Este meu projecto é mais um desafio, que inicio! Neste Blogue quero deixar a minha mensagem no âmbito da Enfermagem. Para além disso, partilhar também outros textos, indicadores, e mensagens que entenda sejam oportunas. Espero contar com muitas visitas. Da mesma forma, desejo receber as Vossas mensagens e partilhas. Assim, tenha eu engenho e arte para fazer chegar-vos a minha mensagem, pensamento e escrita, num pequeno e humilde contributo para a ENFERMAGEM! Humberto Domingues 2018.12.22 – 14h30
segunda-feira, 31 de dezembro de 2018
domingo, 30 de dezembro de 2018
O LADO CERTO
O LADO CERTO
Caros Colegas ENFERMEIROS PORTUGUESES,
Ao finalizar o ano de 2018, permitam-me que republique aqui, o meu artigo de opinião - "É difícil estar no lado certo, às vezes! Os ENFERMEIROS PORTUGUESES estão!" publicado nas redes sociais e na Imprensa escrita, nomeadamente no Jornal "Correio do Minho" - Braga.
Republico-o (perdoem o atrevimento), porque entendo que estamos sempre no "lado certo", e particularmente nos anos de 2017 e 2018.
Continuo com a certeza que OS ENFERMEIROS PORTUGUESES continuarão no lado certo em 2019!
Um grande abraço a todos. Bom encerramento do ano de 2018 e um excelente 2019.
Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2018.12.30 - 20h00
Caros Colegas ENFERMEIROS PORTUGUESES,
Ao finalizar o ano de 2018, permitam-me que republique aqui, o meu artigo de opinião - "É difícil estar no lado certo, às vezes! Os ENFERMEIROS PORTUGUESES estão!" publicado nas redes sociais e na Imprensa escrita, nomeadamente no Jornal "Correio do Minho" - Braga.
Republico-o (perdoem o atrevimento), porque entendo que estamos sempre no "lado certo", e particularmente nos anos de 2017 e 2018.
Continuo com a certeza que OS ENFERMEIROS PORTUGUESES continuarão no lado certo em 2019!
Um grande abraço a todos. Bom encerramento do ano de 2018 e um excelente 2019.
Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2018.12.30 - 20h00
sábado, 29 de dezembro de 2018
EXCELENTE 2019 A TODOS OS ENFERMEIROS PORTUGUESES
EXCELENTE
2019
A
TODOS OS ENFERMEIROS PORTUGUESES
Mais um ano que
se aproxima do fim (2018). E com isso, nasce um novo ano (2019), também!
O ano de que
agora termina (2018), foi em minha opinião, um extraordinário ano, na luta,
reivindicação e visibilidade para a ENFERMAGEM E ENFERMEIROS PORTUGUESES.
Travaram-se várias lutas, que ainda não estão terminadas. Dizem que, pelo
desgaste que os ENFERMEIROS provocaram, caiu um Ministro da Saúde. Passaram-se
coisas raríssimas a nível do Governo da Geringonça!
Neste aproximar
de final de ano, permitam-me que atribua os meus “globos de ouro”, a:
·
Movimento
da Greve Cirúrgica;
·
Enfermeiros
contribuintes, para o fundo da Greve Cirúrgica 1 e 2;
·
Sindicatos
ASPE e SINDEPOR, por se colocarem ao lado dos ENFERMEIROS e decretarem a GREVE
CIRÚRGICA, nos moldes em que foi decretada, merecendo aprovação do parecer da
PGR;
·
ENFERMEIROS
PORTUGUESES dos 5 Blocos Operatórios em GREVE CIRÚRGICA;
·
ORDEM
DOS ENFERMEIROS com as suas Secções Regionais e a sua Bastonária, Enfª. Ana
Rita Cavaco.
Apesar dos
insultos a que fomos sujeitos pela titular da pasta da Saúde, e às injúrias,
afrontas, enxovalhos que nos tentam fazer e em desacreditar a nossa Classe,
somos nós, ENFERMEIROS, o sustentáculo do SNS. Somos nós ENFERMEIROS que
acompanhamos todo o ciclo vital do Homem. Somos nós, ENFERMEIROS, que estamos
24 sob 24 horas, 365 dias por ano, junto à cabeceira da cama. Somos nós,
ENFERMEIROS, que muitas vezes, quando este ciclo vital termina, que fechamos os
olhos destes pacientes, para iniciarem o caminho para a eternidade. Somos nós,
ENFERMEIROS, tantas e tantas vezes que colhemos em nossos braços e ouvimos o
primeiro choro dos bebés e os colocamos ao peito da Mãe. E depois damos as
boas-novas aos pais que ansiosos esperam esta notícia.
Somos nós,
ENFERMEIROS, que em tantos momentos, a única mão que aperta e toca o doente, os
olhos que, com serenidade olhamos os outros olhos e somos, tantas e tantas
vezes, os únicos ouvidos que escutamos, os pedidos, os desabafos e as últimas
confissões e desejos.
Sabemos sobejamente,
que os mesmos que nos aplaudem nos bastidores reconhecendo o nosso trabalho e
mérito, são os mesmos que à luz dos holofotes, para poucos minutos de fama
pacóvia, oca, fútil e idiota, verborreiam opiniões, carregadas de ignorância,
na tentativa de amedrontar, desmoralizar e tentar dividir, o que agora está
mais unido do que nunca. Até “nos” convocam para audiências na Assembleia da
República!
Neste final de
ano, como em tantos outros vividos, muitos de Vós Colegas, vão deixar as
Famílias, a festa, a passagem do ano, para estarem de serviço, a tratar de
outras pessoas, doentes. É a obrigação da nossa Profissão. Mas a realidade é que
deixamos os nossos, para tratar dos outros.
2019 está aí! Já
bate à porta. Teremos concerteza, muitos dias de luta, tristezas e
aborrecimentos, mas teremos também dias de glória, alegria e orgulho de ser-mos
ENFERMEIROS.
