at a Glance 2022, da OCDE e da Comissão Europeia, mostra que os Enfermeiros portugueses continuam a ser dos mais mal pagos da Europa, bem como o rácio destes profissionais continua a ser inferior à média europeia. Enquanto a média dos países da UE era, em 2020, de 8.3 Enfermeiros por mil habitantes, em Portugal esse número não vai além de 7,3 por mil habitantes, tendo sido já ultrapassado por países como a Roménia, Lituânia e Malta.

Entre 2010 e 2020, o número de enfermeiros per capita aumentou na maioria dos países da UE, e os Enfermeiros superam os médicos. Em 2020, havia mais de dois enfermeiros por médico em média entre os países da UE, mas esta proporção não se verifica nos países do sul da Europa, incluindo Portugal: um Enfermeiro por cada três médicos, sendo um dos piores rácios, só à frente da Bulgária, Letónia e Chipre.

Quanto à remuneração dos Enfermeiros, Portugal está também na cauda da OCDE, só à frente da Letónia e Lituânia. Numa lista com 21 países, Portugal surge na posição 19ª. Já o Luxemburgo e a Bélgica são os países que melhor pagam aos Enfermeiros, razão pela qual conseguem atrair um grande número de Enfermeiros de outros países, incluindo de Portugal.

Este relatório alerta ainda para que a procura por Enfermeiros continue a aumentar, devido ao envelhecimento da população, por um lado, e ao número de Enfermeiros que estão a aproximar-se da idade da reforma."


Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.12.12

TRIBUTO A CRISTIANO RONALDO

 TRIBUTO A CRISTIANO RONALDO




Obrigado Cristiano Ronaldo pela dedicação.
Obrigado Cristiano Ronaldo por tudo que deste a Portugal, sempre!
Obrigado Cristiano Ronaldo pela inspiração que foste a muitos que hoje jogam ao teu lado. E outros que jogam e querem jogar futebol em Portugal e no mundo;
Obrigado Cristiano Ronaldo por seres o exemplo e a inspiração, de dedicação, trabalho e de exemplo;
Obrigado por te tornares uma lenda portuguesa do futebol mundial e levares bem longe o nome de Portugal;
Cristiano Ronaldo, ainda tens muito para dar ao futebol e a Portugal.
Cristiano Ronaldo, perdoa os ingratos.
H. D. 2022.11.10

Carta de Moita Flores ao Cristiano Ronaldo:

"AO CRISTIANO RONALDO, MAIS UMA VEZ
Não chores. Sei que são lágrimas de um vencedor que não quer ser vencido.
Não chores. Estás no pedestal maior do futebol mundial.
Como pode chorar quem conquistou lugar tão elevado na História do desporto?
És imortal, Cristiano! Não deves nada a Portugal e nós devemos-te o favor de te emprestares às cores deste País, carregado de títulos espanhóis, ingleses, italianos que enobreceram os países e as equipas onde tornaste a estrela cintilante que brilha no topo da tua carreira. Como pode chorar alguém que conhece a glória como poucos?
Percebo que tenhas dores profundas. Durante estes dias, muitos dos teus compatriotas difamaram-te, insultaram-te, magoaram-te quando, pela última vez, te emprestavas à camisola das quinas. Este é o país que temos, exatamente igual àquele que deixaste há mais de vinte anos. O País onde a excelência é um despeito, a glória um vexame, atingir os pontos mais altos do céu, uma amargura.
Somos isto. Pequeninos, pobretes mas alegretes, vencidos sem lágrimas nos olhos, submissos ao poder da treta e do entretenimento.
Não chores. Os imortais não choram. Daqui por umas décadas, ninguém saberá o nome de quem quis ‘amerdalhar’ o teu mérito. Mas os vindouros saberão o teu nome, como sabem o de Pelé, de Eusébio, de Maradona. Estás nessa galeria de heróis, onde muitos são chamados e poucos são os escolhidos.
Não chores, Capitão! Não tenho dúvidas que a equipa de rapazes valorosos com que te despediste deste Mundial tem orgulho em ti. Que para muitos, daqui por uns anos, um dos seus maiores confortos é dizer: ‘Eu joguei com Cristiano’!
Não chores, meu Capitão! Conseguiste que este pobre coitado que nada percebe de futebol, ficasse encantado nas muitas vezes que te vi jogar, e me babei de gozo, com os teus golos e postura de campeão.
Choro lágrimas de respeito, de gratidão, de saudade por tudo quanto nos deste. As lágrimas são minhas e de quem celebra a excelência. E tu fizeste Portugal muito maior até ser do tamanho do mundo inteiro. Hoje, dizer Portugal em qualquer canto da Terra, tem como resposta Cristiano Ronaldo! Habitas no Olimpo dos deuses.
Não chores, meu Capitão!"

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.12.10

domingo, 4 de dezembro de 2022

APONTAMENTOS: VIOLÊNCIA; VIH/SIDA; ESCRAVATURA

APONTAMENTOS: VIOLÊNCIA; VIH/SIDA; ESCRAVATURA;

 




Os tempos vão passando, os Governos e as políticas vão-se alterando, mas há datas, princípios e razões que não podem nunca ser esquecidas, minimizadas ou subalternizadas. Nos tempos que correm, não podem as Sociedades vergar-se perante a escravatura, a violência, a injustiça ou as ditaduras. Este posicionamento, infelizmente, custa muitas vidas, mas se a Sociedade não se unir e não se erguer, custará muitas mais!

 VIOLÊNCIA

A 25 de Novembro comemora-se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.

Não podemos ser insensíveis a esta data, e a qualquer data, dia ou hora, onde aconteça violência contra as Mulheres. Não pode acontecer! Nunca, jamais, podemos esquecer, que somos filhos de uma MULHER.

