quarta-feira, 19 de junho de 2019

ENFERMEIROS PORTUGUESES NÃO PODEM ACREDITAR EM ANTÓNIO COSTA

ENFERMEIROS PORTUGUESES NÃO PODEM ACREDITAR NO 
DR. ANTÓNIO COSTA PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL
E DA GERINGONÇA

Vivemos num período pré-férias mas de início de pré-campanha eleitoral, com vista às Eleições Legislativas de Outubro de 2019. As fake promessas já começaram!


O Dr. António Costa já veio prometer que a função pública vai ter aumentos se ele for eleito Primeiro-Ministro e o PS ganhar as eleições de Outubro.

Eu pela minha voz e com certeza, os Enfermeiros Portugueses, não podemos acreditar no Dr. António Costa, Primeiro-Ministro de Portugal e da Geringonça, porque em 2015 dirigiu uma mensagem aos Enfermeiros (ver link no final do texto) e não cumpriu. 


Curiosamente, quem ouvir agora a mensagem de 2015, pode dizer-se que é precisamente o resumo do que o Governo do Dr. António Costa não fez em favor dos Enfermeiros nem do SNS. O DR. ANtónio Costa e o seu Governo agrediu-os, forçando a emigração, não respondendo às necessidades da Saúde Familiar, Cuidados Continuados e Domiciliários. Prometeu que os Enfermeiros seriam os mais beneficiados no descongelamento da carreira e não aconteceu. Antes pelo contrário, temos uma carreira recentemente publicada, que é bem pior que qualquer fraco resultado que se pudesse imaginar. Esta “nova” Carreira agora publicada, apenas introduz pequenas alterações à anterior, continua a ser redutora, não satisfaz, não traz valorização aos Enfermeiros e ainda por cima, não dignifica nem a própria carreira, nem a profissão. E através dela, os Enfermeiros sofrem a mais desagradável desvalorização remuneratória, profissional e até social. Para além disso, não dá resposta às inúmeras e justas reivindicações dos Enfermeiros e necessidades do próprio Serviço Nacional de Saúde (SNS).


Para além da má Carreira de Enfermagem publicada, os Enfermeiros foram insultados e desrespeitados pela Ministra da Saúde e pelo Governo do Dr. António Costa, que apelidou a greve dos Enfermeiros de “selvagem e absolutamente ilegal”. Decretou a requisição civil dos Enfermeiros, com desvirtuação da realidade, manipulação de dados sobre cirurgias e num pleno exercício do autoritarismo, prepotência e desonestidade política e intelectual, para sustentar esta requisição. A Ordem dos Enfermeiros e a Sua Bastonária foram perseguidas e houve tentativa de vilipendiar esta instituição em praça pública. As contagens de pontos para as progressões têm sido surripiadas. Portanto, Os Enfermeiros Portugueses não podem confiar nem acreditar no Dr. António Costa nem no actual nem num possível Governo da Geringonça.


A realidade, da espuma dos dias, vem pondo a nu diversos acontecimentos, fragilidades e realidades do SNS, que, no entanto, os Enfermeiros e a sua Ordem Profissional já os têm relatando e alertando há muito tempo. No entanto a Srª. Ministra da Saúde teima em dizer que a "Saúde não está um caos". Vejamos: São alguns casos, entre outros, de:
  • Baixo investimento na Saúde, agora denunciado pela Comissão Europeia;
  • Maternidades em rutura e encerradas por falta de recursos;
  • Serviços superlotados;
  • Falta de Recursos Humanos, nomeadamente, Enfermeiros;
  • Equipas em exaustão, onde o risco potencial de erro é uma constante. E estamos a falar de tratar pessoas e vidas humanas;
  • SNS sub-financiado;
  • Serviços encerrados ao fim-de-semana por falta de especialistas;

Apesar de toda esta realidade, apesar das promessas, a palavra do Dr. António Costa não foi honrada.

Com indignação verificamos que o Governo não é isento nem imparcial a tratar as diferentes classes profissionais. Veja-se o caso da dualidade de critérios com o aumento do estatuto remuneratório para com os juízes e procuradores do Ministério Público versus Enfermeiros e Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica. A uns aumenta para além do vencimento do Primeiro-Ministro (temendo as suas sentenças?), a outros não reconhece a dignidade da profissão, do trabalho e da responsabilidade de tratar de pessoas, não valorizando o estatuto remuneratório nem a carreira profissional.

Por tudo isto, os Enfermeiros Portugueses só podem ter queixa deste Governo da Geringonça, não confiar nas promessas eleitorais do Dr. António Costa, por toda a tentativa de desvalorização da classe e do desprezo que protagonizou.


Infelizmente a campanha eleitoral e a política faz-se com fake promessas, fake aparências e fake apoio e aproximação por um fake governo e Primeiro-Ministro, à Classe de Enfermagem.

Link: 

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2019.06.19 – 23h00

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