Caros Colegas
ENFERMEIROS PORTUGUESES, o momento é de muita firmeza e de nervos de aço.
Nunca esqueçamos:
“uns adoram-nos pelo que somos, outros odeiam-nos pelo mesmo motivo”.
JUNTOS SOMOS MAIS
FORTES! Assim o queiramos e saibamos sê-lo.
Boas
Festas e Feliz Ano Novo.
Humberto
Domingues
Enf. Espec. Saúde
Comunitária
2018.12.29 – 20h00
ENFERMAGEMNASLETRAS.BLOGSPOT.COM
ENTREVISTA DA SRª. BASTONÁRIA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS AO JORNAL "SOL"
ENTREVISTA DA SRª. BASTONÁRIA DA ORDEM DOS ENFERMEIROS AO JORNAL "SOL"
Muito bem, Sra. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfa. Ana Rita Cavaco, para acabar o ano de 2018 com muito mediatismo e visibilidade para os ENFERMEIROS PORTUGUESES, (Com a ressalva de ainda não ter lido a entrevista).
Muito obrigado.
Muito bem, Sra. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfa. Ana Rita Cavaco, para acabar o ano de 2018 com muito mediatismo e visibilidade para os ENFERMEIROS PORTUGUESES, (Com a ressalva de ainda não ter lido a entrevista).
Muito obrigado.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
POLÊMICA NA MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA
POLÊMICA NA MATERNIDADE ALFREDO DA COSTA
Mais uma polêmica protagonizada pela Srª. Ministra da Saúde,Profª. Doutora Marta Temido e desta feita, com a Ordem dos Médicos, sobre os "famosos" 500€/hora, na Maternidade Alfredo da Costa.
* Aguentará tantas polêmicas, a Srª. Ministra da Saúde, em ano de eleições;
* Quem fala verdade e sem mitos, a Srª. Ministra da Saúde, ou a Ordem dos Médicos?
* Serão estas polêmicas para distrair a Sociedade, e o Ministério da Saúde se vitimizar, querendo fazer crer que os "maus da fita" são os Enfermeiros, os Médicos e os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica?
A Todos, Sociedade Portuguesa e Profissionais de Saúde, o que nos reservará o futuro com estes políticos autistas, narcisistas e obcecados pelos holofotes da fama bacoca?
quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
OS INSULTOS QUE, ATRAVÉS DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES, FAZEM À SOCIEDADE
OS INSULTOS QUE, ATRAVÉS DOS ENFERMEIROS
PORTUGUESES, FAZEM À SOCIEDADE
Está a chegar ao
seu epílogo, o ano, que viu em muitas páginas de jornal, telejornais, painéis de
discussão, comentadores e curiosos, falaram dos ENFERMEIROS PORTUGUESES.
Falaram e escreveram muito, mas pouco disseram! Disseram mentiras, tentado
passa-las por verdades, repetiram afirmações desvirtuando a verdade, o
conhecimento, a realidade, algumas vezes até, num tom altivo, ameaçador e
desenquadrado do momento. Estas afirmações tiveram uma actriz muito especial,
de seu nome Marta Temido, investida em autoritarismo, prepotência e falta de
saber estar, quer como Presidente da ACSS, quer como, na passagem que está a
fazer como Ministra da Saúde.
Verificamos que
os vários alaridos que fizeram, foram inversamente proporcionais à verdade e ao
que efectivamente se passava/passou e passa na Saúde/SNS.
Foram tantos os
momentos que vimos e escutamos a desconexão que os políticos e mais altos
decisores têm, em relação com o terreno e a realidade de todos os dias, num
qualquer serviço de Saúde do nosso querido SNS.
Constatamos pelos
vários programas de televisão, nos “Prós e Contra”, nos últimos debates e painéis
sobre a GREVE CIRÚRGICA, páginas de jornais com artigos daqueles que, noutros
bastidores, beneficiam das listas de espera criadas artificialmente para
alimentar, egos, estruturas e organizações, falando apenas de mediatismo e da “rama
dos problemas”, sem serem capazes de ir à essência das questões que afecta o
SNS e os ENFERMEIROS PORTUGUESES – Desinvestimento, falta de carreira,
remunerações baixas, etc.!
As televisões de
Portugal são a passerelle para os políticos deixarem a sua verborreia,
envolvida em muita ignorância e numa tentativa manipuladora, num esforço
inglório de virar a Sociedade contra os ENFERMEIROS, tentando justificar as
suas posições narcisistas, irresponsáveis e desfocadas da realidade, de um
problema muito mais profundo que a GREVE CIRÚRGICA desencadeada pelos
ENFERMEIROS PORTUGUESES, em cinco blocos operatórios de outros tantos centros
hospitalares do País.
A Srª. Ministra
da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido, no exíguo palco que o Sr. Ministro da
Finanças Dr. Mário Centeno lhe deixa, esforça-se de forma atrevida, para exibir
quem está Ministra, quem não sabe de politica, quem não sabe entrar num campo
negocial, quem questiona a legalidade de documentos emitidos por órgãos superiores
da Magistratura, quem insulta os ENFERMEIROS PORTUGUESES, forçada depois a ter
que pedir desculpas e a demonstrar um desnorte completo, face à necessidade de
ter serenidade, capacidade de construir pontes e portas de diálogo. Mas não o
seu papel é pela afronta e pelo insulto, autoritarismo e prepotência.
