quarta-feira, 27 de novembro de 2024

POEMA AO ENFERMEIRO

POEMA AO ENFERMEIRO

Fonte: Cortesia e amabilidade Ordem dos Enfermeiros

Em qualquer Unidade de Saúde vemos sempre um profissional que não escapa ao olhar mais distraído e desatento:

O Enfermeiro

Ele atende o telefone;
Ele advoga os utentes/doentes;
Ele escuta e aconselha;
Ele atende, Ele consulta e prescreve;
Estes Somos Nós – Enfermeiros!

Ele avalia sinais vitais;
Ele prepara e administra injecções, vacinas e medicação;
Ele vigia os efeitos da medicação administrada;
Estes Somos Nós – Enfermeiros!

Ele faz turnos;
Ele faz consultas e prescrições de Enfermagem;
Ele colabora com outros profissionais e nas Equipas multidisciplinares;
Estes Somos Nós – Enfermeiros!

Ele percorre permanentemente as enfermarias;
Ele atende e informa os Familiares dos doentes;
Ele está presente sempre: de manhã, à tarde e à noite;
Ele está na sala de pensos ou à cabeceira dos doentes;
Ele está no bloco operatório, na sala de partos ou na reanimação;
Ele tripula a VMER ou a ambulância;
Ele vai de helicóptero ou de avião acompanhar ou salvar vidas;
Ele voluntaria-se e está presente nas catástrofes;
Estes Somos Nós – Enfermeiros!

Ele está nos cuidados paliativos e na Comunidade;
Ele está e participa nas inúmeras Comissões Institucionais, formais e informais;
Ele está nas parcerias institucionais e na saúde escolar;
Ele está nas redes sociais e de solidariedade;
Ele lidera equipas de voluntários e de dádivas e intervenção na Comunidade;
Estes Somos Nós – Enfermeiros!

Ele está no cuidar, no escutar e no ajudar a tratar;
Ele previne, cuida e acompanha todo o ciclo vital;
Ele investiga, escreve, ensina e publica;
Ele participa em congressos, jornadas e nos diversos fóruns;
Por isto tudo, Nós estamos, somos e queremos continuar a ser
“Enfermeiros”
Estes Somos Nós – Enfermeiros!

Humberto Domingues 2017.09.12®
Enf. Espec. Saúde Comunitária

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

MOMENTOS - III CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS

III CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS
ORDEM DOS ENFERMEIROS
FÁTIMA, 21 A 23 DE NOVEMBRO 2024
MOMENTOS

























Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2024.11.23

III CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS - MOMENTO DE FÉ E ORAÇÃO

III CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS
ORDEM DOS ENFERMEIROS
FÁTIMA, 21 A 23 DE NOVEMBRO 2024
MOMENTO DE FÉ E ORAÇÃO


Estive, vivi e participei intensamente na III Convenção Internacional dos Enfermeiros, promovida pela Ordem dos Enfermeiros, que decorreu em Fátima, de 21 a 23 de Novembro.


Nesta participação e presença em Fátima, não foi só, no evento científico de muita qualidade. Fui e estive também no Santuário de Fátima, na recitação do terço, onde fiz as minhas orações e pedido de protecção à Sra. de Fátima, para mim, para a minha Família e para os meu Amigos.

A minha Fé e convicção diz-me que fui ouvido, nas minhas orações e pedidos.

Bom domingo a Todos.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2024.11.24

III CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS - MENÇÃO HONROSA

III CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS
ORDEM DOS ENFERMEIROS
FÁTIMA, 21 A 23 DE NOVEMBRO 2024
MENÇÃO HONROSA


Momentos vividos na III Convenção Internacional dos Enfermeiros, da Ordem dos Enfermeiros, a decorrer em Fátima.



Tive a honra de merecer a confiança da Sr. Directora, Professora e Enfa. Bandeira Correia e do Sr. Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Enf. Luís Filipe Barreira, para receber a Menção Honrosa, na Cerimónia Valor e Excelência, representando a Sra. Enfa. Bandeira Correia (que não pode estar presente), com que a Ordem dos Enfermeiros, a reconheceu, homenageou e agraciou. Mereceu e ouviu-se a ovação de uma sala inteira, que lhe dedicou uma larga salva de palmas.

Um momento de que me orgulho muito e, com certeza orgulhará Viana do Castelo, o Ensino e a Enfermagem, pela pessoa que foi homenageada.


Um imenso obrigado ao Sr. Bastonário Luís Filipe Barreira e à Ordem dos Enfermeiros.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2024.11.23

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

ECO-SAÚDE, UM CAMINHO PARA OS NOSSOS DIAS?

ECO-SAÚDE, UM CAMINHO PARA OS NOSSOS DIAS?

Fonte: Gentileza e generosidade de ECOSAÚDE PORTUGAL

Hoje, valorizamos muito a nossa Saúde e os recursos que temos disponíveis ou a falta deles, quando episódios de doença ou epidemia/pandemia acontecem.