Segundo as Nações Unidas, em 2021, em média, por hora, “foram assassinadas no mundo “mais de cinco Mulheres ou Meninas.”

“De todos os feminicídios cometidos em 2021, em Portugal, foram pelas mãos de parceiros íntimos ou familiares”. Em Portugal, até ao início de Novembro/2022, registaram-se 28 mortes de Mulheres, em violência doméstica, das quais “22 num contexto de relação”.

Para além destas mortes que se lamentam, muitas vezes prematuras, sendo que a maior parte dos casos acontece entre os 36 e os 50 anos, deixam filhos menores, em idades muito “tenras” que ficam para toda a vida com este trauma, e desconhecendo para sempre o calor, a protecção, o carinho, o afago e o afecto das MÃES!

Nunca, jamais, podemos calar estes crimes, estes abusos e estas injustiças. Não à violência contra as Mulheres!

 SIDA – EPIDEMIA DO VIH

A 1 de Dezembro, assinala-se o Dia Mundial de Luta contra a SIDA.

Portugal tem dado um salto enorme nesta luta, na prevenção, tratamento e seguimento de casos de VIH/SIDA. Tem-se verificado uma diminuição da incidência e um aumento de número de diagnósticos precoces.

Em Portugal o tratamento do VIH tem sido uma prioridade e integrado sucessivamente nos Planos Nacionais de Saúde, dos diferentes Governos.

“De acordo com a informação colhida no “Relatório Anual do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge,

·        “Em Portugal, segundo os dados recolhidos a 31 de outubro de 2022, foram notificados 1 803 casos de infeção por VIH no biénio 2020-2021, 870 dos quais em 2020 e 933 em 2021;

·        Redução de 44% no número de novos casos de infeção por VIH e de 66% em novos casos de SIDA entre 2012 e 2021;

·        A maioria (71,8%) dos novos casos de infeção em adolescentes e adultos (≥ 15 anos) registou-se em homens (2,5 casos por cada caso em mulheres) e a mediana das idades à data do diagnóstico foi de 39 anos. Em 63,6% dos novos casos as pessoas tinham entre 25 e 49 anos e em 27,6% tinham idade igual ou superior a 50 anos. No período em análise foram notificados 4 casos de infeção VIH em crianças (2 em 2020 e 2 em 2021);

·        Embora a transmissão heterossexual se mantenha como a mais frequente (51,8%), os casos em homens que têm sexo com homens (HSH) corresponderam à maioria dos novos diagnósticos em homens (56,0%). A taxa de novos diagnósticos de VIH foi mais elevada nos residentes na Área Metropolitana de Lisboa, seguida da região do Algarve;

·        Relativamente aos óbitos, foram comunicados 298 óbitos em pessoas que viviam com VIH (148 em 2020 e 150 em 2021). Em 24,5% dos óbitos o tempo decorrido desde o diagnóstico foi superior a 20 anos;

·        Analisando os dados acumulados, desde 1983 até 31 de dezembro de 2021, foram identificados em Portugal 64 257 casos de infeção por VIH, dos quais 23 399 atingiram o estádio de SIDA e ocorreram 15 555 óbitos;

·        Analisando os dados acumulados, desde 1983 até 31 de dezembro de 2021, foram identificados em Portugal 64 257 casos de infeção por VIH, dos quais 23 399 atingiram o estádio de SIDA e ocorreram 15 555 óbitos.”

(Fonte Relatório Infeção por VIH em Portugal – 2022)

A prevenção é muito importante, no difundir da informação, na educação para a saúde e, aqui, particularmente, as Escolas têm dado um contributo muito grande, possibilitando que Profissionais de Saúde, essencialmente Enfermeiros, vão e estejam nas Escolas e no “Gabinete do Aluno” ensinando comportamento saudáveis e prevenindo o risco.

Este apontamento serve para lembrar esta data, reforçar a importância da PREVENÇÃO e alertar para os perigos que decorrem para o ser Humano, tendo uma imunidade baixa, porque serve de porta de entrada para outras infecções oportunistas.

 ESCRAVATURA: TRÁFICO DE SERES HUMANOS

A 2 de Dezembro, assinala-se o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura.

Apesar destes dias, apesar dos controles de fronteira, das evoluções das técnicas policiais e da evolução que se pretende para a Sociedade Portuguesa, mas também de outros países, há e acontece, às nossas portas, episódios de escravatura e tráfico de pessoas, como são os casos investigados e descobertos na semana passada, estes os mais recentes. Aconteceu no Alentejo! Comportamentos que se julgavam de séculos anteriores e de outras “civilizações”, parecem estar cada vez mais presentes nos dias de hoje e nas nossas Sociedades/Comunidades, tudo em troca do materialismo, da lavagem de dinheiro obscuro, manchado com impressões digitais de mãos sem escrúpulos.

Esta intolerância e modus operandi de determinados indivíduos na Sociedade, devem ser amplamente censurados e rejeitados. A justiça deve ser célere, de “mão pesada” e implacável, não facilitadora para com estes indivíduos para que sejam banidos de uma liberdade em sociedade, que se quer tolerante e solidária, no mais profundo respeito dos/pelos direitos e dignidade das pessoas, sejam quais forem a cor da pele, os credos ou as nacionalidades.

Estamos a disputar o Mundial de Futebol, e não podemos esquecer, também, apesar disso, o que se passa no Qatar, onde a força do Futebol, parece querer relegar para segundo plano, os DIREITOS HUMANOS! Isso nunca!


Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2022.12.01

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS

DESAFIOS PARA A MINISTRA DA SAÚDE E SNS Nas diferentes épocas sazonais, como é o caso do Verão, o Ministério da Saúde está sempre sob “pro...