Precisamente por
estas formas que esta Srª. Ministra, de um Governo das Esquerdas, faz aos
ENFERMEIROS PORTUGUESES, afronta e insulta toda a Sociedade Portuguesa,
permitindo-se que uma instituição deste mesmo ministério que tutela, ofereça
500€ por hora a um médico anestesista para assegurar serviço na Maternidade
Alfredo da Costa. É este mesmo Governo que deixou ao longo de anos acumular
listas de espera de cirurgias, mas também e essencialmente, de primeiras
consultas de várias especialidades. É este mesmo Governo que obriga a
transferência de doente, em estado grave de Lisboa para o Porto por avaria de
microscópio nos Hospitais de Lisboa. É este mesmo Governo que diferencia os
Cidadãos no atendimento nos cuidados de saúde primários, onde as unidades são
diferentes em acessibilidade, estruturas, falta de Enfermeiros e Médicos, Psicólogos
e Assistentes Sociais. É este mesmo Governo das Esquerdas que tem uma Ministra
que chama “infractores e criminosos” aos ENFERMEIROS PORTUGUESES que são o
sustentáculo do SNS. Estes ENFERMEIROS são filhos de muito boa gente, filhos de
Famílias honradas, pais de Família que se esforçam a trabalhar imensamente, em condições
esgotantes e de burnout, para poder dar as melhores condições de educação e de
habitabilidade aos seus descendentes. Este mesmo Governo das Esquerdas e Estado,
que dá apoio à banca falida no valor de 16,7 mil milhões de euros, mas que acumula
doentes nos SU em cadeirões rotos e colchões estafados, sem respeito pela
privacidade e humanidade.
É este mesmo
Governo das Esquerdas que por esta via, por alguns dos exemplos que atrás
descrevi, insulta os Cidadãos Portugueses que vivem com dificuldades e pagam combustíveis
dos mais altos, gás domestico quase ao dobro do praticado na vizinha Espanha,
bens essenciais, portagens e outros bens sempre a aumentarem o custo de vida, com
salários baixos e onde, por exemplo aos ENFERMEIROS, lhes criam dificuldades de
actualização, progressão e obtenção de nova carreira. É este mesmo Governo das
Esquerdas que deixa populações sem ajuda, onde a Protecção Civil falha deixando
morrer populações queimadas, não reconstrói habitações e onde falha e demora no
socorro à queda do helicóptero do INEM.
Caros Colegas
ENFERMEIROS PORTUGUESES e dos Blocos Operatórios em especial, contribuintes da
GREVE CIRÚRGICA 1 e 2, como vemos, até Sua Excelência o Sr. Presidente da
República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, apoia e veta diplomas de outras
Classes Profissionais, mas nós ENFERMEIROS, só podemos contar connosco! Estamos
sozinhos nesta luta. Contamos, inequivocamente com a ORDEM dos ENFERMEIROS, e
nesta GREVE CIRÚRGICA, com os Sindicatos ASPE e SINDEPOR.
O ano que em
breves dias nos fará companhia vai possibilitar-nos lutar, se TODOS OS
ENFERMEIROS souberem estar unidos, ganhar as sucessivas “guerras”, para
triunfar numa batalha final. Não vamos em discursos fúteis de Natal, nem em
promessas ocas de novo ano (de várias eleições). Somos uma classe muito grande,
que representa muitos votos e dos nossos familiares também. Queremos no
concreto, compromisso assinado e respeito pelos princípios, pela ética e pela
verdade. Não desmobilizemos! Não nos deixemos dividir. Não nos deixemos
enganar, seja que fôr que queira desempenhar esse “papel de enganador” dentro
ou fora da classe!
Não devemos
instrumentalizar, mas devemos informar sobre a nossa luta, todos os que recebem
o toque das nossas mãos, que recebem os nossos cuidados de saúde, que se
despedem de nós quando têm alta, quando saem dos nossos consultórios
agradecendo o controlo de glicemia, de peso ou de TA, quando vamos aos seus
domicílios tratar, ouvir, escutar, administrar medicação, reconhecem o nosso
valor, e por isso estão-nos gratos.
2019 está aí! Já
bate à porta. Teremos concerteza, muitos dias de luta, tristezas e
aborrecimentos, mas teremos também dias de glória, alegria e orgulho de ser-mos
ENFERMEIROS.
Nunca esqueçamos:
“uns adoram-nos pelo que somos, outros odeiam-nos pelo mesmo motivo”.
JUNTOS SOMOS MAIS
FORTES! Assim o queiramos e saibamos sê-lo.
Boas Festas e
Feliz Ano Novo 2019.
Humberto
Domingues
Enf. Espec. Saúde
Comunitária
2018.12.26 –
22h00
ENFERMAGEMNASLETRAS.BLOGSPOT.COM
domingo, 23 de dezembro de 2018
A TODOS OS ENFERMEIROS PORTUGUESES, O MEU DESEJO DE BOAS FESTAS!
A TODOS OS ENFERMEIROS
PORTUGUESES,
O MEU DESEJO DE BOAS FESTAS!
Mais um ano que
se aproxima do fim. E com isso, nasce um novo ano, também!
Este ano de 2018,
foi em minha opinião, um extraordinário ano, na luta, reivindicação e
visibilidade para a ENFERMAGEM E ENFERMEIROS PORTUGUESES. Travaram-se várias
lutas, que ainda não estão terminadas. Diz-se que pelo desgaste que os
ENFERMEIROS provocaram, caiu um Ministro da Saúde.
Neste aproximar
de final de ano, permitam-me que atribua as minhas escolhas, dando grande relevo
a:
·
Movimento
da Greve Cirúrgica;
·
Enfermeiros
contribuintes, para o fundo da Greve Cirúrgica;
·
Sindicatos
ASPE e SINDEPOR, por se colocarem ao lado dos ENFERMEIROS e decretarem a GREVE
CIRÚRGICA, nos moldes em que foi decretada, merecendo aprovação do parecer da
PGR;
·
ENFERMEIROS
PORTUGUESES dos 5 Blocos Operatórios em GREVE CIRÚRGICA;
·
ORDEM
DOS ENFERMEIROS com as suas Secções Regionais e a sua Bastonária, Enfª. Ana
Rita Cavaco.
