quarta-feira, 8 de maio de 2019

TRATAMENTOS ATRASADOS A DOENTES ONCOLOGICOS DEVIDO À FALTA DE ANÁLISES POR NÃO PAGAMENTO AO IPO LISBOA


TRATAMENTOS ATRASADOS A DOENTES ONCOLOGICOS DEVIDO À FALTA DE ANÁLISES POR NÃO PAGAMENTO AO IPO LISBOA


Veio a público pela Comunicação Social, amplificado pelas várias formas de comunicação, os problemas registados com doentes dos hospitais de Faro e Portimão, devido à falta de resultados de análises em tempo oportuno e célere, quanto a necessidade obriga (doentes oncológicos), que deveriam ser realizadas no IPO de Lisboa, mas por falta de termo de responsabilidade dos hospitais referidos relativo ao pagamento destas análises, não foram feitas.


Pela comunicação social foi difundido que doentes morreram sem saberem os resultados das análises enviadas para execução do IPO de Lisboa e por isso também, morreram sem iniciarem tratamento. Estes doentes morreram precocemente, devido à falta de tratamento adequado à sua situação de oncológica? Perante esta realidade, tornada agora pública, por onde andou a Entidade Reguladora da Saúde (ERS)? E a Inspecção Geral das Actividades em Saúde (IGAS)? Só interessou mediatizar a sindicância à Ordem dos Enfermeiros? E por onde anda/andou a Ordem dos Médicos e o seu Bastonário? E o Presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Dr. Alexandre Lourenço?

Interessa também saber, se são estas faltas de pagamento pela realização de análises e de tratamentos resultado de carências de verbas, devido à cativação nos orçamentos dos centros hospitalares, decorrente dos “coletes de força das cativações”, do Ronaldo das Finanças, de seu nome, Dr. Mário Centeno, Ministro das Finanças, ou se têm outras causas?

Perante este cenário grave e dos acontecimentos relatados:
  • Haverá aqui direito a alguma afirmação: Eu demito-me?
  • Que atitudes, vai tomar a Srª. Ministra da Saúde Drª. Marta Temido, perante estas notícias alarmantes?
  • Estes casos só acontecem com os hospitais de Faro e Portimão e o IPO de Lisboa, ou são comuns a outros hospitais e IPO’s do País?
  • Que têm a dizer o poder político e o governo em particular, sobre estes casos?
  • Que medidas correctivas vão ser tomadas? Vai ser feito levantamento/verificação de casos análogos em todos os hospitais?

 Todos aqueles “comentadores” que se insurgiram, relativamente à “Greve dos Enfermeiros – Greve Cirúrgica 1 e 2”, que segundo eles, punha em causa a vida das pessoas, distorcendo estes “comentadores”, por completo, a realidade e até se atrevendo a dizer e a por em causa a realização das cirurgias aos doentes oncológicos, que efectivamente estavam asseguradas, que têm a dizer agora sobre estes casos? Vão também comentar na televisão, fazer artigos de opinião e entrevistas para as rádios? E o Sr. Administrador Hospitalar Alexandre Lourenço, Presidente da sua Associação, não se vai agora queixar da falta de recursos financeiros e das cativações dos hospitais? Ou vai continuar na defesa cega da Drª. Marta Temido, anterior Presidente desta Associação?

Que outros casos paradigmáticos haverá ainda por tornar público, relativo à falta de cuidados de saúde a facultar aos Portugueses, Cidadãos contribuintes?

Humberto Domingues
Enf. Especialista Saúde Comunitária
2019.05.09 – 19h30

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