É certo também que ao longo dos tempos, conceitos, respostas, financiamentos e políticas se foram alterando, nem sempre para melhor, na imediata resposta às necessidades dos Cidadãos e Comunidades, mas essencialmente, estas alterações sentiram-se na parte economicista contrapondo-se com o custo/benefício das respostas em/à Saúde, muito mais curativa e de reinserção e muito menos Preventiva e Pedagógica.


Face a novas realidades de vivência quotidiana, mobilidade geográfica, sistemas de saúde diferentes nas suas abordagens holísticas, como na modernidade, investigação científica, importância e investimento que os diferentes Estados lhe dão, será que é oportuno falar numa dimensão de Eco-Saúde? E que desafios daqui resultam ou podem colocar a Eco-Saúde à Saúde em geral e Saúde Comunitária, em particular? E como utilizar a Inteligência Artificial (IA) como charneira entre a Saúde Comunitária e a Eco-Saúde?



Parece-nos que a IA vai ser muito importante, crucial até, na avaliação, construção de algoritmos e propostas de trabalho, no tratamento de um enormíssimo volume de dados, indicadores e resultados de Saúde e Ambientais. Depois, numa leitura atenta dos resultados e indicadores, poderá acontecer uma rápida e precoce identificação de vulnerabilidades e de riscos a vários níveis, permitindo à Saúde Pública, à Política e aos decisores Políticos, a avaliação e monitorização de possíveis impactos na Saúde das Populações e no meio Ambiente, possibilitando programas de saúde e opções políticas adaptadas às reais condições das Comunidades, das Populações e necessidades locais.


Na dimensão Saúde Comunitária e Eco-Saúde, este vector, vai ter uma importância vital no futuro, se daí resultar a preocupação e a construção de ambientes saudáveis e sustentáveis, com espaço obrigatório e firme na promoção de uma Saúde Pública, onde as Pessoas e Ambiente contem, efectivamente, no desenvolvimento de uma Saúde preventiva.

Para além da Saúde Comunitária e seus Profissionais, serão parceiros indispensáveis, as Autarquias Locais, sejam elas de dimensão municipal ou de freguesia e subindo até na dimensão para as Comunidades Intermunicipais, participando no diagnóstico de necessidades, no planeamento de intervenções e acções e na definição de prioridades definidas, para uma intervenção conjunta, sustentada em estratégias e políticas públicas de prevenção e preservação de um ambiente saudável, de desenvolvimento e de respostas efectivas às expectativas e necessidades das Populações. Isto porque há claramente uma interdependência entre a Saúde Humana e a qualidade ambiental (espaço social).

Esta visão e sensibilidade para os factores ambientais como influenciadores da dimensão social e econômica, terão consequências na sustentação e promoção da melhoria da qualidade de vida. Porque nunca poderemos esquecer que qualidade de produtos e hábitos alimentares, sedentarismo e meio ambiente poluído, têm uma relação directa, disso estamos convencidos, nas doenças oncológicas, doenças infeciosas, cárdio e cerebrovasculares e do foro respiratório. A Saúde Mental será com certeza a primeira e a mais afectada.

Recorrendo a uma disciplina, para muitos ignorada ou até inexistente – Geografia da Saúde – percebemos que a “interdependência entre indivíduos, organizações, grupos populacionais e os conflitos decorrentes da sua interacção com o ambiente”, são uma realidade, onde as Sociedades têm mais iliteracia em Saúde e, os valores da Saúde e do Ambiente também são baixos e diferentes, ou muitas vezes insignificantes.

Na nossa opinião e olhando para a Eco-Saúde, num pensamento sistémico, esta envolve-se no: Ser Homem, Na Natureza e na Saúde (Pública/Comunitária), que converge para o Homem, o Animal, e o Ambiente, confluindo-se e confrontando-se com o Social, a Ecologia e a Economia.

Toda esta vasta matéria não se esgota num mero artigo de opinião. A reflexão tem que ser mais ampla e profunda. A eficiência e a integração, na imensa amplitude que estes termos acomodam, no sentido de melhorar a qualidade de vida das Comunidades, criará pontos de agregação entre a Eco-Saúde, a Saúde Comunitária e a IA, criando e promovendo soluções que possam ser mais eficazes e sustentáveis na fruição e na promoção de bem-estar colectivo, na previsão e antecipação de crises na Saúde e catástrofes ambientais.

Porque todos queremos e desejamos Comunidades mais resilientes, com melhor qualidade de vida e consequentemente, menor risco de doenças, pensemos a Saúde, também, num Ecossistema com o apoio da Inteligência Artificial.

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2024.11.18

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

POBREZA ENVERGONHADA

POBREZA ENVERGONHADA


Não é fácil escrever, nem fazer uma reflexão sobre este tema, sem que coloquemos a questão: E se fosse eu? E se fosse comigo?


Segundo a Srª. Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em 2023, o número de pessoas sem-abrigo em Portugal aumentou 23%. São já mais de 13 mil pessoas!