Apesar dos
insultos a que fomos sujeitos pela titular da pasta da Saúde, e às injúrias, afrontas,
enxovalhos que nos tentam fazer e em desacreditar a nossa Classe, somos nós,
ENFERMEIROS, o sustentáculo do SNS. Somos nós ENFERMEIROS que acompanhamos todo
o ciclo vital do Homem, que estamos 24 sob 24 horas, 365 dias por ano, junto à
cabeceira da cama. Somos nós ENFERMEIROS, que muitas vezes, quando este ciclo
vital termina, que fechamos os olhos destes pacientes, para iniciarem o caminho
para a eternidade. Somos nós ENFERMEIROS, tantas e tantas vezes que colhemos em
nossos braços e ouvimos o primeiro choro dos bebés e os colocamos ao peito da
Mãe. E depois damos as boas-novas aos pais que ansiosos esperam esta notícia.
Caros Colegas ENFERMEIROS
PORTUGUESES, o momento é de muita firmeza e de nervos de aço, porque os mesmos
que nos aplaudem nos bastidores reconhecendo o nosso trabalho e mérito, são os
mesmos que à luz dos holofotes, para poucos minutos de fama pacóvia, oca, fútil
e idiota, verborreiam opiniões, carregadas de ignorância, na tentativa de
amedrontar, desmoralizar e tentar dividir, o que agora está mais unido do que
nunca.
Mais um Natal
está aí. Muitos de vós Colegas, vão deixar as Famílias, para estarem de serviço,
a tratar de outras pessoas, doentes. É a obrigação da nossa Profissão. Mas a
realidade é que deixamos os nossos, para tratar dos outros.
Aos Colegas que
acolheram e trataram os meus Familiares, e ainda há 15 dias e daí até agora,
isso aconteceu, o meu muito obrigado pela Vossa dedicação e profissionalismo.
2019 está aí! Já
bate à porta. Teremos concerteza, muitos dias de luta, tristezas e
aborrecimentos, mas teremos também dias de glória, alegria e orgulho de ser-mos
ENFERMEIROS.
Nunca esqueçamos:
“uns adoram-nos pelo que somos, outros odeiam-nos pelo mesmo motivo”.
JUNTOS SOMOS MAIS
FORTES! Assim o queiramos e saibamos sê-lo.
Bom Natal. Boas
Festas e Feliz Ano Novo.
Humberto
Domingues
Enf. Espec. Saúde
Comunitária
2018.12.23 – 22h00
O SNS ESTÁ DEPAUPERADO E SEM INVESTIMENTO, MAS PARA A BANCA NÃO FALTAM MILHÕES DE EUROS!
O SNS está depauperado e sem investimento, mas para a Banca não faltam milhões de Euros!
Os ENFERMEIROS PORTUGUESES continuam nas suas justas reivindicações a lutar por uma nova Carreira, por remunerações justas e ajustadas às habilitações acadêmicas e profissionais que possuem, assim como às responsabilidades que os profissionais de Enfermagem têm e assumem, quando tratam dos doentes - vidas humanas.
Para além das questões de Carreira e laborais desta Classe Profissional, também o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está depauperado, sem investimento, degradado nos equipamentos e instalações.
Até agora, este Governo de esquerda e extrema esquerda, argumenta sempre que não tem dinheiro. Que não é possível corresponder às exigências dos ENFERMEIROS.
No entanto, este mesmo Governo das esquerdas radicais, é o mesmo que gasta e injecta milhões de euros, numa banca falida. E continua sempre, a haver uma grande fatia do Orçamento de Estado, para esta Banca sorvedoura da riqueza do Nosso Portugal!
Onde isto vai parar?
Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
SAÚDE ESCOLAR: PARCEIRO IMPRESCINDÍVEL DAS ESCOLAS DE HOJE
Mais um ano
lectivo que se vai iniciar. Novos alunos, novos professores em alguns casos,
novos desafios e implementação de novos e/ou já conhecidos projectos.
As escolas de
hoje encontram-se confrontadas com novos desafios, muitas exigências e
reduzidos recursos, tal como na Saúde, para dar resposta a todas as exigências
que alunos, pais e encarregados de Educação e a Sociedade em geral colocam.
Numa Sociedade
moderna e em permanente ebulição e com
algumas transformações, a Saúde, na sua dimensão holística, é um parceiro
imprescindível, de presença obrigatória, nas Escolas de hoje e do futuro.
Fazemos Saúde
Escolar há muitos anos e o balanço que fazemos destes anos todos é francamente
positivo.
A Saúde Escolar
evoluiu muito na forma e no conteúdo de abordagem e implementação de projectos,
processos e parcerias, com presença cada vez maior nas Escolas.
As
Escolas/Agrupamentos, uns mais que outros, têm sensibilidade e começam a
disponibilizar espaços que facilitem a instalação do “Gabinete de Informação
ao Aluno” (GIA), gabinete este que
adopta nomes variados nas diversas escolas, mas em locais fora de possíveis
olhares ou controle de acesso. Estes “GIAs”, cuja função essencial é
proporcionar um espaço de aconselhamento e de apoio de forma transversal ao
aluno e, particularmente, nas áreas da educação para a saúde e educação sexual
(Lei 60/2009 de 6 de Agosto.
Pela experiência
que já vivemos ao longo de muitos anos a fazer Saúde Escolar, estes espaços
(GIA), são de muita utilidade nas Escolas/Agrupamentos, desde que efectivamente
tenham presença de profissionais, particularmente de Saúde/Enfermeiro e que a
sua divulgação junto do corpo docente, não docente e discente, seja frequente e
seja incentivador da sua utilização.
Assim e neste particular a
intervenção nas Escolas, através da Saúde Escolar, ganha uma prioridade
visível, aceite e aceitável por todos os parceiros.
