A DEMAGOGIA, O POPULISMO E A
MANIPULAÇÃO,
DISCIPLINAS MAJOR DESTE GOVERNO
Ao fim desta
legislatura, os seguidores, servidores, colaboradores e demais simpatizantes,
tiraram com certeza uma licenciatura, daquelas tiradas ao domingo, onde as
disciplinas major de tronco comum, foram a demagogia, o populismo e a
manipulação, onde o “Director de curso” foi o Dr. António Costa e o “Reitor
desta Universidade” foi o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa.
Num País onde
temos um Primeiro-Ministro não eleito pelo Povo, uma oposição que se eclipsou
porque perdeu o azimute da intervenção e oportunidade política, onde os
partidos da esquerda e as centrais sindicais se colocam ao lado do patronato,
contra os sindicatos fora da sua esfera e dos trabalhadores que não estão ao
serviço das suas directivas, só podemos dizer e concluir que as alterações
climáticas, provocam mesmo alterações. Aconteceu que a metamorfose do direito à
greve aconteceu, pelas mãos da esquerda! Quem diria?
Sua Excelência o
Presidente da República, aos costumes disse nada. Factos são factos: Perante o
flagelo dos fogos florestais, com maior magnitude em 2017, por haver mortes em
número de mais de cem pessoas, de Pedrogão Grande, a falência da Protecção
Civil e do Estado, na defesa dos Cidadãos. Os serviços de vários hospitais em
rotura, sem roupa e sem camas para acomodarem os doentes. Listas de espera,
para cirurgias, manipuladas. Várias greves e manifestações de Enfermeiros, de
dimensões nunca vistas. Greve dos Médicos e dos Técnicos Superiores de
Diagnóstico e Terapêutica. Desvios de dinheiros públicos, corrupção em diversos
Institutos públicos e Instituições subsidiadas com o dinheiro de vários
Ministérios e Segurança Social. Subsídios e financiamentos “raríssimos” e de
difícil compreensão. Greve dos estivadores. Roubo de armas e material militar
de Tancos. E uma “sindicância”, nunca vista, a uma Ordem Profissional-Ordem dos
Enfermeiros. Sua Excelência continuou a dizer, nada!
Por fim, os
motoristas de matérias perigosas e não só, vieram mostrar todas as fragilidades
do nosso País, enquanto Nação. Esta greve veio mostrar, entre outras coisas, a
perversão em que assentam alguns valores de instituições, como a Militar e as
das Forças de Segurança, em que a falta de respeito pelos seus estatutos,
possibilitou ao poder político, coloca-los como motoristas de transporte, por
muito dignas e importantes que sejam estas profissões, e são-no sem sombra de
dúvida! Mas as chefias e a hierarquia Militar, amanuenses do poder político, é
que não estiveram à altura de preservar as suas Instituições, a esta encenação
e boneco político. A meu ver, falhou o Ministro da Defesa, falharam as Chefias
Militares a nível do Estado-Maior e falhou o Chefe-Supremo das Forças Armadas,
que é o Presidente da República.
O Governo
serviu-se da Comunicação Social e esta deixou-se usar, para passerelle das suas
manipulações, do seu circo, fazendo de cada intervenção dos seus Ministros, em
simultâneo, mas em canais de televisão, diferentes, um acto teatral, de que
vinha aí o “fim-do-mundo”. Mas eles, Ministros trabalhadores de um Governo
responsável, eram capazes de evitar, por agora, este “fim-do-mundo”!
Com todo este
teatro e manipulação da informação, deixou de se falar dos incêndios, das
maternidades encerradas, dos falhanços nas negociações para lugares na Europa.
E os Portugueses continuam a abastecer os seus veículos, pagando até mais caro
o combustível, mas não faz mal, porque entretanto o campeonato de futebol até
já começou…
Humberto
Domingues
Enf. Espec. Saúde
Comunitária
2019.08.18 – 10h00
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