No início do 1º. Mandato do Sr. Presidente da República, foi assunto muito presente na agenda política, quando protagonizou vários “bonecos” políticos para as televisões e Sociedade, a visita aos “sem-abrigo” e a distribuição de refeições, durante a noite, ajudando brigadas de solidariedade, que o fazem todos os dias e não pontualmente.

Todos nós vimos e ouvimos histórias dramáticas, histórias de vida mal sucedidas, desencontros com a sorte e encontro com o azar. Mas estes casos não acontecem só em Lisboa, Porto, ou nas grandes cidades. Também constatamos muitas destas vivências em pequenas cidades e vilas, em Portugal, na Europa, assim como no mundo. Num olhar mais atento vemos “camas” montadas com caixas de cartão desfeitas, que servem de estrado e de colchão, para pernoitarem, noites a fio, no Verão ou no Inverno, no hall de prédios, no hall de multibancos das agências bancárias, seguradoras ou até nos bancos de jardim e vãos de escadas. Já não são só adultos de meia-idade, são também idosos e jovens, que se veem obrigados a este “estilo de vida” e “lançados” na rua, por opção própria, ou porque a vida não lhes sorriu!


Numa outra dimensão, de pobreza envergonhada, chegam-nos relatos de muitas crianças, em que a refeição completa que tomam, é a que é servida na Escola. Os lanches são os dados pelas Escolas ou muitas vezes partilhados por coleguinhas, ou a acção social escolar que está atenta e colmata estas carências.

Na nossa actividade profissional entramos em muitos domicílios para prestar cuidados de saúde, essencialmente tratamento de feridas e reabilitação, a muitos idosos. Como se diz da gíria popular, “as telhas encobrem muita pobreza”. E é certo! Constatamos muitas e muitas vezes que as casas estão frias, húmidas, com cheiro a “mofo”, paredes escuras cheias de humidade, cobertores antigos, pesadíssimos…

“Transportados” para a nossa experiência e vivência hospitalar, somos confrontados muitas e muitas vezes, com cenários de muita pobreza efectiva. Ao ponto dos Colegas dos Serviços de Urgência, dos internamentos de Medicina, Pediatria ou Saúde Mental, pedirem-nos roupa que não usemos, ou dos nossos filhos, para poder doar e vestir as pessoas internadas, ou quando têm alta, saírem com roupa lavada ou com mais uma muda de roupa.

Esta realidade para a qual, particularmente, nós Enfermeiros estamos mais despertos, verificamos e tentamos amenizar, nunca abrem telejornais, não são falados nas televisões, não aprecem nas revistas, nem nos media, nem os Políticos imaginam ou sabem que existe!

As cantinas sociais, as “vicentinas” e outros projectos de solidariedade social, fazem, sem dúvida um trabalho importante e que colmatam ou diminuem muitas carências. O banco alimentar, faz um trabalho essencial, com muitos voluntários e dádivas de milhares de anónimos, operando uma outra das vertentes de apoio no quotidiano de luta contra a fome e pobreza. Mas há ainda, muita e muita pobreza envergonhada e encoberta. E não é só a comida que falta na mesa. É também o vestuário, o calçado, o conforto no lar, a água quente para o banho.

Precisamos de estar mais despertos, sermos mais solidários, perceber que dimensões de pobreza “cabem e são expressas” em olhares tristes, em dias de trabalho sem rendimento, em inúmeras queixas de saúde, onde os resultados analíticos ou de imagem não traduzam a pobreza que muitos concidadãos transportam, todos os dias, por entre o sombrio nascer do Sol e o amargo ocaso, onde a noite não oferece um sono repousante e reparador. E desperdiça-se tanta comida e destrói-se tanta roupa sobrante!

Será que precisamos de aprender a ser mais solidários e a perceber as diferentes dimensões e “modalidades” que a pobreza tem, no mais simples e humilde dos dias?

Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2024.11.06

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

INAUGURAÇÃO UNIDADE SAÚDE DA MEADELA 2024.11.04

INAUGURAÇÃO UNIDADE SAÚDE DA MEADELA
2024.11.04


Hoje em cerimónia, que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Arqt. Luís Nobre e com o Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto-Minho, Dr. Porfírio Oliveira, e muitas outras individualidades, foi inaugurada a Unidade de Saúde da Meadela, onde já funcionam a Unidade de Cuidados na Comunidade de Viana do Castelo (UCCVC) e a Unidade de Saúde Familiar (USF) Tiago de Almeida.


Eu estive presente como Enfermeiro da UCC, mas essencialmente, em representação do Presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros. Representação esta que me orgulhou bastante, pela dignidade e presença que estes momentos protocolares devem ter.


Para além da visita e discursos protocolares, seguiu-se um pequeno lanche, oferecido pela Câmara Municipal.


Humberto Domingues
Enf. Espec. Saúde Comunitária
2024.11.04

O POTENCIAL DAS UCC IGNORADO PELO PODER POLÍTICO

O POTENCIAL DAS UCC IGNORADO PELO PODER POLÍTICO Cortesia e Generosidade: Associação de Unidades de Cuidados na Comunidade A Associação das ...