Nas Escolas está uma larga
franja da população do nosso território e da nossa Comunidade. Por isso é
importante pensar e nunca dissociar esta Escola da Sua Comunidade e a
intervenção da Saúde no seu universo. Se “pensarmos” dentro desta Escola a
saúde dos seus alunos, estaremos concerteza e inequivocamente a pensar, a
intervir, a tratar/cuidar/prevenir da Saúde Comunitária e do seu Universo de
Comunidade. E estas Escolas/Agrupamentos, que às vezes até podem ser de uma
mesma cidade, têm universos/comunidades obrigatoriamente diferentes.
A escola de hoje é o encontro
de multiculturalidades, face à globalização que vivemos, porque:
·
É
o (re)encontro/descoberta(s) de valores, referências e saberes;
·
É
integradora, enquanto receptadora de alunos de várias culturas, civilizações e
formas de agir e pensar;
·
É
socializadora e socializante para/e da sua Comunidade;
·
É
educadora enquanto disponibiliza e oferece conhecimento, experiência e
oportunidade/possibilidade da cultura do eu, o eu diferente e o eu social;
Assim a ESCOLA, tal como a
SAÚDE, têm de ser + abertas, + integradoras, + actualizadas, + modernas.
Julgamos ser estas variáveis muito importantes para poder acompanhar e intervir
nestas realidades comunitárias actuais;
A Escola enquanto micro
universo de uma Comunidade é um local/espaço privilegiado para a construção da
personalidade, da socialização e do espaço para a manifestação de muitos
afectos, tem que ter a capacidade e a flexibilidade de compreender inúmeros
fenómenos que se conjugam em acontecimentos culturais, sociais e políticos, mas
também, antropológicos, biográficos e biológicos. Por isso a parceria com a
Saúde é crucial e indispensável, numa intervenção comunitária responsável e
conhecedora.
Entendemos que a intervenção e
parceria da saúde na escola potencializa:
·
A
importância da literacia em Saúde;
·
A
Prevenção – Os ganhos em saúde verificam-se essencialmente pela mudança de
comportamentos e adopção de hábitos e estilos de vida saudáveis;
·
E
aqui a Prevenção como vector importante, criará a sustentabilidade do SNS.
E por isso, entre muitas outras
intervenções em Saúde Escolar, é preciso:
·
Potencializar
as competências sócio-emocionais;
·
Potencializar
a Saúde Oral e prevenção de cáries dentárias, a fim de evitar que seja uma
porta de entrada para futuras patologias;
·
Potencializar
os afectos e a sexualidade enquanto disciplina major de intervenção;
·
Valorização
da auto-estima e a capacitação de dizer “NÃO”
às pressões de grupo, ou outras;
·
Potencializar
os hábitos de sono e repouso;
·
Prevenir
comportamentos aditivos e alertas para o malefício destes, quando instalados;
·
Prevenção
e luta contra os hábitos tabágicos e consumo de álcool, particularmente bebidas
brancas e shots;
·
Prevenção
de acidentes escolares e peri-escolares.
É este um campo enormíssimo e
infindável de trabalho. Não podemos ser líricos perante esta realidade, mas
também não podemos ignora-la. Assim, entendemos que há investimento a fazer:
·
Investimento
na investigação em Saúde Escolar promovida pelas Unidades de Saúde em parceria
com as Escolas;
·
Fomentar
a qualificação, mas a idoneidade também, para uma intervenção capaz, abrangente
e selectiva nas Escolas;
·
Articulação
conjugada com as diferentes entidades do terreno (Autarquias, redes sociais,
IPSS);
·
Pensar
na importância do Enfermeiro nas Escolas, tal como existe o psicólogo e amanhã,
talvez, o Assistente Social.
Em nossa
modesta opinião, tudo o que a Saúde quiser trabalhar no âmbito da “Prevenção” e
no desmistificar de “muros e barreiras” que possam parecer intransponíveis,
terá que ser trabalhado a nível da Saúde Escolar onde tudo, me parece, é mais
fácil, oportuno, económico e no contributo para a “construção” de cidadãos mais
conscientes, conhecedores e praticantes da sã cidadania.
Bom
ano lectivo!
Humberto
Domingues
Enfº.
Especialista Saúde Comunitária
Setembro
de 2018
sábado, 22 de dezembro de 2018
GREVE CIRÚRGICA DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES FAZ CAIR MÁSCARAS
GREVE
CIRÚRGICA DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES FAZ CAIR MÁSCARAS
À medida que se
vão passando os dias da GREVE CIRÚRGICA, temos visto as mais insuspeitas
individualidades a ficar sem máscaras. São inúmeras individualidades,
respeitadas, como é evidente, que estão a ficar sem máscara, a mostrar a falta
de preparação para comentar e discutir esta GREVE em geral e, particularmente,
a real situação do SNS e dos ENFERMEIROS PORTUGUESES.
Já me referi em
crónicas anteriores ao descalabro das declarações e impreparação demonstrada do
Sr. Presidente da Associação de Administradores Hospitalares Dr. Alexandre
Lourenço, que rapidamente se esfumou do mediatismo bacoco e fútil onde
quis/tentou entrar. Pelo mesmo caminho, erróneo e errático, vai o Sr.
Bastonário da Ordem dos Médicos, Dr. Miguel Guimarães, classe prestigiada e
também vítima do desinvestimento e abandono do SNS. Desde a tentativa de
aproveitamento das declarações em que os Médicos poderiam operar nos blocos
operatórios sem Enfermeiros, nitidamente uma casca de banana, em que caiu e se
levantou algo combalido, tem deixado uma imagem de oportunista, perante a
situação.
Hoje vem Sua
excelência o Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa,
tipo flash ou selfie, falar nos Enfermeiros, mas que até agora, lhe faltou
tempo para os receber em audiência, há muito tempo solicitada por estes
profissionais. Deve andar abalado com a questão do GES da Sua namorada. Oh Sr.
Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, só agora se
lembrou dos Enfermeiros? Mas sabe Va. Exa., agora é um pouco tarde, não acha?
Tanto cinismo!
Depois, desde o fins-de-semana,
contemplamos um desfilar pelos ecrãs das televisões, principalmente da SIC,
alguns comentadores, a pavonearem-se, em que, por ignorância, distração,
indicações do poder vigente, ou por influência do Dr. Ricardo Costa-Director de
Informação da SIC e irmão do Sr. Primeiro Ministro, disseram barbaridades,
descontextualizadas e mostrando uma verdadeira ignorância sobre a situação dos
ENFERMEIROS PORTUGUESES, suas reivindicações, situações de trabalho, carências dos
serviços do SNS, remunerações e carreira. E foram várias as personagens desenquadradas
com a realidade: Dr. Marques Mendes, Jornalista Manuela Moura Guedes,
Jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares. Valeu a lucidez do Jornalista
Rodrigo Guedes de Carvalho.
Hoje no
parlamento, no debate quinzenal, durante a tarde, era bem visível o desconforto
do Sr. Primeiro-Ministro Dr. António Costa, perante as perguntas acutilantes da
oposição, quer da direita, quer mesmo dos parceiros da sua geringonça, Bloco de
Esquerda e do PCP.
Mas uma
insuspeitável máscara também caiu, e que me causou muita surpresa, foi a do Dr.
Rui Rio, ao pedir para que os Enfermeiros “metam a mão na consciência”!!!!! Óh
Dr. Rui Rio, também já tínhamos percebido a sua intenção de afundar o SNS, mas
agora ficou mais claro, quando diz que o Governo deve recorrer aos privados e
ao sector social, para resolver as questões das cirurgias adiadas. Se me
permite, peço-lhe que se informe adequadamente, não fale de improviso do que
não sabe ou conhece, e repare, isto não são números, são pessoas. Sinceramente
Sr. Dr. Rui Rio, o senhor não é líder da oposição, é mais líder da
decomposição!
Percebemos todos,
o Vosso esforço para tentarem inverter o seguimento das coisas. Desvirtuar e
enganar a Sociedade. Tentar desacreditar os ENFERMEIROS PORTUGUESES, com
mentiras junto da População. Mas nós prosseguimos a nossa reivindicação e a
nossa luta, pela verdade, com frontalidade, com respeito por nós, pelo SNS e
pela População a quem servimos ao longo de todo o ciclo vital, seja no Natal,
Carnaval ou Páscoa. Estamos com os nossos doentes 24 sob 24 horas, em qualquer
circunstância ou estadio de doença, que vos flagele
Hoje e mais uma
vez, com serenidade e chamando as coisas pelos nomes, na TSF, a Srª. Bastonária
da Ordem dos Enfermeiros, Enfª. Ana Rita Cavaco, denunciou e clarificou a
estratégia que directores de serviços, médicos-cirurgiões, Bastonário da Ordem
dos Médicos, poder político e Srª. Ministra da Saúde, estão a pretender fazer. Deixo
aqui o link para o ouvirem.
https://www.facebook.com/groups/329188577146725/?multi_permalinks=2160244777374420&comment_id=2160263550705876¬if_id=1544554268453042¬if_t=feedback_reaction_generic
Com estas
atitudes, falta de diálogo, surdez absoluta do Governo, só levam a que os
ENFERMEIROS PORTUGUESES continuem numa reivindicação objectiva, estruturada e pública.
E por isso, desencadearam-se já os mecanismos com vista a uma “GREVE CIRÚRGICA
2”. A angariação de fundos já começou.
Um obrigado muito
especial aos Colegas ENFERMEIROS dos Blocos Operatórios, pela coragem,
afirmação e luta pela Classe de Enfermagem. Estão estes Colegas a escrever uma
nova página na mui nobre e ilustre história da ENFERMAGEM PORTUGUESA. Obrigado!
JUNTOS SOMOS MAIS
FORTE! Assim o queiramos e saibamos sê-lo.
Humberto
Domingues
Enf. Espec. Saúde
Comunitária
2018.12.11 –
22h30
PEDIDO DE DESCULPAS DA SRA. MINISTRA DA SAÚDE, AOS ENFERMEIROS PORTUGUESES, NÃO CHEGA!
A Srª. Ministra
da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido, apesar de ter formulado um pedido de
desculpas, via telefone, à Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Enfª. Ana
Rita Cavaco, para mim não é suficiente. Não chega! O pedido de desculpas de Vª.
Exª., têm de ser feito pela mesma via, por onde proferiu as “acusações e os
insultos”, portanto, pela Sua própria voz, via rádio TSF ou televisão. Concretamente,
foi numa entrevista à TSF/DN que chamou a todos os ENFERMEIROS PORTUGUESES
“criminosos” e que negociar com os grevistas é “beneficiar o infractor”! Como?
Se a GREVE CIRÚRGICA é legal, cumpre os preceitos legais, segundo até, o
parecer do Conselho Consultivo da PGR e, estão a ser assegurados os cuidados
mínimos, cirurgias urgentes e cirurgias oncológicas.
O gesto que teve
de ligar à Srª. Bastonária da Ordem dos Enfermeiros, não chega! E não chega,
porque a agressividade manifestada contra os ENFERMEIROS, já tem episódios
anteriores. Para além disso, quando proferiu tais acusações e insultos não foi
por telefone, foi na referida entrevista à TSF/DN.
A atitude que
teve de se justificar, pedindo desculpas através de um telefonema, é uma
atitude de um ser menor, sem coragem política para o fazer aos microfones da
TSF e por isso, eticamente condenável.
Para além disso, o
problema com o qual lutamos mantem-se latente. E o que os ENFERMEIROS
PORTUGUESES desejam ver atendidas, são as propostas de uma nova carreira digna,
com 3 categorias, incluindo a de Enfermeiro Especialista, apresentadas pelos
Sindicatos que apoiam a GREVE CIRÚRGICA. É isso que está em cima da mesa.
Só nestes termos
estarão sanados os conflitos e a agressão que a Srª. Ministra da Saúde
protagonizou e dirigiu aos ENFERMEIROS PORTUGUESES.
Acrescento que,
mesmo assim, está Vossa Excelência, Sra. Ministra, ferida pela incompetência
política que demonstrou ter e que inclusivamente, foi já acusada pelo seu
camarada de partido e Presidente da Câmara de VN de Gaia, Eduardo Vitor
Rodrigues, em declarações públicas, onde disse que a Sra. Ministra devia ter
dado “uma prova de vida mais acentuada do que deu” e que teve uma atitude de
“desprendimento com arrogância” no conflito com os ENFERMEIROS
Humberto
Domingues
Enfº. Espec.
Saúde Comunitária
2018.12.18 – 16h00
MINISTRA DA SAÚDE DESNORTEADA COM A GREVE CIRÚRGICA, INSULTA ENFERMEIROS PORTUGUESES
MINISTRA DA SAÚDE
DESNORTEADA COM A GREVE CIRÚRGICA, INSULTA ENFERMEIROS PORTUGUESES
Ouvi com atenção
as declarações da Srª. Ministra da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido, numa
entrevista à TSF e DN, onde apelidou de “criminoso e beneficiar o infractor”,
caso negociasse com os Sindicatos que decretaram e apoiam a GREVE CIRÚRGICA dos
ENFERMEIROS PORTUGUESES de Bloco Operatório.
Estas declarações
são a demonstração do desnorte, da impreparação e da incompetência que a Srª.
Profª. Doutora Marta Temido tem para Ministra da Pasta da Saúde.
Estas declarações
são um desrespeito completo pelos ENFERMEIROS PORTUGUESES. Assim, a actual
Ministra da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido, não tem mais condições para
negociar com os ENFERMEIROS, nem tão pouco para continuar na pasta.
Como ENFERMEIRO e
como cidadão honrado, não lhe admito, nem à Ministra da Saúde, nem a Srª.
Profª. Doutora Marta Temido, esse tipo de epitáfios, juízo de valor insultuoso,
ofensivo e difamatório. Para além de tudo, confere este tipo de declarações e
insinuações, o consagrado no Código Penal Português, ou seja, é crime!
Assim, apelo:
·
À
Ordem dos Enfermeiros, através da Srª. Bastonária, Enfª. Ana Rita Cavaco, uma
posição firme e de repúdio veemente, por mais este insulto da Srª. Ministra da
Saúde, Profª. Doutora Marta Temido, aos ENFERMEIROS PORTUGUESES, e desencadear
uma queixa-crime contra esta cidadã;
·
A
Todos os Sindicatos, ASPE, Enfª. Lúcia Leite E SINDEPOR, Enf. Carlos Ramalho,
por serem os Sindicatos que apoiam a GREVE CIRÚRGICA, mas também o SE, Enf.
José Azevedo e o SEP, Enf. José Carlos Martins, uma posição firme, e queixa-crime
contra a Ministra da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido, pelas declarações
proferidas;
·
A
todos os Movimentos e Associações de ENFERMEIROS, uma posição veemente de
repúdio por estas declarações da Srª. Ministra da Saúde;
·
Ao
Senhor Primeiro Ministro um pedido de demissão desta governante, porque
efectivamente, não tem já condições para permanecer no cargo e levar a bom
porto, qualquer tipo de negociações, porque insultou os ENFERMEIROS PORTUGUESES
e quebrou um princípio de confiança, lealdade e boa-fé, tendo o feito através
de juízo de valor, insulto e de insinuações;
·
Ao
Senhor Presidente da República que tome conhecimento de mais este
incidente/acidente com mais um Ministro deste Governo da Geringonça, porque são
mais que repetidos.
Já não bastava o
momento de luto e de tristeza, pela morte de uma Equipa do INEM (Enfermeira e
Médico) e dois pilotos tripulantes do Helicóptero do INEM, para vir agora esta
Senhora insultar os ENFERMEIROS PORTUGUESES!
Volto a dizer-lhe
Srª. Ministra da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido, não lhe admito de forma
nenhuma que me insulte a mim e à minha Classe Profissional, porque todos os
dias me levanto cedo e permaneço até para além do meu horário, tal como tantos
outros Colegas, para com honra, dignidade e responsabilidade exercer a minha
profissão de ENFERMEIRO, que abraço com honra e prazer. Há limites e linhas
vermelhas que não se podem pisar, muito menos ultrapassar, e a Srª. Ministra da
Saúde, ultrapassou tudo e todos. Por isso só lhe resta pedir a demissão porque
não tem mais condições para permanecer no lugar. Não há segunda oportunidade.
Humberto Domingues
Enfº. Espec.
Saúde Comunitária
2018.12.16 –
18h00
DESNORTE DE POLÍTICOS PERANTE A GREVE CIRÚRGICA DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES
DESNORTE DE POLÍTICOS PERANTE
GREVE CIRÚRGICA DOS ENFERMEIROS PORTUGUESES
As televisões de
Portugal têm servido de passerelle para os políticos deixarem a sua verborreia,
envolvida em muita ignorância e numa tentativa manipuladora, num esforço
inglório de virar a Sociedade contra os ENFERMEIROS, tentando justificar as
suas posições narcisistas, irresponsáveis e desfocadas da realidade, de um
problema muito mais profundo que a GREVE CIRÚRGICA desencadeada pelos
ENFERMEIROS PORTUGUESES, em cinco blocos operatórios de outros tantos centros
hospitalares do País.
Os políticos
andam perdidos, desnorteados, a dizer asneira atrás de asneira, o que é preocupante,
porque demonstram a sua total ignorância sobre o que é a ENFERMAGEM, OS
ENFERMEIROS, O SISTEMA DE SAÚDE (SS) E O SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE (SNS), uma
disciplina geral que tem muito de gestão e de economia da saúde, e que eles não
dominam, nem um pouco. O Governo Socialista e da Geringonça colocaram a sua
influência e máquina a trabalhar com inúmeros “actores”, emissários e
estafetas, desde deputados nacionais a eurodeputados, veja-se a Drª. Ana Gomes
completamente perdida e a meter os pés pelas mãos, ao emitir opinião. E o Dr.
Manuel Pizarro, desavergonhado e cínico, persiste na senda de destruição da ENFERMAGEM,
continuando-se a ouvir os maiores dislates pela boca de tal criatura.
Estes políticos parecem
letrados, na rádio, na televisão, em artigos de opinião, com jornalistas e
comentadores a acompanharem neste desfile de ignorância, imprecisão e má-fé,
não possibilitando o contraditório, de ouvir no mesmo momento os ENFERMEIROS,
os Dirigentes Sindicais que apoiam a Greve (ASPE E SINDEPOR) ou os Membros da
Ordem dos Enfermeiros.
A Srª. Ministra
da Saúde, Profª. Doutora Marta Temido acompanha este desnorte, numa linguagem
incendiária, insultuosa e provocadora, mas que face à dimensão da sua
“agressividade” e insultuosa verborreia, teve de recuar e pedir desculpa aos
ENFERMEIROS PORTUGUESES, porque a reacção foi tanta, de tal forma e de tantos sectores,
que não teve outro remédio. Pediu-se e mantem-se o pedido de demissão desta
governante.
O certo é que,
com este desnorte, esta onda de informação velhaca, comprada e desfocada da
verdade, tentando manipular a opinião pública, tem-se demonstrado que esta
GREVE CIRÚRGICA, está no bom caminho. Está a conseguir os objectivos e colocou o
Ministério da Saúde, o Governo e os políticos afundados num mar de dúvidas,
ignorância e falácias. E aqui não há escolha entre direita ou esquerda, PSD ou
BE, PS ou PCP. Todos amolgados pela realidade da GREVE, que agora só lhes
ocorre questionar a proveniência do fundo conseguido! E esta, hein?
A razão desta
GREVE CIRÚRGICA dos ENFERMEIROS é um, entre os vários problemas que hoje assola
o Serviço Nacional de Saúde (SNS), causado pelos diversos governos e políticos,
da direita à esquerda, nos sucessivos momentos em que estiveram no poder e
governaram o país, desinvestindo neste serviço, criando cativações,
desvalorizando os Recursos Humanos, de entre outras classes profissionais de
altíssima qualidade, competência e formação, os ENFERMEIROS PORTUGUESES.
Esta GREVE
CIRÚRGICA, pela sua forma e magnitude, está a atingir os beneficiários de
chorudos prémios de produção (tipo linha de montagem de fábrica), que não vão
ser alcançados no final do ano, e por isso, criam e motivam raiva, fantasias,
falsas verdades, “fake news”, para perverter o sentido da GREVE.
De salientar que
apesar da GREVE estar a decorrer deste 22 de Novembro às cirurgias programadas,
as cirurgias oncológicas, cirurgias de urgência e serviços mínimos, estão a ser
assegurados, conforme acordado com o tribunal arbitral. Daí as manipulações,
inverdades e um sem número de insultos que têm sido direccionados aos
ENFERMEIROS PORTUGUESES, porque os políticos não estão a conseguir parar esta
força que está em crescendo. O poder político e alguns “lobbies” montaram uma
campanha, que está em andamento, de descrédito, suspeição, intriga, ilegalidade
em desfavor dos ENFERMEIROS PORTUGUESES.
Por fim, façamos
uma reflexão:
·
Todos questionam a GREVE CIRÚRGICA DOS
ENFERMEIROS PORTUGUESES.
·
Questionam o financiamento, o tempo, a forma,
sem fundamento, é claro. Até o insuspeitável PCP, pela voz do “camarada
Jerônimo” questiona e, o seu braço armado para a Enfermagem, o SEP, nem
aparece;
Mas:
·
Ninguém questiona o que levou os ENFERMEIROS
PORTUGUESES a este ponto de rotura;
·
Ninguém questiona a degradação do SNS,
materiais obsoletos e instalações em péssimo estado de conservação;
·
Ninguém questiona os permanentes adiamentos de
cirurgias por material avariado e/ou falta de manutenção, falta de camas, falta
de vagas em cuidados intensivos ou intermédios;
·
Ninguém questiona, neste momento, os tempos de
bloco operatório, não aproveitados, nomeadamente nos turnos da tarde. Porque
será?
·
Ninguém questiona as listas de espera, com anos
de atraso, não só para cirurgias, mas também para primeiras consultas, das
diferentes especialidades;
·
Curioso, nem os doentes, cidadãos e Famílias
questionam a falta de tempo e falta de ENFERMEIROS para os cuidar, os ouvir e
escutar, quer nos internamentos, quer no domicilio;
Não questionar a falta de ENFERMEIROS e a degradação do SNS, de
hospitais e Centros de Saúde, há razão para exigir melhor cuidados de saúde,
mais domicílios e mais reabilitação dos doentes? Julgo, sinceramente, que não!
Os ENFERMEIROS são os únicos profissionais que acompanham todo o
ciclo vital do Homem, e que em caso de doença, estão todos os dias 24 sob 24
horas, 365 dias por ano, junto dos nossos cidadãos doentes. Disso não há a
menor dúvida e pode ser constatado, mesmo em períodos de greve.
JUNTOS SOMOS MAIS
FORTES! Assim o queiramos e saibamos sê-lo.
Humberto
Domingues
Enf. Espec. Saúde
Comunitária
2018.12.17 – 22h00
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